#eu meio que precisava viver isso pelo menos uma vez com cada um deles
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Imagina a reação dos guris vendo a namoradinha deles ESCONDENDO as meras marcas de amor que eles encheram o corpo dela…. suicido
naauurr dont kill urself ur so sexyy! sua mente muito brilhante, missizinha 🥵🥴🤝 e eu gosto deveras desse cenário
enzo e esteban iam brincar um pouquinho com seu psicológico. primeiro ficariam te observando enquanto você se arruma, e eles tem o costume de acordar um tico mais cedo pr fazer o café de vocês e naquele dia tbm aproveitaram pra ficar apreciando os chupões que deixaram na última noite - um ou outro é remanescente de outros dias ainda rsrs -, ent eles obviamente sabem o pq dos seus murmúrios e a demora incomum no banheiro do quarto. e ai vão se aproximar da porta, encostando a cabeça ali e suspirando "vai esconder as marquinhas de amor, nena? que isso? não me ama mais?", "vida...", e você vira com os olhos assim 😢 - é ai que eles se tocam que vc tá tão triste de esconder quanto eles (que estavam fingindo) e vão rir baixinho te abraçando por trás com o coração na mão - "eu juro que não queria ter reunião hoje!!😔" você solta contra o braço forte que tá te envolvendo os ombros, "sshhh, assim que você voltar pra casa a gente reforça essas e faz outras, hm? que tal?". e a partir desse dia, o enzo, por exemplo, passaria a tirar várias fotinhos no pós-foda, mostrando como você fica gostosa com todos aqueles prints da boca e dos dedos dele pelo seu corpo - guarda tudo numa pastinha zipada do notebook quando descarrega a câmera.
já o simón e o matías cascam o bico, de verdade mesmo, vão se deliciar com a cara de brava que você fica quando o corretivo mais forte que você tem é INCAPAZ de tampar a quantidade absurda de chupões e mordidas espalhados pelo seu colo dos seios. "viu! isso que dá ficar burrinha de pica, se tivesse me avisado que tinha entrevista hoje eu não teria feito tantas", "ai até parece né, ai que você teria feito, seu viadinho", "isso é preconceito, bolsonara!", - e no segundo seguinte teriam que desviar do lapís de olho que você joga na direção deles que continuam largados pelados na cama ainda. por fim, acabam te ajudando a procurar alguma blusa de gola alta no armário e que esconda o bastante. e mais tarde quando você chegasse com a notícia que o emprego é seu eles vão falar "😔 parabéns, amor", e você já prontinha pra dar um supapo neles "nossa que animação bosta é essa?", "é que agora eu nunca mais vou poder chupar seus peitos do jeito que eles merecem ser chupados", e vc se solidariza - não deveria, mas é outra safada -, "é só comprar blusa social, mô" e se olham assim 🥺 ↔️ 🥺 (engoal aquele meme clown to clown conversation, muito bobos)
o felipe e o fran são sacaninhas e capetinhas sobre isso, você tá lá escondendo as marcas no pescoço, passando a esponjinha de corretivo e base, e pede pra eles irem te ajudar com as que estão na suas costas - porque eles te colocaram de quatro na última noite e enquanto metiam descontavam >toda< a tensão dos seus apertos nas suas costinhas macias e convidativas. e eles aparecem lá sem entender "você quer esconder só porque vamos almoçar nos meus pais hoje?", "lógico, imagina que desconfortável pra eles verem, amorzinho...", e é quando a carinha deles passa disso 🤨 pra isso 😈. "tá bom então...", vai chegando e pega a esponja que você entregou, com todo cuidado dando umas batidinhas que mal estão pegando na sua pele, e até se curvam pra poder "enxergar" melhor... quando de repente a boquinha deles tá na sua cintura, chupando forte a carne e fazendo mais uma pra coleção enquanto você reclama toda afetada - as mãos indo direto pra pia de mármore, apertando até ficarem esbranquiçadas - porque vc continua sensível. "gordis, eu não resisto...", e então mais outra, dessa vez perto da lombar, antes de lamber de volta até chegar na sua orelhinha. vão acabar fodendo bem rapidinho antes de irem pro almoço (e ao contrário do que vc pensou, a mãe deles só daria um puxãozinho de orelha neles, sem falar nada - pq eles já saberiam doq se trata!!)
#.。.:*✧#eu meio que precisava viver isso pelo menos uma vez com cada um deles#eh urgente#geniousbh thoughts#lsdln headcanons#lsdln smut
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Kate Amane: This Is Me Trying
Vai ficar tudo bem.
Eles diziam isso para ela o tempo todo, depois de cada tragédia. E nunca realmente ficava. Sempre havia uma nova leva de dores, uma nova leva de pesadelos. Tinha saído da enfermaria, depois de trocar a última bandagem de sua queimadura, naquela manhã quando chegou o correio, uma coruja com o selo de Beauxbatons em uma carta esperando por ela. Um arrepio súbito desceu por suas costas quando avistou o papel pardo, informando que a submissão dela para Beauxbatons iria expirar e que eles adorariam tê-la em seu corpo acadêmico pelo próximo semestre. Parecia ter sido uma vida atrás. Vários "vai ficar tudo bem" atrás. Ponderou bastante sobre como responder àquilo, até entender que ela ainda queria viver experiências… Só estava com medo do que teria que enfrentar para ficar bem, depois de ir.
— Normalmente se leva mais do que um ano pra se especializar em algo e, honestamente, eu sei que faria muito bem aprimorando minha capacidade de realizar feitiços, independente de ter conseguido uma vaga de emprego aqui — explicava a Akira, distraidamente brincando com os dedos dele entrelaçados aos dela, não conseguindo encará-lo enquanto dizia aquilo, porque sentia todas as questões que atravessariam o seu rosto. — Ao mesmo tempo, não quero partir em definitivo. Então, acho que tenho uma ideia de como estar em dois lugares ao mesmo tempo, mas não conseguiria sozinha. — Mordeu o lábio inferior, antes de erguer a vista para ele, reticente. — Você me ajudaria a montar um armário sumidouro para atravessar até a França em todo fim de semana?
Aquele era um projeto ambicioso, que levaria meses para ficar pronto, até porque eram dois armários, iguais, que funcionavam como um túnel entre si. Tinham tempo, desde que não se perdessem naquela construção. Enviou a carta para a escola em Cannes, informando que iria para trabalhar meio período lá no próximo ano letivo, mesmo sem ter certeza se daria certo. Então começou a todo dia ajudar no que ela conseguia naquele armário.
Eram muitas horas de silêncio e concentração que ficavam mais leves por, bem, ser Akira a outra pessoa na mesma sala, medindo espaços e pronunciando encantamentos. Havia conforto em estarem ali, juntos, o que era raro para Amane. Fazia tanto tempo que não se sentia confortável e à vontade. Tinha a ver com a confiança que ele despertava nela, na forma como ele dizia que ela podia fazer coisas acontecerem, que acreditava nela mesmo quando ela mesma não acreditava.
— Um tempo atrás eu não iria achar que conseguiria nem mesmo fazer o molde de algo assim — comentou, como se não fosse nada, deslizando a própria varinha por dobradiças de um lado e então fazendo o mesmo do outro. — Mas foi uma das coisas que mudaram em mim, de uns tempos pra cá. Perdi o medo de pelo menos tentar antes de saber se irei falhar.
Apoiou as mãos na bancada, antes de girar o corpo e ficar de frente para Kobayashi. Não podia fugir daquilo para sempre, e ela sabia. Estava ali, à espreita, no fundo de sua mente, arriscando sair a qualquer momento, fosse porque tinha achado que precisava se sacrificar de última hora ou porque foi tirada do seu sono por um pesadelo. Seu olhar encontrou com ele e ela viu… conforto. Paciência. E então soltou o ar. E tudo de uma vez.
— Eu tentei uma vaga nas escolas mais longe possível de Ilvermorny porque eu não consigo pensar em pisar naquele lugar de novo. Porque eu tenho pesadelos até hoje com tudo o que aconteceu ali no meu último ano — fez uma pequena pausa antes de continuar: — Meus amigos e eu encontramos um corpo dentro da floresta da escola. E quando tentamos fazer algo sobre o assunto… Tinha esse garoto, e ele era do mesmo ano que eu. Então, basicamente nós crescemos juntos, frequentamos as mesmas aulas, fizemos os mesmos testes. Não éramos amigos, ou próximos, mas nós nos conhecíamos a vida escolar inteira. Um Cavalo-do-Lago nos atacou quando nos aproximamos do corpo, e enquanto eu me preocupei em me proteger e colocar Byul e Kuan atrás de mim, ele… Ele tentou dominar aquela coisa. E todos nós assistimos o momento em que ele foi estraçalhado. Sem poder fazer nada. Sem ter uma mísera reação decente. — Kate não tinha percebido o momento quando suas mãos ficaram dormentes, ou quando seus olhos se encheram de lágrimas. Tudo o que ela percebia era que sua mente agora estava em outro lugar, em outra época. — Eu era monitora-chefe. Eu tinha realizado um escudo perfeito. Toda a responsabilidade estava nas minhas mãos. Mas eu me apavorei quando vi aquela coisa saindo do lago. Porque eu sou uma tola que cresceu com medo de águas profundas porque, bem, foi num lugar assim que meu próprio pai morreu, estraçalhado, exatamente como David. Meus medos infantis me congelaram no lugar e eu nunca, nunca, me perdoei por isso. Até tentei consertar as coisas depois, ajudando numa invocação e o fazendo voltar como fantasma… contra a vontade dele. Foi horrível. Ele me odeia até hoje — soltou uma risada, fraca, melancólica, balançando a cabeça, antes de continuar. — E eu me sentia cada vez mais inútil, e culpada, e péssima. E outras coisas começaram a acontecer. As pessoas na escola nos olhavam como se nós fôssemos uma praga e um sinal de mau agouro. E não era como se a gente tivesse algum argumento, já que acabamos sendo atacados e quase mortos no mesmo lugar de antes. Então talvez só… só fôssemos um bando sem sorte e que trazia a mesma energia para os outros. — As primeiras lágrimas rolaram por seu rosto, e ela correu para secá-las com o dorso da mão. — Foi quando os pesadelos começaram. Eles mudaram, com o tempo, e eu não via mais apenas David sendo atacado, mas meus melhores amigos, meus colegas, qualquer pessoa com que me importasse. E quando eu pensei que as coisas tinham ficado estáveis, Byul foi sequestrada e… Ela é tão pequenina, sabe? E sempre foi como minha irmã mais nova. E eu simplesmente… eu não percebi. Se passaram dias e eu não percebi! E, mais uma vez, eu deveria ser responsável. Eu devia estar de olho e impedir que algo de ruim acontecesse. Eles eram meu dever.
E era a primeira vez que colocava aquelas ideias para fora, palavra por palavra, um sentimento enorme que carregava consigo como uma nuvem estacionada sobre a sua cabeça. Precisou respirar fundo, várias vezes, antes de concluir aquela recapitulação inteira.
— Nós lutamos contra neonazis na floresta para recuperá-la. E contra uma horda de inferi. Quer dizer… todo mundo lutou, eu só fiquei lá, chorando e sendo completamente inútil. Levamos os sequestradores até a MACUSA e eles nos agradeceram como se nós fôssemos mascotinhos que tinham retornado com a bolinha de borracha de volta a eles. Poderíamos ter morrido diversas vezes, e a única coisa que eles fizeram foi mandar uma carta para cada um de nós, agradecendo os serviços prestados, e então abafando o caso para evitar histeria coletiva. E eu me senti culpada mais uma vez porque eu só queria pegar minhas coisas e ir embora, e foi a primeira coisa que fiz quando me consideraram formada, meses antes de todo mundo — Soltou o ar, cansada, passando as mãos no rosto e tentando ficar pelo menos estável. — Então eu fugi e coloquei na cabeça que tudo que eu precisava era começar em um lugar novo. Mas os pesadelos ainda estavam, ainda estão, comigo, e a desconfiança de que talvez não fosse mais viver nada bom e positivo também. E a cada coisa que acontecia aqui, a cada ameaça, eu tinha a impressão de que estava apenas confirmando algo que no fundo eu já acreditava: eu realmente tinha me tornado um maldito mau agouro e um ímã para tragédias.
Sabia que deveria estar com o rosto vermelho a essa altura e prestes a não conseguir dizer uma só palavra. Se ele sequer encostasse nela, iria virar mesmo um amontoado de lágrimas, palavras incompreensíveis e lembranças dolorosas. Então manteve as mãos na bancada, respirando e soltando o ar, se acalmando minimamente.
— E embora as coisas estejam tranquilas agora e pareçam que realmente vão voltar ao normal, algo dentro de mim não consegue confiar nisso e fico pensando quantos "vai ficar tudo bem" vou ter que meditar enquanto eu estiver na França — concluiu.
Seu coração batia forte em seu peito, e parecia que tinha enfrentado uma maratona. E talvez tivesse mesmo, uma enorme corrida de dois anos até confiar em alguém para ser tão transparente daquele jeito. Era como tirar um peso gigante do peito, e ao mesmo tempo sair de dentro de um túnel escuro e estreito e sufocante. Não tinha ideia de como Akira iria vê-la dali pra frente, mas ela sabia que tinha que tentar.
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Algumas vezes, isso apenas vem e a gente não sabe de onde. O coração acelera, dá vontade de chorar, uma angústia indescritível. Eu sinto o cheiro de longe, como quando esta prestes a cair aquela forte chuva, bem no meio do verão e o cheiro de terra molhada aparece antes das primeiras gotas.
Eu sinto o desespero nas minhas veias, mas dessa vez eu não sei o porque. Não reconheço o gatilho ou o que me levou a isso.
De repente, uma notificação. Não é bizarro que alguém te tire do eixo dessa forma?
Estou sorrindo e perdi meus pensamentos de vista. Hoje, mais do que nunca, eu sinto que o amo. Que ele foi uma sorte na minha vida e que eu precisava abraçá-lo. Parte de mim é racional o bastante para reconhecer que tudo que estou vivendo, intensifica cada sentimento e que eu vou ficar bem. A outra parte, quer sair correndo e fazer o que for preciso para que tudo volte ao "normal". Mas o normal é tão relativo. Hoje, o meu normal é outro. Será que eu ainda me encaixo no "normal" das pessoas que deixei? Será que, no normal de suas vidas, ainda existe um espaço para mim? Será que na vida dele, existe um lugar que é só meu? Será que o normal dele, é sentir minha falta? Ou já não importa mais?
Ele me conheceu no meu melhor momento. Eu nunca soube o que era viver dia após dia e aproveitar cada dia como único, mas quando ele me conheceu, eu estava assim. Eu vivia a vida e eu extraía dela tudo o que ela tinha para mim. Eu estava tão feliz, meu riso era tão natural. Ele me conheceu quando eu não precisava conhecer ninguém, ou pelo menos eu achava. Senti que ele acrescentou algo, mas hoje, sem ele, eu sinto que estou incompleta. O que mudou? E novamente, a minha parte racional me puxa e fala: respira! É uma mistura de sentimentos. Mas sou levada ao dia em que isso aconteceu e eu estava em seus braços. Eu me senti tão envergonhada por estar com a respiração descompassada, chorando sem parar, quando eu só queria ser leve para ele. Mas ali, naquele momento, eu tinha tantos medos. E ele estava me segurando. Eu me senti ridícula, mas ele segurou minha mão e ficou respirando fundo comigo, várias e várias e várias vezes. Ele me levou até o terraço de sua casa, a gente assistiu a uma linda e imensa lua, falamos sobre infância, planos, passado e futuro e em como sempre estivemos perto, então, por que só agora? Falamos sobre tudo. Naquele dia, eu percebi que ele também tinha falhas, embora não fosse o suficiente para eu me importar. Naquele dia, meu coração gritava. Eu queria tanto não perder você de vista, menino. Naquele dia, eu o olhava e meu coração se acalmava. Ele sorria com os seus lindos e alinhados dentes e os olhos acompanhavam. Naquele dia, a gente fez amor de uma forma suja. É porque com ele, dava pra juntar uma boa foda com uma troca de olhares que trazia tanto sentimento a tona. E puta que pariu, eu não vou me esquecer daquilo. Do perigo, do medo de sermos pegos e de ele implorando para que eu desse a ele aquilo que ele queria. Ele me tirou de um extremo e me levou a outro. E esse texto supostamente, deveria ser sobre mim, mas virou algo sobre ele. Porque especialmente hoje, eu queria que ele estivesse aqui.
Eu lembro de ter dito diversas vezes que eu não era sensível. Mas a verdade é que eu sou, sou extremamente sensível e em pouco tempo ele me mostrou que queria me cuidar, com todo o seu carinho. E agora, porra, eu só precisava disso agora. Milhares de pensamentos, situações, pessoas, circunstâncias e escolhas passam pela minha mente. Mal consigo respirar ou enxergar o que escrevo, porque começo a chorar pensando em tudo. Mas ainda assim, no fim, eu queria abraça-lo e isso me assusta.
- This was supposed to be the last one for Charlie.
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Coragem para Sonhar
Não é uma despedida, é apenas um desabafo — mas não de uma escritora de fanfics, mas da Evellin: Lliz, mulher, amiga e mãe escritora de fanfics que muito sente falta daqui e muito é grata a vocês.
Strong soa pelos meus fones de ouvido agora, e mesmo não sendo a música mais adequada para uma leitura tão longa, crua, real, é a única que consegui ouvir durante toda a escrita. Eu devo isso a vocês.
Lembro de estar na minha casa, deitada, quase perto da hora de dormir, quando lembrei dos meus tempos de fanfiqueira de anos atrás. Apesar do tumblr ser muito mais conhecido, valorizado e acessado nesses mesmos tempos, o blogger era a rede dos imagines! – dos mini imagines e dos facts sobre os artistas, também. Eram blogs pouco personalizados ainda, mas com muito conteúdo, muita animação, várias moderadoras, várias histórias, todo mundo soltando a imaginação adoidado. Eu estava lá no meio, claro hahaha. Primeiro como leitora e depois, num surto de coragem e desejo de compartilhar minhas ideias de belieber apaixonada, como escritora.
Contudo, ainda não foi aí que tudo começou pra mim.
Já no Orkut, 2009, em algumas comunidades que eu criava, me recordo de escrever aleatoriamente pequenas histórias com o Justin Bieber. Tinha até alguns participantes que interagiam bastante e eu, no auge dos meus 10 anos, me sentia a escritora mais legal do mundo. O mesmo aconteceu quando eu criei o blog e em pouquíssimo tempo tinha mais de 300mil visualizações e só aumentava, crescia, subia. Inclusive, foi meu trabalho de empreendedorismo no 1º ano do ensino médio e eu consegui uma bela nota dez por anos de dedicação. Mas nessa época, a 1D já tinha dominado minha vida há anos, os blogs não faziam mais tanto sucesso, o Nyah! Fanfiction e o Spirit Fanfics e Histórias (que nem esse nome tinha ainda, na verdade) já estavam dominando tudo e eu não me sentia boa o suficiente para publicar nada em nenhuma dessas plataformas. Com muita dor no coração, exclui meu o meu tão amado blog de imagines com o Bieber, o blog com a 1D recém criado e foquei em ser apenas uma fã que estava concluindo o primeiro ano.
Eu sei que vocês irão perguntar o nome do blog hahaha. Infelizmente não há mais nenhum registro legal dele ou das minhas histórias, mas seu título era “Evellin Bieber Raymond Brown” – sim, gente, eu tinha 11 ou 12 anos e era fã do Justin Bieber, Chris Brown e Usher e juntei tudo 😅 – e o outro era o mesmo daqui: “Coragem para Sonhar: Imagine com a One Direction”.
Apesar do nome bem exótico, eu fui muito feliz. E o que me manteve em dia com minha imaginação e amor depois que abandonei a escrita, foram os tumblrs e as meninas que não pararam quase que em nenhum momento durante todos esses anos. Vi muitas abandonarem as contas em 2016 e nunca mais voltarem – o que é compreensível, obviamente, o baque foi muito grande para todas –, e vibrei MUITO com quem decidiu voltar mesmo que fosse só para publicar com seu preferido.
Eu também abandonei o barco com a entrada na universidade em 2017. Além do tempo extremamente corrido, a minha melhor amiga fanfiqueira, directioner e que me entedia como ninguém – a ponto de curiosidade, é por causa dela, Nnez, que vocês me conhecem como Lliz –, não estava ao meu lado fisicamente nessa fase; chegou, infelizmente, naquele momento em que o grupo de amigas seguem seus caminhos e toda a comunicação depende de várias agendas livres. Sofri muito.
Em 2018, me apaixonei, engravidei e tive um filho no início de 2019. Acho que foi um dos momentos mais tensos e feliz da minha vida, não me importava com mais nada, sabem? Foi mágico! Sofri feito uma doida para colocar para fora? Sofri. A gestação foi complicada? Demais. Passaria por isso de novo? Nem lascando. Paguei a língua sete meses depois? Paguei. É... Sete meses após o nascimento de Luiz, mesmo usando o DIU, eu engravidei novamente. Foi o susto² e eu pensei que iria morrer ao ver o positivo naquela tirinha barata de um teste de farmácia. Não consigo descrever o que eu pensei, o que eu queria fazer e ao menos lembro o que de fato eu fiz na hora, mas eu nunca vou esquecer o que veio depois.
Não sei quais eram os planos de Deus para mim naquele ano, mas por dois meses eu carreguei felicidade. Até o momento em que o doutor me disse que nada mais havia ali e que eu abortaria naturalmente em algumas semanas, eu só conseguia sentir felicidade. Doeu muito, muito mesmo. Não foi natural, nem tudo queria sair, eu sofri por semanas até ser necessário retirar cirurgicamente o que tinha ficado do meu pacotinho de felicidade. E sofri por mais semanas tentando entender os porquês; tentando entender o porquê de não poder viver aquela felicidade de novo, mesmo que não tenha sido planejada.
Eu queria me acabar ali, mas esse tumblr salvou a minha vida em novembro de 2019.
Lembro de estar na minha casa, deitada, quase perto da hora de dormir, quando lembrei dos meus tempos de fanfiqueira de anos atrás e senti vontade de pensar em outra coisa pela primeira vez em muitos, muitos dias. Corri pra cá, criei uma conta, procurei pelas minhas favoritas e por qualquer história que pudesse me levar para longe da minha realidade e eu encontrei... muitas. E depois de três, quatro madrugadas lendo e sonhando, enviei mensagem para Nnez: eu tive coragem para voltar para as histórias. Ainda bem.
Embarquei de cabeça e, UAU, como eu sentia falta de tudo isso. Eu acordava feliz, dormia feliz, eu tinha um propósito, uma ocupação por amor, amigas, leitoras, entendem?! Eu não estava sozinha. Nunca. Eu sabia disso.
Mas 2020 trouxe mais do que uma pandemia para minha vida. Ele trouxe de volta tudo aquilo que isso aqui me ajudou a esquecer...
Entre a vida e a morte em abril, de novo.
Eu não sabia o que pensar, foi tudo de repente. Uma hora eu estava aqui, publicando, pouco tempo depois eu estava correndo para uma sala de cirurgia e mandando notícias para vocês mesmo sem saber ainda, de fato, o que tinha acontecido. Publiquei até um preference enquanto estava me recuperando no hospital, lembram? Mesmo sem entender, tudo parecia em ordem. Eu estava viva, apesar de perder uma parte de um órgão. Eu estava viva! E por alguns meses nada me fez mudar, nem mesmo o trabalho.
Eu estava determinada, forte, juntando moedinhas para comprar um notebook novo, resolver os problemas com meu celular e nem o episódio “romance destruído” que aconteceu na minha vida, foi capaz de me afastar daqui. Até que... Aconteceu de novo.
A biópsia indicava o que os médicos desconfiavam e eu custei a acreditar quando me alertaram sobre a possibilidade. Eu não fiquei entre a vida e a morte porque tive uma infecção ou coisa parecida; eu fiquei entre a vida e a morte porque estava grávida e, mais uma vez, não tinha conseguido gerar o bebê. Ele havia se fixado nas trompas, era uma gravidez ectópica, não iria para frente de qualquer maneira. E como eu não havia desconfiado de nenhuma gravidez por estar me cuidando, o sinal para a percepção de algo errado foi uma hemorragia grave com o rompimento da trompa esquerda, dividindo por mais que a metade as chances que eu tenho de engravidar novamente de maneira saudável e aumentando em vários por cento as chances desse tipo de gestação acontecer novamente.
Eu juro, eu só queria sentar no chão, chorar e morrer ali mesmo. Nada mais fazia sentido pra mim. Tudo, a partir dali, daquele dia, daquela notícia, não importava mais pra mim do pior jeito possível. Eu me sentia culpada, incapaz e achei que Deus e minha Deusa estavam me castigando da pior maneira existente e a que mais poderia me machucar. Será que era por que eu dizia que não queria mais ser mãe? Foi algum erro meu? Se sim, o que eu fiz? Se não, por que me fazer sofrer tanto fisicamente, psicologicamente e emocionalmente? Por um momento, eu senti minha fé escorrer pelo meu corpo e nada de bom ficar dentro de mim.
A minha alma doía, meu corpo doía, eu não queria estar presente nem em espírito. Eu não conseguia abrir o notebook para estudar, para ler; não conseguia entrar e fazer nada das coisas que me traziam felicidade. Me afundei completamente em qualquer coisa superficial e real que me fizesse esquecer que eu precisava existir.
Me sentia fraca.
Eu tentei tanto voltar, tentei tanto escrever, mas nada de bom saía porque eu não estava bem para fazer o que só a Lliz feliz, saudável e bem com ela mesma poderia fazer.
Por várias semanas, meses, eu pensei que esse momento nunca chegaria de novo, sendo bem sincera; mas algo me dizia, diz, que eu jamais conseguirei voltar a ser quem sou, se eu não estiver aqui.
Eu li cada ask, cada umazinha delas, com todo o amor e saudade desse mundo. Cada “volta”, “saudade”, “você está bem?”, “não esquece da gente”, “manda notícias”, cada uma mesmo. E minha vontade durante todo esse tempo era de responder vocês, em CAPS LOCK, para gritar toda a falta que sentia e apoio que vocês estavam me dando durante todos esses meses que precisei cuidar de mim. Vocês foram incríveis sem saber, me apoiaram e ajudaram a salvar a minha vida. Eu nunca me senti tão importante e amada apenas por ser eu mesma e por compartilhar o que eu amo fazer. Eu nunca serei grata o suficiente, nunca amarei vocês o suficiente.
E eu espero, do fundo do meu coraçãozinho, que ainda caiba um pouco de Lliz por aqui, porque vocês me fizeram ter coragem para voltar.
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oiii mari! sei que os pedidos não estão abertos ainda, mas queria compartilhar com você uma idéia que eu tive, pois amo sua escrita: onde a s/n tem uma mãe extremamente rígida e controladora, e começa a namorar com o zayn de forma escondida. e ele é um amor, super fofo com ela, mas nunca entende o porquê de ela nunca querer apresentar ele para a mãe, e ela sempre meio que enrola e foge do assunto. até um dia ele aparecer na casa dela, a mãe dela atende a porta e ele conta que é o namorado, aí o circo começa a pegar fogo
— Quer alguma coisa, linda? — Zayn perguntou se levantando da cama
— Eu preciso ir para casa — respondi triste, afinal, eu queria passar muito mais tempo com ele
— Fica mais um pouco, levo você antes das oito. Vou pegar algo para comer.
Zayn se dirigiu até a cozinha enquanto eu babava observando as tatuagens das costas dele. Zayn e eu estávamos juntos a pouco mais de cinco meses, nos conhecemos através de uma amiga em comum e hoje sou infinitamente feliz com ele se não fosse um porém, minha mãe.
A diferença de idade entre nós não chegava a ser problema algum quando se tratava da aparência de Zayn: tatuagens, piercing, cabelo todos os dias de uma cor diferente e maconha. Eu poderia ouvir o surto de mamãe antes mesmo de imaginar que eu estava me envolvendo com ele. Minha mãe sempre foi muito rígida e autoritária, do tipo que julga as pessoas pela aparência e é extremamente inconveniente. Minha irmã só conseguiu se casar por volta dos trinta anos, quando finalmente encontrou uma pessoa que agradava nossa mãe, se ela estava feliz com ele? Não sei dizer, mas mamãe estava muito feliz e era isso que importava.
Zayn sempre foi muito respeitador, educado e amoroso. Confesso que quando o vi pela primeira vez no seu carro imaginei que ele seria um badboy chato e marrento, mas me enganei muito. Ele sempre me entendeu e foi compreensivo, desde quando o assunto eram relações sexuais até coisas bobas como minha antipatia pelo Starbucks que ele tanto amava. Ele fazia uso de maconha e foram raras as vezes que ele acendeu um baseado ao meu lado, como disse, ele era encantador. Sua família era incrível, eu amava passar horas e horas na casa dos Malik como estava fazendo naquela noite depois da aula, quando menti para minha mãe dizendo que tinha um trabalho para fazer.
Eu sabia que minha mãe jamais aprovaria aquele namoro, a chance era abaixo de zero e aquilo me deixava muito triste. Eu estava prestes a fazer dezoito anos e ela não poderia ne regular para sempre, mas enquanto eu estivesse debaixo do teto dela, ela tinha poder sobre mim.
— Trouxe algumas torradas que minha mãe fez — Zayn voltou ao quarto com uma bandeja em mãos — Trouxe suco também. Você comeu algo depois que saiu da aula? — perguntou se sentando ao meu lado na cama
— Nada — torci o nariz — Eu sai da aula e vim direto para sua casa — expliquei
— Eu disse que você poderia ter ido para sua casa tomar um banho e comer algo, depois eu buscava você — deu uma mordida na torrada espalhando alguns farelos da mesma pela cama — Não sei por que tem tanto medo de deixar eu conhecer sua família.
— É-é — gaguejei — Meus pais sempre estão ocupados, é difícil achar eles em casa — menti, minha mão quase nunca saia de casa
— Então podemos marcar um jantar e reunir as famílias. Meus pais estão loucos para conhecer sua família também, já vamos fazer seis meses de namoro e ainda não tive a chance de chamar sua mãe de sogrinha — riu
— Vamos marcar um dia — peguei uma torrada — Essas torradas estão incríveis, sua mãe arrasa na cozinha — fugi do assunto.
...
Já eram quase dez da noite, Zayn e eu havíamos pego no sono assistindo a um filme e eu já sentia minha mãe me estrangular quando eu colocasse os pés em casa. Acendi o visor do telefone e pude ver seis chamadas pedidas dela. Saltei da cama colocando meus sapatos.
— Zayn acorda — gritei nervosa — Eu preciso ir para casa
— O que? — sua voz saiu embargada de sono — Já é tarde, dorme ai, amanhã te levo de volta — ele odiava ser acordado
— Zayn é sério, vamos — virei ele da cama pegando minha mochila que estava jogada em um canto qualquer do quarto
Zayn suspirou e passou as mãos pelos olhos sonolentos. Ele observou o quarto para se situar de onde estava, ele sempre precisava de alguns minutos para voltar a realidade quando acordava. Eu dedilhava sobre a mesa dele incansavelmente. Pela minha cabeça já passavam todas as perguntas que minha mãe faria e quais desculpas eu daria a ela.
Entramos no carro de Zayn e por um momento eu queria que aquele carro fosse um foguete para eu chegar o quanto antes. Quando finalmente chagamos ao bairro em que eu morava, orientei que ele me deixasse um quarteirão antes da minha casa.
— Nem fodendo que eu vou deixar você sozinha a essa hora nesse lugar, vou deixar você na sua casa — me repreendeu
— Por favor lindo, eu consigo chegar sozinha — implorei — Me deixa aqui e eu termino meu caminho — minha mãe não poderia nunca ver um carrão daqueles me deixando na porta de casa
— Qual o problema S/n? — perguntou estacionando o carro onde eu havia pedido — Você tem vergonha de ser vista comigo, é isso?
— Nunca, jamais meu amor — segurei o rosto fino dele com minhas mãos — É que já é tarde, os vizinhos podem assustar com o ronco do seu carro.
— Essa belezinha faz barulho mesmo — disse orgulhoso do carro que havia comprado — Bom, se é isso, tudo bem. Vejo você amanhã? — fez carinho com o polegar na minha bochecha
— Até amanha — beijei o canto de seus lábios ressecados devido aos cigarros — Amo você, Zayn
— Amo você, linda!
Desci do carro e continuei o caminho a pé até minha casa, ele continuava parado ali para ter certeza que eu chegaria bem. Parei frente a porta da minha casa e dei uma ultima ajeitada nas roupas que estavam um pouco amassadas por passar tanto tempo deitada com Zayn, prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e dei uma ultima olhada no meu reflexo através da tela do meu celular para ver se Zayn não havia deixado nenhuma marca por ali.
Dei um toque a campainha e logo minha mãe abriu com uma péssima fisionomia.
— Você tem dois minutos para me dizer onde estava e porque não atendeu a droga do telefone — sua voz era firme e fez minha espinha se arrepiar.
— Eu estava fazendo um trabalho e... — engoli em seco, minha mãe era muito esperta e qualquer detalhe mal explicado, eu seria pego no pulo — Os pais da Cris pediram pizza para nós e acabou chegando tarde, eles não queria deixar eu voltar para casa sem comer algo.
— E por que não atendeu o telefone? — a voz firme de mamãe atravessava meu corpo todo num completo calafrio
— O telefone ficou no quarto e nós estávamos comendo na cozinha, não vi tocar.
— A próxima vez que isso acontecer, eu faço questão de buscar você na casa da Cris para ver se essa pizza saiu mesmo — ameaçou — Agora sobe tomar banho e dormir, amanhã você tem aula cedo.
Obedeci às regras ditadas por mamãe e subi para o banho. Sempre que eu chegava depois de sair com Zayn, eu precisava passar meus perfumes nas minhas roupas, já que o cheiro dele era extremamente forte e minha mãe claramente sentiria quando fosse lavar minhas roupas.
Meu namoro com ele estava cada vez mais arriscado e eu não queria nem em sonho ficar sem ele, sinto me faltar o ar só de pensar nessa possibilidade.
...
— Vem direto para casa hoje, ouviu? — minha mãe disse colocando um pouco de café na xícara — Não quero saber de você na casa de Cris, de Jessy, aliás, eu nunca soube que você tinha tantas amigas assim como está tendo nesses últimos dias, quero que as traga aqui para eu saber o tipo de gente que minha filha está andando.
— Sim, mamãe — dei uma mordida no pão
A verdade é que eu não tinha esse monte de amigas que eu falava. Somente a Cris era real, mas precisei criar outros milhares para poder aproveitar mais tempo com Zayn. Minha mãe me fazia criar um universo paralelo somente para poder viver a vida que eu queria.
Fiz o possível para me apressar no café da manhã e chegar logo ao colégio, quanto menos tempo eu passasse perto das regras malucas da minha mãe, melhor seria. Beberiquei o ultimo gole do café que tinha na xícara quando ouvi o tilintar da campainha, certamente seria o carteiro ou o jornaleiro que sempre passavam àquela hora da manhã.
Mamãe se levantou para abrir a porta e a voz que ecoou do lado de fora fez meu corpo todo estremecer. Aquilo não poderia ser real.
— Você procura quem? — ouvi a voz rígida da minha mãe
— S/n — Zayn respondeu — Eu queria fazer uma surpresa e leva-la ao colégio hoje
— E quem você pensa que é?
— Sou namorado dela.
Fechei meus olhos sentada a cadeira e foi como se o meu mundo tivesse parado. Senti os olhos de mamãe me fuzilar, eu sentia náuseas e sabia que poderia vomitar o café todo naquele momento. Me levantei e fui até a porta enfrentar meu pior pesadelo.
— Que palhaçada é essa que está acontecendo aqui? — minha mãe se dirigiu seu olhar a mim e logo depois a Zayn, o encarando dos pés a cabeça, e bem naquele dia ele havia decidido usar boné para trás, outra coisa que mamãe repudiava — Por que esse marginal está dizendo que é seu namorado?
— Você não contou a ela, S/n? — Zayn franziu o cenho. Eu sabia que aquele momento chegaria, só não esperava que fosse acontecer tão cedo.
— Ele é meu namorado, mãe — disse baixo me preparando para a enxurrada de insultos que viria a seguir.
Um silêncio pairou pelo ar. Eu sentia os olhos fixos de desapontamento de Zayn, sentia os olhos de mamãe sobre ele e sentia que a minha história com ele estava prestes a acabar e não da forma que eu esperava.
— Eu não criei você para isso, S/n — a voz rígida de minha mãe quebrou o silêncio — Não te criei para sair dando para qualquer marginal como esse ai
— Zayn não é marginal — retruquei — E eu não tô por ai dando para ele, você precisa me respeitar
— Ainda ficou respondona — disse irônica — Eu sabia que tinha algo de errado com você, sabia. Ninguém tem tantos trabalhos para fazer assim, ninguém tem tantas amigas assim, ainda mais você — ela não perdia a chance de me insultar
— Você não pode falar assim com ela — Zayn interviu — Ela é sua filha
— Você cala boca — se virou para ele
— Chega mãe — tirei coragem e forças não sei de onde, mas ela precisava respeitar a mim e Zayn — Para com isso, já deu. Eu já estou prestes a fazer dezoito anos e você não vai me tratar dessa forma mais. Eu estou sim com Zayn — atravessei a porta ficando do lado dele que sorria orgulhoso da minha postura — E se você não aceita, o problema é todo seu. Ele é uma excelente pessoa e um ótimo namorado e eu não vou perder tudo isso por conta do que você acha ou deixa de achar.
— Se você sair com ele por essa porta, você não precisa voltar mais — seus olhos marejaram e não era de tristeza, era de ódio e ira
— Que seja.
Peguei a mão tatuada de Zayn e o puxei dali indo em direção ao seu carro. Ouvi minha mãe bufar batendo a porta contra o batente. Eu nunca havia tido uma manhã tão conturbada como aquela.
— Me desculpe — Zayn disse assim que adentrou o carro do motorista — Eu não sabia que você não tinha contado a ela. Eu fui burro, deveria perceber como você fugia do assunto
— Tá tudo bem — fiz carinho com meu indicador na mão tatuada dele — Minha mãe é muito rígida e eu tinha medo da forma que ela ia tratar você. Me desculpe pelas palavras dela
— Tá tudo bem, linda! Eu só quero você bem — sorriu — E agora, acha que ela não vai mais aceitar você em casa? — perguntou com ar de preocupação
— Bom — suspirei — Quando ela descobriu sobre o primeiro namorado da minha irmã, ela disse a mesma coisa e três dias depois ela já estava ligando implorando para minha irmã voltar — ri — Acho que é só questão de tempo, ela vai nos aceitar
— Você pode ficar em casa enquanto esse tempo passa, meus pais adoram você!
— Queria dizer o mesmo em relação a minha mãe e você — rimos juntos — Obrigada Zayn, eu amo você! — me apoiei sobre o peito dele sentindo seus braços me abraçarem
— Amo você linda, vamos passar por isso juntos — beijou o topo do meu cabelo.
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Conto de Poder e Encanto!
**Desculpe a demora, queridos...mas faz parte...segue mais um momento da vida de nossos favoritos...beijos a todos!
**Sorry for the delay, dear...but it's part...it's another moment in the lives of our favorites...kisses everyone!
Capítulo 7 – A Coragem
Azriel
Foi preciso muitos rosnados e um definitivo empurrão em Cassian e Rhys, para que eles o largassem na porta, e não na cama como queriam...Azriel bradou que já estava melhor, e que agradecia a ajuda que os dois prestaram a noite inteira, mas que de jeito algum seria colocado na cama por dois marmanjos... Graças a Mãe, os irmãos cederam...apenas abraçaram seu irmão e partiram...cada um para os braços de suas parceiras...e Azriel seguiu para os braços das sombras, suas únicas e eternas companheiras…
Com um pouco de sacrifício Azriel tirou suas roupas elegantes da noite, e colocou uma calça leve e confortável para dormir, tudo lentamente pois seu corpo ainda estava dolorido....sua cama estava aquecida, os lençóis suaves abraçavam suas asas e seu corpo, a quanto tempo ele vinha se atirando em qualquer canto para dormir, quando dormia...a maior parte do tempo apenas se escorando para descansar....o que levou ele a estar nestas condições agora, por se forçar aos limites do impossível, apenas por medo e culpa...seus pensamentos começaram a divagar, ele sabia que nem mesmo a comodidade e aconchego daquela cama e lençóis iam fazê-lo dormir...
Mesmo com o cansaço, e a dor que ainda estava presente, que vinha diminuindo pelos cuidados de Madja, Azriel não teve uma boa noite....ele demorou a alcançar o sono, estava difícil abafar tudo que estava em sua mente, as palavras de Elain ainda giravam em sua cabeça, assim como a visão do quanto ela estava linda...linda...linda...as lágrimas fugiram de seu controle, e ele se deixou extravasar, sozinho, nas sombras..no silêncio.. até a exaustão e a tristeza o atingir e ele adormecer...
Elain.
Elain quando voltou ao quarto, fechou a porta e se escorou nela por alguns instantes...será que ela havia sido muito dura com Azriel? Ela sentiu o quanto foi difícil e doloroso para ele se abrir e revelar tudo aquilo para ela, mas também sabia que era necessário para o bem dele, que ele aliviasse aquele fardo...por um minuto ela ponderou escorada na porta...antes de seguir para o quarto adentro para se preparar para dormir...ou pelo menos tentar...Elain sabia que esta noite seria impossível dormir...fosse pelo leve tontear por conta de algumas taças que se permitiu tomar hoje, ou por todo o frenesi que esta noite trouxe, tudo o que foi dito e principalmente o que não foi dito....ela sentiu durante o jantar...enquanto acalmava Azriel de seus pensamentos cruéis sobre sí mesmo, ela ouviu suas sombras sussurrando o que ele sentia por ela...algo acendeu dentro dela naquele momento, mas...ela se impediu de avançar...de ignorar tudo e todos naquela mesa, e simplesmente ir até ele...abraçá-lo e falar tudo o que estava crescendo em seu peito há algum tempo...Mas ela já havia decidido.. desde que retornara da missão, ela já tomara uma decisão.. talvez a mais importante de sua nova vida...uma nova vida que começaria na próxima manhã...ao raiar do sol.. Quando ela partiria desta casa....apesar de decidida e esperançosa para este novo passo, ela não conseguiu impedir as lágrimas que escorreram pelo seu rosto...
Respirando fundo e fixando seu pensamento no novo dia que a esperava, ela partiu para o banheiro, tirou seu lindo vestido, colocou sua camisola e se aninhou na enorme cama esperando até ser carregada pelo sono.
Azriel.
O sol já adentrava o centro do quarto, quando Azriel abriu os olhos...nem em seus piores dias ele ficou tanto tempo na cama...sem pensar duas vezes ele já se equilibrou para fora da cama, ainda um tanto dolorido, mas bem o suficiente para se virar sozinho sem suas galinhas superprotetoras em volta... Um banho relaxante e ele estaria novo em folha...
Azriel desceu e foi direto para a cozinha, não iria negar que queria muito ver Elain...ele só conseguia pensar nela...precisava conversar mais com ela, tentar esclarecer tudo de uma vez por todas, ao empurrar as portas do recinto ele só encontrou suas irmãs e Cassian comendo...Ele não pode negar a frustração.. mas se inclinou para entrar, mas Rhysand o segurou pelo braço e pediu que ele o seguisse...ele obedeceu... seguiu seu irmão que caminhava à frente com as mãos nos bolsos, descendo devagar os degraus da casa, até o jardim dos fundos...ele alcançou Rhysand assim que chegaram ao jardim, enquanto seu irmão o ajudava a descer os últimos degraus e puxava a cadeira de uma das mesas de ferro para que eles se sentasse...ele sentou e olhou em volta... – Elain está aqui? Porque você me trouxe para cá? – perguntou Azriel, confuso. – Precisamos conversar irmão. Respondeu Rhysand com a voz baixa. – Eu sei, realmente temos que conversar irmão. Suspirou Az.
– Elain foi embora Az. Azriel ficou tenso com as palavras que Rhys atirou e se levantou em um impulso, tonteando no processo, mas nervoso demais para se importar, apenas espalmando as mãos sobre a mesa para se equilibrar e bradar de volta – Como assim foi embora? Rhysand do que você está falando? O que aconteceu, pra onde ela foi? – As perguntas saíam em meio aos soluços dele, sem controle.
- Acalme-se Az! Rhysand falou enquanto tentava fazer ele sentar...ele rosnou e Rhys levantou as mãos em defesa... – Ela pediu a Feyre há alguns dias para se mudar para a casa da cidade...depois que nos mudamos, a casa ficou vazia, nós viemos para cá e Cassian está na casa do vento, então tinha mandado fechar a casa, nem mesmo estava usando para reuniões, uma vez que nos encontrávamos aqui e até mesmo meu mestre espião estava evitando aparecer, me mandando seus relatórios através de suas sombras...Rhys fez questão de frisar as últimas palavras...o fato de que estava ciente de quanto Azriel tinha se afastado nos últimos tempos..
- Então! continuou Rhys… - Elain perguntou a Feyre se tinha algum problema se ela se mudasse para lá, pelo menos por um tempo, até pensar no que ela queria fazer em definitivo de sua vida fosse aqui ou....em outro lugar...Rhys gaguejou ao levantar este ponto. – Ela disse que precisava de espaço e paz para pensar e que não estava se sentindo à vontade aqui.
Azriel estava quieto, somente o som de sua respiração ofegante dava para ouvir, seu peito subia e descia com estrondo. – A culpa é minha! Azriel caiu na cadeira quando disse.. baixou a cabeça nas mãos e murmurou de novo – Isso é tudo culpa minha!.. Eu a magoei, eu fiz ela se abrir para mim, confiar em mim e em um segundo eu joguei tudo isso no lixo, eu peguei algo bonito, sincero e puro e o destruí...ele agora olhava para as mãos marcadas enquanto começava apertar em punhos, mais e mais forte...fechando os olhos e apertando e apertando..... – AZRIEL! O grito de Rhys em sua mente, o tirou do transe, a claridade voltou em seus olhos, quando a muralha de sombras que havia o envolvido, começou a ceder e ele olhou para seu irmão que estava de joelhos em sua frente segurando suas mãos que agora sangravam... – Não é sua culpa irmão, nunca foi...se alguém precisa se culpar, sou eu...eu deixei que isso acontecesse, que chegasse até este ponto, poderia ter agido antes, séculos antes... – O que você está falando? Resmungou Azriel, - PORRA AZ!!!! Por que você não lutou por elas?..Azriel apenas piscou com a pergunta.... e Rhys continuou... – Durante todos este séculos, você sofreu calado, pela mesma fêmea e não foi capaz de tentar...e nem sequer uma vez, tentou arriscar se permitir ser feliz, você amou sozinho por séculos, por medo de se permitir ser amado.. Tudo bem eu te entendo, MOR foi extremamente eficiente em não deixar uma brecha para que você tentasse, e se deixava era bastante rápida em encontrar uma forma de selá-la… Mas você se contentou com isso....você se contentou em viver uma vida vazia meu irmão....Porque irmão? Pra quê tanta dor? - Porque eu não mereço ser feliz! Porque eu não...não saberia o que fazer, se me permitisse ser feliz alguma vez na vida, e tudo fosse arrancado de mim...assim como minha infância foi...assim como minha luz foi...e tudo o que me restou foi o terror e as sombras.... eu fiz coisas inimagináveis Rhys e você sabe disso, como eu poderia ousar ou sonhar em dividir essa sujeira...essa carga com alguém...como manchar alguém com estas mãos que só servem para causar dor...a mesma dor que um dia foi infligida a elas....eu....EU NÃO SEI O QUE FAZER! Ele gritou e seu irmão o abraçou...enquanto ele deixava as lágrimas saírem.... Em toda sua vida imortal, ele nunca tinha mencionado estas palavras em voz alta ou tinha aberto seu coração para alguém, mas agora sua alma estava escancarada para seu irmão...quem sempre o entendeu mais que todos.....quem tinha um domínio de seus sentimentos e dores, sem precisar entrar em sua mente....somente ele e na noite anterior Elain, viram seu interior exposto.
Ele permaneceu no ombro de seu irmão por um tempo, chorando, esvaindo cinco séculos de solidão e medo...seu irmão o abraçou e se juntou a ele em lágrimas... quando ele começou a se acalmar, Rhys o soltou e olhou em seus olhos.. – Azriel, meu irmão eu o amo...conheço você mais do que pensa..conheço sua alma e seu coração..e ele é um dos mais puros que já vi em toda minha vida, você é o ser mais doce e honrado que conheço, você só precisa acreditar nisto...se eu não tivesse vocês em minha vida ..você e Cassian, eu teria sucumbido a muitas eras...foi pensar em vocês...em saber que tudo que passei sob aquela montanha, era para manter vocês e nossa corte a salvo, que eu não acabei com tudo e tirei minha própria vida...e não somente por que vocês eram meus amigos...mas porque vocês mereciam ser salvos...se eu não sobrevivesse, sabia que pelo menos duas das pessoas mais honradas e altruístas seguiriam em frente e tentariam a qualquer custo fazer deste mundo, um mundo melhor...E tudo que tenho agora em minha vida, cada coisa que conquistei, a família maravilhosa que formei, minha parceira e meu filho que eu amo mais que minha vida, foi graças a vocês...foi graças a nossa corte dos sonhos...aos nossos sonhos...
Az! – Aquela noite do solstício eu achei...realmente eu achei que estivesse fazendo o melhor para todos...e não estou falando da política ou toda aquela ladainha de duelo de sangue... Azriel levantou seus olhos úmidos para Rhys... – Mas você me deu uma ordem Rhys! – Eu precisava... – Não precisava nada! Você não deveria! Azriel é claro que eu me preocupo com tudo que está envolvido, com todas as relações conturbadas que temos com as cortes, com tudo que pode dar errado em relação a este laço de Elain com Lucien… Azriel estremeceu e grunhiu com a menção do nome do macho outonal e Elain... Rhys continuou… - Mas Azriel, quando em 5 séculos de existência você já me viu colocar qualquer que fosse o assunto, acima da felicidade de qualquer um de vocês? Acima da felicidade de um irmão, que me conhece mais do que eu mesmo, que me entende mais do que qualquer outro? - Eu jamais em sã consciência o faria se afastar de sua felicidade meu irmão... – O que fiz, o que tentei na verdade, foi testar seu limite.. foi tentar forçar você a se abrir, abrir seu coração de uma vez por todas, foi tentar fazer você acreditar que é capaz e principalmente abandonar esta idéia fixa e totalmente errada que você tem de sí mesmo, de que não merece ser feliz, de que não merece o amor. Durante cinco séculos você esteve nessa vida de aceitar as migalhas de MOR, e por muitas vezes eu tentei, mas você foi tão persistente em se contentar com isso..E agora, nestes últimos tempos, em que aos poucos eu percebi como você vinha se abrindo com Elain, como você estava acordando novamente para a vida, que se permitiu ceder, que eu vi seus olhos começarem a ganhar vida, você ganhar vida...que notei que MOR já não era mais o imã que te puxava para aquele poço frio..que vi você emergindo das sombras...e que principalmente, que notei que era recíproco da parte de Elain, que ela estava se curando e abrindo para você também, alguém que foi tão quebrado e tão corrompido, que sofreu tanto e tão cruelmente quanto você, que se sentiu sozinha, que teve sua vida arrancada de seu controle, assim como você teve...mas eu precisava ter certeza....Rhys soluçou... não contendo as lágrimas que escorriam.... – Vocês estavam se completando de todas as formas a suas maneiras...eu pude ver e sentir o amor de vocês nascer e florescer Az... – Mas....as palavras saíram com dor...mas você foi teimosamente e irritantemente tão...tão...Espião Mestre!... – Azriel bufou...limpando as lágrimas.... – Você tinha que ser tão honrado...esse seu senso torto de justiça e dever tão torto..veja bem isso não é um defeito, mas com essa sua auto depreciação, você acabou abusando deste seu senso para usar como desculpa.. – Eu sei Rhys, eu fui um idiota! Acha que não sei o quanto eu sou covarde? Que por séculos, sempre achei uma forma de fugir de qualquer coisa que me afetasse...Eu sou um merda! Azriel grunhiu colocando as mãos no rosto...Rhysand se ajoelhou novamente à frente de Azriel, tirando suas mãos do rosto, Azriel olhou dentro daqueles olhos violetas, olhos marejados e brilhantes, cheios de afeto e compreensão... – Az! Tudo isso agora é passado meu irmão, pelo menos você reconheceu e se libertou disso.. – Me libertei do que Rhys? De uma vida miserável? Nada mudou. - Eu consegui mais uma vez afastar a felicidade de mim...consegui magoar e ferir a única pessoa que conheceu meu coração e minha alma e não fugiu de terror... – Você sabe que não é verdade! Sabe bem o que ela sente por você. Ela só precisa se encontrar...tanta coisa mudou na vida dela, o quanto ela mudou, POXA Azriel ela salvou sua vida! ...Azriel sorriu de leve lembrando.
- Eu sei. E só consigo amá-la mais por isso...suspirou Azriel. Um silvo saiu de Rhys com as palavras proferidas, e um leve sorriso… - Repita isso irmão!...a voz do Irmão e Grão Senhor ondulando na ordem... E Azriel repetiu sorrindo, - Eu a amo! Eu amo Elain! Com cada fibra de meu ser, com toda minha alma eu a amo! EU A AMO! E suspirou.
O abraço de seu irmão agora foi de orgulho, de agradecimento de felicidade pela coragem de Azriel em finalmente deixar sua alma exposta, de mostrar o seu coração e não ter medo do resultado. – Então? – disse Rhys se desvencilhando do abraço e prosseguindo. – O que você fará agora? ...Azriel suspirou e manteve seu olhar fixo naqueles violetas abrasadores.
– Agora?...vou em busca da única coisa que eu quero nesta vida...Elain!
Ótimo irmão! disse Rhys segurando os braços de Azriel.. - Pois a notícia que tenho agora... não é tão boa...Lucien está vindo para cá daqui a uns dias, e pediu para falar com Elain….
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Chapter 7 - The Courage
Azriel
It took a lot of growling and a definite shove from Cassian and Rhys, for them to drop him at the door, not the bed as they wanted... Azriel cried out that he was already better, and that he was grateful for the help they both provided all night, but that there was no way he would be put to bed by two big guys... Thanks to Mother, the brothers relented...just hugged their brother and left...each one into the arms of their partners...and Azriel went to the arms of the shadows, their unique and eternal companions… With a little sacrifice Azriel took off his elegant night clothes, and put on some comfortable, light pants to sleep, all slowly as his body was still sore....his bed was warm, the soft sheets hugged his wings and his body, how long had he been throwing himself in any corner to sleep, when he slept... most of the time just propping himself up to rest... which led him to be in these conditions now, for pushing himself to the limits of the impossible, just out of fear and guilt...his thoughts began to wander, he knew that not even the comfort and coziness of that bed and sheets would make him sleep... Even with the tiredness, and the pain that was still present, which had been lessened by Madja's care, Azriel didn't have a good night....he took a long time to get to sleep, it was difficult to drown out everything that was in his mind, the words Elain's eyes still swirled in his head, as did the sight of how beautiful she was...beautiful...beautiful...the tears slipped out of his control, and he let himself spill out, alone, into the shadows...into silence. . until exhaustion and sadness hit him and he fell asleep...
Elain.
Elain when she returned to her room, closed the door and leaned against it for a few moments... had she been too hard on Azriel? She felt how difficult and painful it was for him to open up and reveal all that to her, but she also knew that it was necessary for his good, that he lighten that burden...for a minute she pondered, leaning on the door...before to head into the bedroom to get ready for bed...or at least try...Elain knew that tonight it would be impossible to sleep...whether it was the slight dizziness from a few glasses she allowed herself to drink today, or at all the frenzy this night brought, everything that was said and especially not said....she felt during dinner...as she calmed Azriel from his cruel thoughts of himself, she heard his shadows whispering what he did. felt for her...something sparked inside her at that moment, but...she stopped herself from moving forward...from ignoring everything and everyone at that table, and just go to him...hug him and say everything that was growing in her chest for some time...But she had already decided...since she returned from the mission, she has already She had made a decision...perhaps the most important of her new life...a new life that would start the next morning...at sunrise... When she would leave this house....although determined and hopeful for this new one step, she couldn't stop the tears that ran down her face...Taking a deep breath and fixing her thoughts on the new day that awaited her, she left for the bathroom, took off her beautiful dress, put on her nightgown and curled up in the huge bed waiting until she was carried away by sleep.
Azriel. The sun was already penetrating the center of the room, when Azriel opened his eyes...not even in his worst days he stayed in bed so long...without thinking twice he already balanced himself out of bed, still a little sore, but well enough to fend for himself without his overprotective chickens around... One relaxing bath and he'd be brand new...
Azriel went downstairs and went straight to the kitchen, he wouldn't deny that he really wanted to see Elain...he could only think about her...he needed to talk to her more, try to clarify everything once and for all, by pushing the doors of the room. he only found his sisters and Cassian eating... He couldn't deny his frustration... but he leaned in, but Rhysand took him by the arm and asked him to follow... he obeyed... he followed his brother as he walked to front with his hands in his pockets, slowly descending the steps of the house, into the back garden... he caught up with Rhysand as soon as they reached the garden, while his brother helped him down the last steps and pulled a chair from one of the tables. iron for them to sit... he sat and looked around... "Is Elain here?" Why did you bring me here? asked Azriel, confused. – We need to talk brother. Rhysand replied in a low voice. – I know, we really have to talk brother. sighed Az. “Elain is gone Az.” Azriel tensed at the words Rhys hurled and leapt to his feet, dizzy in the process but too nervous to care, just splaying his hands on the table to steady himself and yell back. left? Rhysand what are you talking about? What happened, where did she go? - The questions came out amid his sobs, out of control. - Calm down Az! Rhysand spoke as he tried to get him to sit...he growled and Rhys held up his hands in defense... "She asked Feyre a few days ago to move into the town house...after we moved, the house was empty , we came here and Cassian is in the windhouse, so he had the house closed, he wasn't even using it for meetings, since we were here and even my spymaster was avoiding showing up, sending me his reports through his shadows...Rhys made a point of stressing the last words...the fact that he was aware of how far Azriel had drifted lately... - Then! continued Rhys… - Elain asked Feyre if there was any problem if she moved there, at least for a while, until she thought about what she definitely wanted to do with her life, whether here or…..somewhere else… Rhys stuttered as he raised this point. “She said she needed space and peace to think and that she wasn't comfortable here.
Azriel was silent, only the sound of his panting breaths could be heard, his chest rising and falling with a rumble. - The fault is mine! Azriel fell into his chair as he said... he dropped his head in his hands and muttered again - This is all my fault!... I hurt her, I made her open up to me, trust me and in a second I threw it all on rubbish, I took something beautiful, sincere and pure and destroyed it...he now looked at his marked hands as he started to clench into fists, harder and harder...closing his eyes and squeezing and squeezing.... - AZRIEL ! Rhys's scream in his mind snapped him out of his trance, the light returned to his eyes as the wall of shadows that had enveloped him began to give way and he looked at his brother who was on his knees in front of him holding his hands that now they were bleeding... - It's not your fault brother, it was never... if anyone needs to blame themselves, it's me... I let it happen, that it reached this point, I could have acted before, centuries before... - What are you talking? muttered Azriel, - FUCK AZ!!!! why didn't you fight For them? Azriel just blinked at the question.... and Rhys continued... - All these centuries, you have suffered in silence, by the same female and have not been able to try... and not even once did you try to risk allowing yourself to be happy , you loved alone for centuries, for fear of allowing yourself to be loved.. Okay I get you, MOR was extremely efficient in not leaving a loophole for you to try, and if he did, he was quite quick to find a way to seal it. …But you were content with that….you were content to live an empty life my brother….Why brother? Why so much pain? - Because I don't deserve to be happy! Because I wouldn't...wouldn't know what to do, if I allowed myself to be happy sometime in my life, and everything was ripped from me...just like my childhood was...just like my light was...and everything What I was left with was the terror and the shadows....I did unimaginable things Rhys and you know that, how could I dare or dream of sharing this dirt...this burden with someone...how to stain someone with these hands that they only serve to cause pain...the same pain that was once inflicted on them....I....I DON'T KNOW WHAT TO DO! He screamed and his brother hugged him... as he let the tears flow.... In all his immortal life, he had never mentioned these words aloud or had opened his heart to anyone, but now his soul was wide open to his brother...who always understood him more than anyone else....who had a mastery of his feelings and pains, without needing to enter his mind....only he and the night before Elain had seen his insides exposed. He stayed on his brother's shoulder for a while, crying, pouring out five centuries of loneliness and fear...his brother hugged him and joined him in tears... when he started to calm down, Rhys released him and looked into his eyes... - Azriel, my brother I love him... I know you more than you think... I know your soul and your heart... and he is one of the purest I have ever seen in my life, you are the being sweetest and most honorable I know, you just have to believe in it...if I didn't have you in my life...you and Cassian, I would have succumbed to many ages...was thinking of you...to know that all that I passed under that mountain, it was to keep you and our court safe, that I didn't end it all and took my own life...and not only because you were my friends...but because you deserved to be saved... if I didn't survive, I knew that at least two of the most honorable and selfless people would go ahead and try at all costs to make this world a better world... And everything I have now in my life, every thing i've achieved, the wonderful family i formed, my partner and my son i love more than my life, it was thanks to you... it was thanks to our dream court... to our dreams. ..
Az! “That solstice night I thought…I really thought I was doing what was best for everyone…and I'm not talking about politics or all that litany of blood dueling…” Azriel raised his wet eyes to Rhys… - But you gave me an order Rhys! – I needed… – I didn't need anything! You should not! Azriel of course I care about everything involved, about all the troubled relationships we have with the courts, about everything that could go wrong with Elain's bond with Lucien… Azriel shuddered and grunted at the mention of the name of the autumnal male and Elain... Rhys continued... - But Azriel, when in 5 centuries of existence you've seen me put whatever the subject was, above the happiness of any of you? Above the happiness of a brother, who knows me more than myself, who understands me more than anyone else? - I would never in their right mind make you walk away from your happiness my brother... - What I did, what I tried in fact, was to test your limit... was to try to force you to open up, to open your heart once and for all all, was trying to make you believe that you are capable and mainly to abandon this fixed and totally wrong idea that you have of yourself, that you don't deserve to be happy, that you don't deserve love. For five centuries you have been in this life of accepting the crumbs of MOR, and for I've tried many times, but you've been so persistent in settling for it... And now, in these recent times, when I've gradually realized how you've been opening up to Elain, how you were waking up to life again, that you've allowed yourself give in, that I saw your eyes start to come alive, you come to life... that I noticed that MOR was no longer the magnet that pulled you to that cold well... that I saw you emerging from the shadows... and that, above all, that I noticed it was reciprocal on Elain's part, that she was healing and opening up to you too, someone who was so broken and so corrupted, who suffered as much and as cruelly as you, who felt lonely, who had her life ripped from your control, just as you had…but I needed to be sure….Rhys sobbed…not holding back the tears that flowed…. I could see and feel your love born and blossom Az... - But...the words came out with pain...but v You were stubbornly and irritatingly so... so... Spy Master!... - Azriel snorted... wiping his tears... - You had to be so honorable... that crooked sense of justice and duty of yours so crooked…you see this is not a defect, but with your self-deprecation, you ended up abusing your sense to use it as an excuse… – I know Rhys, I was an idiot! Do you think I don't know how much of a coward I am? That for centuries, I always found a way to run away from anything that affected me... I suck! Azriel grunted, putting his hands to his face...Rhysand knelt again in front of Azriel, taking his hands away from his face, Azriel looked into those violet eyes, eyes that were watery and bright, full of affection and understanding... "Az!" All of this is now past my brother, at least you recognized it and got rid of it. From a miserable life? Nothing changed. - I managed once again to take happiness away from me... I managed to hurt and hurt the only person who knew my heart and my soul and didn't run away from terror... - You know it's not true!
You know how she feels about you. She just needs to find herself...so much has changed in her life, how much has she changed, POXA Azriel she saved your life! ...Azriel smiled slightly remembering. - I know. And I can only love her more for that... sighed Azriel. A hiss came out of Rhys at the uttered words, and a slight smile… "Repeat it brother!…Brother and Great Lord's voice rippling in order… And Azriel repeated smiling, "I love you! I love Elain! With every fiber of my being, with all my soul I love her! I LOVE HER! And sighed. His brother's embrace was now one of pride, of gratitude and happiness for Azriel's courage in finally leaving his soul exposed, of showing his heart and not being afraid of the result. - Then? Rhys said, pulling away from the hug and going on. – What will you do now? ...Azriel sighed and kept his gaze fixed on those blazing violets. – Now?...I'm going in search of the only thing I want in this life...Elain! Great brother! said Rhys, holding Azriel's arms. - Well, the news I have now... is not so good... Lucien is coming here in a few days, and asked to speak with Elain....
#acotar#acomaf#acowar#acofas#acosf#feyre x rhysand#feyre archeron#nestha archeron#cassian#elain x azriel#azriel#elain archeron#pro elriel#sarah j maas
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Carta aberta pra mim mesma
Hoje dia 03/04/2021 resolvi colocar meus pensamentos e minhas opiniões em ordem... Já adianto que vai ficar grande e que não é pra ninguém além de mim mesma ler. Tenho meu tumblr desde que tinha 15 anos e mesmo hoje com 26 o objetivo de ter ele, sempre foi ter uma válvula de escape pra mim mesma!
Recentemente passei por mais uma desilusão depois de ter dado o meu melhor em 200%, porém tenho percebido que muitas coisas em mim tem mudado nestes tempos e que muitos padrões não tem se repetido mais e eu devo isso unicamente a mim mesma...
Muitas vezes quando erravam comigo, eu me trancava num quarto e chorava, me culpava ou então culpava só a pessoa e não via no que eu poderia estar errada também.
Percebi recentemente que muitas pessoas entram na minha vida e a única constante de todas, é que eu sempre fico, eu sempre estou lá por mim e por isso resolvi refletir sobre coisas que aprendi, ser minha melhor amiga e começar de uma vez por todas uma relação mais do que incrível comigo mesma e de finalmente começar a praticar aquilo que eu mais prego na vida, ter AMOR PRÓPRIO.
Meus pensamentos estão tão confusos e tão bagunçados que eu nem sei por onde eu mesma poderia começar a colocar em ordem, se é por área da vida, se é por acontecimento.
Vamos falar de trabalho primeiro! Bom, eu me formei na minha profissão dos sonhos de criança e o que eu não sabia, é que se eu pudesse voltar no tempo, eu teria feito outra escolha. Não me leve a mal, eu amo a medicina veterinária mas aprendi após sair da faculdade, que é um curso tão desvalorizado e as coisas para as pessoas recém formadas são extremamente complicadas, ainda mais no meio de uma pandemia. É muito frustrante você fazer uma faculdade, ter uma idealização de futuro e de repente ver que tudo aquilo, não passava de uma ilusão. Sei que muita gente lida ok com um salário mediano e rotina insanas, não ter esse reconhecimento mas eu quero muito mais do que isso pra mim mesma e pro meu futuro. Hoje eu entrei numa empresa muito boa e tenho começado do primeiro degrau a ter mais resiliência e humildade para começar debaixo e adquirir meus objetivos a longo prazo. Antes meu sonho era ser veterinária, hoje eu tenho outros sonhos que não se limitam só a minha atividade profissional! Apesar de tudo isso, acredito muito em mim como profissional apesar do caminho não ser aquele que eu esperava! Deus sempre me surpreende e dá um jeitinho de colocar coisas melhores na minha vida, melhores daquilo que eu imaginava! Amo o fato de ser sempre surpreendida, sempre digo que as coisas pra mim, simplesmente acontecem e apesar da melancolia que as vezes eu carrego em algumas fases mais conturbadas da minha vida, eu sou muito grata pois tenho muita certeza que tenho uma proteção divina e um cuidado todo especial da minha espiritualidade.
Falando sobre melancolia e fases conturbadas... Ano passado eu enfrentei uma fase muito complicada pra mim, que foi a fase em que meu avô ficou doente junto com a pandemia, 20 dias depois minha mãe ficou doente e depois de um mês eu tive um problema de coluna e fiquei mais de um mês de cama! Não preciso nem dizer que foi um ano de muitos baixos. Comecei o ano numa boa, me formando, cheia de expectativas, 20 kg mais magra do que o ano passado, loira, dona de mim mesma, conseguindo fazer pela primeira vez sexo casual,me sentindo extremamente linda e bem comigo mesmo e em pouco menos de dois meses, eu estava enfrentando uma pandemia, uma doença do meu vô, consequentemente a morte dele, um término de um quase relacionamento (inclusive como pode né? términos com ficantes doem muito mais do que com namorados) , doença da minha mãe, minha doença... foi insano e eu perdi totalmente a vontade de viver! Lembro de passar a noite do meu último aniversário entrando no site do cvv e de chorar muito pq eu precisava de um motivo para que eu pudesse continuar querendo ficar viva e graças a Deus, descobri em tempo que minha irmã estava grávida e essa neném que nem nasceu já chegou na minha vida com um propósito gigante de me trazer tanta alegria e tanta felicidade num momento tão conturbado quanto aquele, entrou outras pessoas e eu logo me senti feliz de novo.
* Coisas que eu aprendi nesse tempo “
1.) Vaidade é ótimo, mas não tem problema a gente não estar montada 24 horas por dia. Lembro também de querer muito um iPhone do último modelo e quando eu consegui, nem foi toda aquela emoção maravilhosa. Era só um celular! A vida vai muito além das aparências.
2.) As vezes alguém vai precisar mais de você, do que você mesmo! - Sou a irmã mais nova e sempre fui muito poupada de todas as coisas ruins da vida pelos outros, mas quando a vida cobrou que eu tivesse uma postura adulta, eu não arreguei mas DOEU muito mais.
3.) Por amor a gente também solta. Sempre que passei por problemas de saúde com pessoas muito amadas, sempre rezava pedindo para que Deus tivesse piedade e que não levasse a pessoa pra longe de mim. Quando vi meu avô mal, sem conseguir fazer nada além de dormir, lembro de deixar meu egoísmo de lado, praticar minha resiliência e pedir para que fosse feito somente o certo e o melhor pra ele.
4.) Todo mundo entra e sai da nossa vida, mesmo que por períodos curtos. Temos que curtir todos os momentos com todo mundo que entra, pq pode ser a última risada, pode ser a última conversa, um último abraço...a verdade é que a gente sempre vai querer mais tempo com as pessoas que a gente ama, mas de repente, isso acaba. E isso é uma merda! E como eu bem citei, por amor a gente tbm solta -> APROVEITE
5.) Pandemias existem. Prioridades mudam, a gente se sente preso e começa a querer sair de casa, voltar a viajar e voltar a ver o mundo e assim esquecemos que o mundo, agora, não está um lugar bonito. -> TENHA MAIS PACIÊNCIA! Isso não vai durar pra sempre.
6.) Nem sempre as pessoas que a gente acha que são nossos amigos, são amigos de verdade. Eu acho que eu preciso ter mais malícia com os outros! Ouvi isso esses dias mesmo do meu padrasto, porém eu acho que quando a gente dá o nosso melhor, é uma boa pessoa e as pessoas não conseguem apreciar... isso diz mais sobre elas do que sobre mim, né? Acho que ninguém perde por ser bom e por dar seu melhor. Vou fazer questão de ensinar isso pros meus filhos.
7.) Cada pessoa tem seu tempo para ficar bem e pra ficar mal. Não cabe a você julgar como as pessoas devem agir em relação a você, muito menos julgar o que acontece dentro dos outros! Nem sempre vão agir da maneira que você quer ou da maneira que você acha certo e está tudo bem,
8.) Dê sempre o seu melhor, fale sempre o que você sente. NÃO GUARDE COISAS QUE TE FEREM | Isso eu acho que é um ponto que eu tenho que melhorar, eu sempre acho que estou incomodando, mas tenho começado a me impor e colocar meus ideais na mesa, mesmo quando for a única do local que concordo com eles. -> Ninguém me cala mais.
9.) Familiares/Parentes não podem te machucar, só por serem seus parentes.
10.) Não aceite menos do que você merece. Você é uma pessoa simplesmente incrível. Todo mundo que te conhece faz questão de enaltecer o tamanho do seu coração, suas atitudes, mesmo quando você erra, você o faz tentando acertar! E seus erros não te definem. Você é o que você é e não o que dizem de você.
11.) NÃO ADIANTA TENTAR PASSAR UM GOLDEN RETRIEVER PELA FECHADURA -> OU SEJA HAHAH Não se permita a ser menos do que essencial, não tente ocupar lugares que não te cabem!
12.) Mais do que metade dos seus problemas se resolvem ou ficam mais faceis de serem resolvidos após uma sessão de cantoria ou dança no spotify.
Falemos agora da minha espiritualidade! De uns 2 anos passei a me preocupar mais com esse lado da minha vida e me sinto extremamente bem praticando a caridade, me disponibilizando toda quinta a me deixar de lado para ir ajudar o próximo! Me sinto tão próxima de Deus, amo ouvir as músicas da casa do caminho e consigo me sentir muito mais firme perante as dificuldades.
Sobre relacionamentos... é complicado e tem sido complicado há um bom tempo hahahah Tive um relacionamento extremamente abusivo que enraizou coisas na maneira que eu me relaciono que interfere até hoje e eu tento todos os dias melhorar isso um pouquinho. Percebi recentemente que eu tenho coisas a resolver e me curar para receber o grande amor da minha vida e fazer com que ele fique pra sempre! Também vou listar aqui para que fique claro pra mim mesma e para que eu me lembre sempre do quanto eu já aprendi e tenho que aprender...
- Ciúme não é sinônimo, nem parâmetro para medir tamanho de amor
- Te chamar de louca, surtada e qualquer outra coisa do tipo é falta de respeito.
- SEMPRE que tiver que escolher entre você e alguém, você SEMPRE deve escolher você e os seus princípios
- Não tenha medo de perder ninguém. Se a pessoa não faz questão de você na vida dela, você já sabe o que fazer. Se retire.
- Muito melhor sofrer por um ponto final, do que viver a vida com a dúvida das reticências.
- Uma vez que você achou necessário se retirar, NUNCA olhe para trás.
- Se uma pessoa te quer na vida dela, você vai sempre saber.
- Se uma pessoa não sabe lidar com as suas crises de ansiedade (ou não se esforça pra aprender), não tem paciência para te ajudar a se acalmar nessas situações, não merece o seu coração.
- Amores de filmes não existem. As coisas na vida real não são e nem devem ser complicadas!
- Só amor não sustenta relação nenhuma. O amor não é base, o respeito sim.
- Dê SEMPRE o seu melhor, coloque sempre MUITO AMOR em tudo o que você fizer.
- SE VALORIZE! A gente nasce e morre sozinha! É você por você mesma.
- Não queira desistir das pessoas, só porque as coisas ficam difíceis. Sempre vai ter um novo dia e uma nova oportunidade e uma nova calmaria para tentar resolver as coisas.
- Seja menos impulsiva. Quem bate esquece, quem apanha não.
Não se feche só porque as coisas não deram certo de novo. Não se culpe, tenha fé que as coisas acontecem da maneira que devem acontecer e principalmente se perdoe, você fez o melhor que podia com as informações que tinha!
Trabalhe essas situações e assim quando ELE chegar, aquele que não vai mais embora, você vai estar pronta! Tudo que deu errado lá atrás, te dá um propósito e te leva pro caminho que vai fazer dar certo e quando isso acontecer, não tenho duvidas que vai ser melhor ainda do que a gente sonhou a vida toda!
Confie mais em você, nos planos e tempo de Deus, aproveite a sua própria companhia, ela é incrível!
Aprenda a gostar desse processo de autoconhecimento, a vida é mais.
Solte e não deixe nunca de acreditar que SEMPRE dá pra recomeçar, sempre! Que nem um girassol, lembra?
Da sua melhor amiga e da pessoa que mais te ama na vida,
Você mesma! <3
Leia sempre nos dias difíceis
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Os piores hábitos que eles possuem
Poderia passar horas citando hábitos de alguns deles, mas hoje eu me sinto gentil
Alex: Por favor mais vamos desconsiderar o fato de ele flertar com todo mundo, não tem mais graça, todo mundo sabe que ele é assim.
Se eu tivesse que escolher um péssimo hábito dele é a falta de esforço, ele costuma fazer o mínimo em coisas que não o interessam – ou costumava, a chegada da Emma faz com que ele melhore um pouco nesse sentido -, porém, ainda e meio decepcionante que ela tenha tanto potencial para ser alguém inteligente e aprender muitas coisas novas enquanto ele prefere só fazer o mínimo para dizer que fez.
Isso se encaixa em todos os sentidos da vida dele, não apenas na escola – em que ele poderia ter sido um aluno muito melhor e entrado em uma faculdade do mesmo nível da Emma – como também se encaixa em tarefas domésticas ou sua própria saúde. Ele poderia dar uma geral no seu quarto para garantir que ele não vai mais sofrer dessa horrível alergia de pó que acabou com a garganta dele na última semana, além de ser mais fácil para ele achar as coisas na sua própria bagunça; ele poderia aprender inglês ao lado de Emma e fazer um curso avançado apenas para ter o diploma; ele poderia se dedicar um pouco mais e fazer um exercício ocasional com a Rebecca correndo pela rua; poderia aprender a fazer algo que o ajudasse a se desenvolver.
Só que tudo parece tão tedioso na visão dele, ele às vezes até tenta, mas se perde em seus pensamentos tão rapidamente que ele acaba deixando os planos pela metade para fazer algo banal, como ouvir música. Não é a questão de ele se esforçar 24/7 como a Emma precisa para tirar notas boas, esse ele dedicasse uma hora de seu dia para uma meta ele conseguira a fazer em poucos meses, mas ele não se esforça.
Isso deixa a Emma doida.
Emma: Ela tem tantos hábitos ruins, eu não sei por onde começar. Para não repetir o mais óbvio que ela se arranhar – apesar de eu gostar de destacar isso porque é perigoso e ela chegou ao ponto de rasgar a própria pele várias vezes.
Não sei se dá para encaixar isso como hábito, mas eu também deixo como curiosidade que durante cerca de oito meses ela foi uma fumante passiva, alguém leva ela para ver se os pulmões dela estão bem.
Emma tem um problema enorme com horários e sono. Apesar de ela ser alguém pontual-adiantada ela costuma não dormir muito e frequentemente dorme cerca de seis horas por dia porque é mais prático para ela, mesmo que ela acorde cedo ela acaba não sentindo muito sono de noite e isso vira um ciclo vicioso, seu sono no geral não é dos melhores e ela provavelmente deveria procurar um especialista para entender por que ela acorda tão indisposta, por isso ela frequentemente é vista se espreguiçando, bocejando ou com os olhos fechados, ela só está com sono.
Isso melhora quando ela não está dormindo sozinha, por isso era tão comum Timothy dormir na casa dela, assim como Lety a convidar para a cama ao invés do sofá-cama; Emma acha que sentir o corpo de alguém quente perto de si faz com que ela tenha uma qualidade de sono melhor e isso a incentiva a não ir dormir muito tarde.
Lety: Consumismo.
Lety compra muito mais coisa do que realmente precisaria. O mais comum são maquiagens: ela tem muitas paletas com cores muito parecidas porque dos trinta e quatro tons só um é diferente e ela precisava comprar, mesmo que ela vá usar uma vez a cada três meses ou que seja um tom que ela não goste muito.
Há outras coisas que ela também acumula: roupas – apesar de que esse ela usa todas, já que ela se troca muitas vezes por dia, só que ela poderia facilmente viver com uns 30% do que ela tem – ursinhos de pelúcia – esses são fofos e ela cuida de cada um deles, mas as vezes ela esquece alguns embaixo da cama e eles passam semanas no escuro até ela os reencontrar porque ela não percebeu que eles sumiram – pulseiras – ela raramente usa, no entanto, não consegue evitar de comprar uma ao passar e achar bonita, apenas para chegar em casa duas horas depois com ela no pulso, olhar por três segundos e pensar “nah, não ficou tão boa assim em mim”.
Se ela soubesse economizar um pouco, ela teria muito dinheiro agora: o bastante para dar entrada em uma moto consideravelmente boa e nova ou pagar uns bons meses de aluguel adiantado. Infelizmente, ela já desistiu de controlar isso e só aceitou que precisa arranjar mais espaço em seu quarto para as coisas novas que ela vai comprar no futuro, pelo menos ela ainda faz uma geral e doa tudo o que ela percebe que realmente não usou a cada dois meses, embora saiam dois sacos grandes de roupas ou pelúcias a cada vez que ela arruma tudo, isso não a ajuda a realmente livrar seu quarto.
Ray: Provavelmente desconfiar de todo mundo.
E eu não digo isso como se ele tivesse uma leve desconfiança em conversar com alguém que ele acabou de perceber, eu digo que ele não confia em ninguém para fazer nada, e em diversos sentidos.
Claro, ele tem a falta de confiança quando pessoas estranhas demonstram muito interesse nele porque, vindo de uma família com uma quantia de dinheiro consideravelmente acima da média, é normal ter gente que chega perto só porque quer ver se consegue ganhar alguma coisa: um presente caro, a refeição mais cara no restaurante mais caro da região, coisas assim.
Só que as vezes ele age como se todo mundo fosse incompetentes que não conseguissem fazer nada sem a ajuda dele: eu já disse que a Emma costuma dividir os trabalhos com ele, mas ele normalmente revê e reescreve tudo porque ele sente que “não está bom o bastante”, ou então quando organizam algum lugar e ele sente a necessidade de arrumar tudo de novo em outra ordem porque “vai ficar esteticamente melhor”; ele sequer tem toc, mas parece que se a última “palavra” – ou toque – não for dele ele não consegue relaxar e admitir que é o bastante.
Rebecca: Eu comentei nas curiosidades dela, mas: a sua agitação.
Ela é alguém hiperativa desde pequena, nunca foi um problema para ela ser assim, só que as vezes o corpo dela cansa e ela acaba tendo alguns dias um pouco mais... Preguiçosos, um pouco mais lentos. Nesses dias ela sente que não rendeu o suficiente e bebe alguma coisa que a mantenha mais disposta sem motivo nenhum; não é como se ela bebesse três latas de energético porque ela tem alguma coisa super importante para fazer nas próximas horas e ela está muito cansada, ela bebe três latinhas de energético porque ela sentiu que correu dez minutos a menos do que o normal e isso faz com que ela se sinta estranha.
É um hábito consideravelmente comum e que afeta mais da saúde dela do que ela sequer imagina, não é saudável ingerir tanta coisa que mexe com o seu cérebro e te deixa mais dispersa, só que ela realmente não se importa.
Timothy: Eu poderia passar horas explicando como esse menino precisa de uma terapia por conta de seus problemas de raiva, mas isso fica no Constellations e eu quero abordar coisas nova aqui.
Timothy fuma.
Eu não consigo me lembrar se eu já escrevi isso em alguma das milhares de cenas soltas que eu tenho dele e da Emma, mas ele criou o hábito de fumar mais ou menos quando ele tinha 18 anos (um ano antes de Emma ir embora). Não encaixo ele como um fumante compulsivo porque ele realmente consegue parar quando ele quiser, mas normalmente quando ele está estressado ou com problemas ele acaba usando o cigarro como uma válvula de escape ao invés de fazer alguma coisa saudável como ioga ou socar um saco de pancadas.
#Alex#Alex Hwang Dae Sung#Emma#Emmanuella Nivens#Lety#Letícia Nivens#Ray#Ray Christoppher Birdwhistle#Rebecca#Rebecca Marttini Carter#Timothy#Timothy Kershaw Cohen
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Capítulo 6 - Corte de Fogo, Flores e Sombras
Sinopse: Eris se tornou grão senhor da corte outonal. Um baile para as corte deve ser oferecido. A presença de todos é imprescindível. A corte noturna, como aliada do novo grão senhor, é presença confirmada, incluindo um mestre espião e uma adorável corça, com uma séria questão entre eles que perdura desde o último solstício. O que nenhum deles esperava, era que nesta festa, sentimentos fossem despertados, verdades fossem reveladas e paixões fossem aquecidas.
Essa é uma fanfic de trisal Azriel, Elain e Eris. Nós atribuímos uma personalidade diferente do que foi mostrado até aqui nos livros, para o Eris, mas se você não gosta dele, não leia. É nossa recomendação. É apenas uma fic. Sem estresse.
ALERTA DE GATILHOS: NUDEZ, INSINUAÇÃO SEXUAL, SEXO.
Autoras: Ju, Nat e Iza
Capítulo 6
Os três suados e cansados se largaram na cama e ficaram ali abraçados tentando recuperar o fôlego. Talvez fosse cedo para eles admitirem que precisavam um do outro tanto quanto ela precisava deles. Talvez fosse cedo demais para admitirem que havia mais do que apenas necessidade física ali. Talvez fosse cedo para admitir que aquela sensação quente e reconfortante no peito dos três, aquela paz que se instalara ali, como se não houvesse nenhum problema pela frente, como se Koschei não estivesse ameaçando tudo que eles amavam, era amor, sim era amor. Eles se amavam. Mas naquele momento, bastava saber que todos estavam felizes. Que estar ali, juntos, acariciando cabelos e distribuindo sorrisos os fazia feliz e trazia paz para as almas torturadas dos três. Elain sorriu ainda mais abertamente enquanto tinha uma mão no rosto de cada.
- Precisamos voltar para casa. – Disse Azriel. Eris enrijeceu sob a mão de Elain. Ela deu um leve beliscão em Az, por interromper a paz.
- Eris... – Ela começou, mas ele se sentou bruscamente, saltando da cama e caminhando até as calças jogadas no chão. Elain se cobriu com o lençol da cama e Azriel puxou a própria calça até si com as sombras. – Parem! – Ela pediu, mas ninguém obedeceu. – PAREM! – Ela quase gritou, autoritária, e isso atraiu a atenção dos dois machos. – Venham aqui, agora! – Exigiu. Havia dor nos olhos de Eris e raiva no de Azriel. E nenhum dos dois saiu do lugar. Ela suspirou e ficou de pé tentando segurar o lençol ao redor do corpo. Ela caminhou até Eris primeiro, pois a dor em seus olhos estava destruindo-a. – Você, Eris, olha para mim. Olha nos meus olhos. Fale comigo, por favor. Fale o que te perturba. Vamos conversar.
Eris encarava o chão. Ele devagar levantou o olhar para Azriel parado do outro lado da cama, as calças ainda abertas, esquecidas, os olhos confusos e irritados ao mesmo tempo, e depois, devagar, encarou os olhos de Elain. Havia confusão ali e uma tentativa sincera de resolver as coisas. Será que Eris havia confundido tudo? Será que para aqueles dois ele foi apenas um passatempo? Porque ele se apaixonara por ambos, da mesma forma. Ele desviou outra vez o olhar e andou de costas até sentar na cama. Ainda encarando o chão. Elain se aproximou outra vez e sentou ao seu lado na cama. Ela olhou para Azriel e depois voltou a olhar para Eris.
- Por favor. – Ela pediu. – Fale comigo. Fale conosco.
- Vocês estão indo embora. – Eris finalmente disse. Ainda sem encarar ninguém.
- Sou mestre espião da corte noturna, Eris. – Falou Azriel ainda de pé atrás deles do outro lado da cama.
- Minha família... – Sussurrou Elain.
- Eu fui apenas um passatempo para vocês? – Ele perguntou. Tristeza e irritação nublando seus olhos e suas palavras. Mas apesar da aspereza, nem Elain, nem Az, se sentiram magoados. Finalmente entenderam o que ele queria dizer. – Fui apenas algo para apimentar a relação de vocês dois?
- Não, Eris. Por favor, não. – Elain se inclinou para ele abraçando seu tronco, ou tanto quanto ela conseguia com seus braços curtos e finos. Azriel finalmente subiu na cama e sentou do outro lado de Eris.
- Certo. Para isso aqui dar certo, vamos esclarecer as coisas primeiro, tudo bem? – Perguntou o macho. Atraindo o olhar tanto de Elain quanto de Eris. Os olhos de Eris estavam esperançosos e Elain atenta. – Eris, você não é um passatempo e muito menos uma experiência sexual.
- Não existe apenas eu e Azriel, certo? Somos nós três. Sempre nós três. – Elain sorriu acariciando o rosto dele.
- Mas vocês estão indo...
- Nossa família está lá, Eris. – Disse Azriel. Mas ao ver a nota de tristeza nos olhos do macho, Azriel segurou o queixo dele e levantou o rosto. – Olha para mim. Elain e eu estaremos sempre aqui e você deve ir até lá sempre que possível. Eris, você é um grão senhor, e sabemos que sua rotina não vai ser fácil. Nem um pouco fácil e talvez com pouco tempo livre, mas estamos aqui, ou a uma travessia de distância. – Azriel deu um sorriso de canto e selou a boca na de Eris. Elain sorriu. Azriel não se demorou. Era um beijo de afirmação. Um beijo que dizia que ele estava ali 100%. Com Eris.
O olhar do grão senhor suavizou um pouco. E ele olhou para Elain. Ela ainda sorria.
- Vou aprender a atravessar. – Ela decidiu. – Já fiz isso uma vez. Sei que posso. Vou aprender a controlar isso melhor.
Eris e Azriel riram e a beijaram um de cada vez.
- Estou falando sério. Olha, você é um grão senhor, vai viver ocupado. E Az é um mestre espião. Sumindo por dias. Vou garantir que eu possa ir e vir dos lugares por conta própria, para não ser um fardo para vocês. – Ela considerou.
- Você não é um fardo para nenhum de nós. – Disse Eris.
- E você é uma vidente. – Completou Az. – Não sei se é uma boa ideia você ficar indo e vindo por aí sozinha, Elain.
- Não seja superprotetor. – Ela pediu.
- Não é isso... – Ele olhou para a frente. – Não é uma história minha, mas quero mantê-la protegida, então vou contar. A mãe e a irmã de Rhys eram poderosas, mas foram assassinadas em uma travessia. Quando Rhys não estava lá para recebê-las e nem Cassian e eu pudemos ir também. Era uma emboscada para ele. As duas eram poderosas, mas tiveram suas cabeças cortadas e as asas arrancadas. – Dor nublou sua visão. – Não quero que ande por aí sozinha. Você é poderosa demais para isso. Todos vão querer você.
- Foi a família de Tamlin, não foi? – perguntou Eris. Azriel assentiu. – Por isso Rhysand e o pai mataram toda a família primaveril.
- Não andarei sozinha, completamente sozinha. – Elain garantiu. – E vou treinar também.
Isso arrancou sorrisos dos dois machos, aliviando o peso que recaia sobre eles.
- Nós vamos tentar fazer isso dar certo, entenderam? - Disse Elain.
- Meu povo marca promessas com tatuagens. - Disse Azriel. - E eu prometo que vamos tentar fazer isso dar certo.
- Prometo que vamos tentar fazer isso dar certo. - Disse Eris. E os três sentiram quando tatuagens idênticas foram marcadas em seus corpos. Era uma rosa envolta em chamas e sombras. A dela estava na base da coluna. A de Eris em seu peito e a de Azriel na lateral de seu corpo, na altura da barriga. Um dos poucos lugares livres de tatuagens.
- Eu... – Eris sorriu um sorriso triste. – Fico feliz por isso ter acontecido. Eu... gosto de vocês.
- Também fico feliz por isso ter acontecido. - Disse Azriel.
Elain se jogou em cima de ambos, empurrando-os para o colchão e os abraçando ao mesmo tempo. O lençol escorregando de seu corpo. Azriel rugiu agarrando a cintura dela.
- Eu gosto de vocês também. – Ela respondeu. – Na verdade, acho que estou apaixonada. – Ela corou um pouco. E ambos depositaram beijos em suas bochechas. Ela não esperava respostas.
- Mas você está nua em meus braços. – Disse Eris. – Se vocês quiserem ir embora ainda hoje com sua comitiva, é melhor você se vestir. Porque se você demorar mais um segundo aqui eu não vou permitir que saiam dessa porta.
Azriel riu e Elain saiu relutante de seus braços. Eris choramingou. Azriel virou para ele.
- Quem diria que você era tão manhoso. – Ele ia se levantar quando Eris o puxou para um beijo. Azriel riu, beijou e depois saltou para fora da cama também.
- Retiro o que eu disse. – Declarou Eris. – Eu quero ser o responsável pelas suas risadas também. – Azriel parou no meio do ato de colocar a camisa e o encarou, Elain também estava terminando de passar o vestido pelo corpo e o encarou. Os dois sorriram devagar.
- Vocês dois são. – Respondeu Azriel, terminando de se vestir. Eris se levantou para ajudar Elain a amarrar o vestido nas costas, delicadamente e depositando um beijo no ombro para cada fita que apertava. Elain riu.
- Ok, Eris! Já é quase de manhã. – Disse Azriel na porta tentando abrir a maçaneta. – Nós precisamos ir. – Elain gargalhou para a cara frustrada de Azriel. Ela tinha arrumado os cabelos apenas para dar a impressão de que os grampos haviam se soltado durante a noite, caso encontrassem alguém no caminho. Ela se virou para Eris que fazia um biquinho e deu um selinho nele, segurando sua mão enquanto andava até Azriel. – Vamos lá! Deixe-nos ir. – Ordenou Azriel, sem tirar o sorriso de canto. Eris deu um selinho nele e então suspirou. Liberando os dois. Elain pegou na mão de Azriel e ele abriu a porta e do corredor os atravessou para seus aposentos. Elain correu para dentro do quarto antes que alguém aparecesse e Azriel para o seu.
Elain teve tempo suficiente para tomar um banho, colocar um vestido limpo, o cabelo cascateando nos ombros, preso apenas por um broche em formato de folha que estava em sua cômoda. Um presente, presumiu ela.
- Elain, está aí? Estamos partindo. – Era Feyre. Elain abriu a porta.
- Sim.
- Você está linda, mas parece que dormiu bem pouco. – Disse Feyre com um olhar surpreso que lentamente se transformou em malícia. – Vejo que aproveitou bastante a noite.
Elain ruborizou. E estendeu a mão para segurar o braço de Feyre.
- Onde está Nyx? – Perguntou a mais velha.
- Extremamente superprotegido com Rhys, Cass e Az. – Feyre riu e as duas começaram a andar novamente até o saguão, onde ela podia ver os machos em torno do bebê e Nestha de lado, com uma cara meio emburrada.
- Sim, Rhysand. – Eris também estava ali. – Eu vou avaliar os riscos e assim que eu tiver alguma informação, entro em contato com você.
- Vou mandar Cassian vir ao seu encontro. – Disse Rhys. Elain levantou a sobrancelha. Eris assentiu. Um dos cantos dos lábios do Az estremeceu quase imperceptivelmente. Elain sorriu. Nyx se agitou nos braços de Rhys ao ver a mãe e a tia se aproximando e se jogou para Elain, que o recebeu de braços abertos.
- Oi, meu bem! – Ela acariciou os cabelos negros do menino. Depois fez uma leve reverência a Eris, que tomou uma de suas mãos em um beijo. Ela sorriu.
- Lady Elain, foi uma honra tê-la conosco. – Ele disse. – Espero que tenha apreciado a estadia. – Tantas coisas implícitas naquele olhar. E tudo o que o olhar dela e de Azriel dizia era, “vamos fazer dar certo”.
- A honra foi minha em receber o convite, Grão Senhor. – Ela se aproximou um pouco mais de Azriel, ainda com Nyx nos braços e Eris ficou encantado em vê-la com uma criança no colo. Rhys assentiu e após os apertos de mãos, ele os atravessou para a Corte Noturna. A promessa nos olhares de Elain, Eris e Azriel permanecia lá, e as suas tatuagens esquentaram para lembrá-los disso, estava gravado: “Eles fariam dar certo”.
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Imagine - Halloween (Jung Hoseok)
Oieee! Sim! Eu voltei no mesmo dia, isso é um milagre.
Enfim! Eu queria contextualizar um pouco esse imagine para vocês!
Esse pedido deveria ser em que a S/N é uma criatura mística, mas acabou que eu teria a possibilidade de postar ele bem hoje, em pleno Halloween, então pensei: Por que não fazer algo nas vibes de Halloween?
Bom, não sei se ficou bom, até porque é a primeira vez que escrevo qualquer coisa desse tipo e eu mesma acabei me perdendo um pouco enquanto escrevia, por isso tem grandes chances de ter ficado confuso, sorry!
Mas eu espero que vocês consigam aproveitar pelo menos um pouquinho mesmo assim!
(Ah, e para quem me fez o pedido, se quiser outro imagine de outro jeito e em outras vibes é só me mandar uma mensagem, ok?? Eu não sei se é o que queria.)
31 de outubro, 00:00
“Eu senti falta disso.” Seu pai disse se alongando. “Sei que só passou um ano desde a última vez que estivemos aqui mas parece que foram vidas.”
“Nessa altura do campeonato um ano não deveria fazer mais diferença, papai.” Seu irmão disse. “E então, S/N, vai vir com a gente dessa vez?”
“Nem morta.” Respondeu. “Ah não, espera, eu já estou.” Falou irônica, direcionando um olhar bravo para o seu pai. “Eu vou ver a minha mãe, me recuso a destruir a vida dos outros igual vocês destruíram a minha.”
“Quantas vezes vou ter que falar que foi para o seu bem?” Seu pai tentou dizer, e você apenas virou as costas e começou a andar para longe, em um caminho que já conhecia a muito tempo.
Você nunca seria capaz de perdoa-lo, por mais que ele insistisse. Nada seria capaz de colocar na sua cabeça que acabar com a sua vida apenas para que pudesse viver com ele ao invés de viver com sua mãe era algo bom. Desde que descobriu que seu pai não estava simplesmente morto, mas era, basicamente, a morte, você vem vendo sua vida desabar cada vez mais, mas tinha um dia no ano em que você conseguia se sentir bem de novo: Halloween.
Nesse dia, e apenas nesse dia, um portal entre os dois mundos era aberto. Para o seu pai e meio irmão, isso signifava poder encontrar mais alvos para levar para o outro lado, mas você enxergava a data como o único dia que poderia rever sua mãe, a única não-morta que sabia da verdade, e te acolhia com naturalidade.
Quando você se aproximou da casa dela, começou a ouvir um barulho alto de música, e se lembrou de como sempre tinha vontade de escapar de noite e ir até uma das festas que seu vizinho (e amigo) fazia nesses dias.
A memória de sua vida de antes te trouxe um sentimento forte de nostalgia, que apenas ficou mais forte quando começou a ver as luzes refletindo ao longe. Como sempre precisava fazer, pegou uma máscara de uma fantasia que nunca se dava o trabalho de vestir inteira e a colocou no rosto, se prevenindo para que não te reconhecessem.
Passou pela casa cheia de pessoas na frente devagar, observando todo detalhe que conseguia. Já se passaram tantos anos desde que o Hoseok começou a fazer essas festas, e elas pareciam cada ano mais cheias. Pelo que se lembrava, ele já tinha se formado a um bom tempo, e já era um adulto agora. Por isso fez sentido a própria festa parecer mais adulta do que antes, com fantasias discretas e sem graça, ou sensuais e ousadas. Quando chegou na casa da sua mãe, ela já estava na porta te esperando.
“Mãe!” Falou, correndo em direção a ela que abriu os braços e te segurou. “Que saudades.”
“Eu também estava.” Ela respondeu. “Vem, entra, eu preparei um pouco de comida.”
Vocês passaram as próximas horas apenas conversando. Não conseguiam manter contato quase algum durante o resto do ano, por isso sempre aproveitavam essa data. Claro que tinha um detalhe: ela ainda precisava descansar. Por mais que tentasse ficar acordada o máximo possível, você sempre a convencia de dormir pelo menos um pouco.
Dessa vez ela acabou cochilando enquanto assistiam a um filme qualquer que passava na TV. Quando olhou para o lado, a encontrou quase babando em uma das almofadas, e a cobriu com uma manta que tinha no sofá, a deixando o mais aconchegante possível. Se levantou e foi até a entrada, pegando um casaco e indo até o lado de fora. Gostava desses momentos também, onde podia observar a rua em que cresceu e se sentia um pouco normal.
Percebeu que a festa já tinha acabado, e imaginou que todos já tivessem ido embora ou estivessem dormindo do lado de dentro da casa, e por isso decidiu dar uma olhada no lugar, para tentar despertar algumas de suas lembranças mais antigas.
Mal pisou no gramado da casa e já se lembrou das inúmeras vezes em que ia ali brincar com o Hobi. Passaram grande parte da sua infância juntos, e nunca imaginou que um dia iriam acabar se separando, e muito menos que iam acabar se separando porque você estava morta.
Você viu que tinham algumas latas de cerveja e garrafas de outras bebidas espalhadas pelo chão, e começou a juntá-las e colocá-las perto da porta da casa. Sabia que ele gostava das coisas limpas, e se lembrava das vezes que via ele xingando no dia seguinte enquanto limpava a bagunça que as pessoas tinham feito. Você sempre o provocava, dizendo que era o que ele ganhava por fazer uma festa para adolescentes bêbados, mas acabava o ajudando depois de tudo.
“Pensei que ia passar mais um ano sem me ajudar.” Você ouviu uma voz dizer quando se abaixou para pegar uma lata.
Se virou lentamente para ele, sentindo um desespero tomar conta de você. Estava sem a máscara. E ele te reconheceu. Mas ele sabe que morreu. Sua mãe te disse que ele foi ao seu enterro. Ele chorou perto do seu caixão, e chorou quando foi enterrada. Ele sabe que você morreu.
“Por que está me olhando assim?” Ele te perguntou. “Sou eu que estou vendo um fantasma, não você.” Disse com tranquilidade, se aproximando com alguns sacos de lixo.
“O que?” Você perguntou. “Você… O que?”
“Você sempre foi péssima em se esconder, S/N.” Falou, parando na sua frente. “Acha mesmo que eu não te reconheço com as suas máscaras?”
“Você sempre me viu?” Ainda estava em choque, e não sabia nem mesmo por onde começar as perguntas. “Como que você sabe? Por que não está assustado?” O olhou em choque. “Hobi eu estou morta! Você sabe disso, né?”
“Sei.” Ele disse rindo. “Mas também sei quem é o seu pai.” Ficou um pouco mais sério, e o seu queixo caiu em choque. “Eu quis ajudar sua mãe a arrumar suas coisas mas ela disse que não precisava.” Suspirou. “Depois disso ela acabou me contando toda a verdade. Eu sinto muito pelo o que ele fez com você.”
“Tá tudo bem.” Disse, tentando absorver as informações. “Já fazem o que? Quase dez anos?”
“Sim.” Ele disse. “Fazem quase dez anos que eu te perdi.”
Você não conseguiu pensar em nada para responder ele, então pegou um das sacolas que estava segurando e voltou a pegar os lixos do chão, e ele te acompanhou.
“Eu não sou um fantasma.” Disse depois de alguns minutos e ele te olhou confuso. “Eu sou filha do Anjo da Morte, Hoseok, ele não ia deixar que eu ficasse vagando por aí.”
“Você também…” Ele parou de falar, e você o encarou, tentando o incentivar a continuar. “Sabe, mata as pessoas?”
“Não, nós não podemos simplesmente matar as pessoas.” Disse, soltando uma risada fraca. “Só as levamos quando chega a hora.” Voltou a recolher o lixo. “Com exceção de hoje.”
“Hoje?” Ele pareceu confuso mais uma vez.
“É, hoje.” Respondeu. “O único dia do ano que podemos levar qualquer um que quisermos.” Assim que você falou as palavras viu os olhos dele se arregalarem. “Relaxa, se fosse pra eu levar alguém, com certeza não seria você.”
Ele já ia reclamar e perguntar o que queria dizer com aquilo, mas então uma coisa passou pela cabeça dele.
“Espera.” Disse. “Não foi no dia 31 que você morreu?” Você apenas suspirou e concordou com a cabeça. “Então… não era para você ir?”
“Não.” Deu de ombros. “Mas meu papai me ama demais para me querer viva.” Disse.
“Isso é horrível.” Ele disse, mais para ele mesmo do que para você.
Você viu a luz da casa da sua mãe acender, e concluiu que ele já tinha acordado, por isso achou melhor voltar logo.
“Espera.” Ele disse. “Eu vou poder te ver de novo?” Você ficou olhando para os olhos dele por alguns segundos.
“Vai.” Acabou dizendo. “Vai sim.”
O resto do dia foi bom, assim como todos os outros. Você contou para a sua mãe do Hoseok, e ela ficou feliz em saber que tinha falado com ele, mas disse para não dizer nada para o seu pai, já que ele não iria gostar da ideia.
Quando a noite caiu, vocês duas se sentaram na sala de novo, dessa vez preparadas para atender a porta sempre que uma criança aparecesse pedindo doces ou travessuras. Você também gostava disso, fazia, mais uma vez, se sentir normal.
Foi só por cerca das dez horas que as crianças pararam de vir e vocês pegaram os doces que sobraram para comerem na frente da TV. Você só tinha mais duas horas lá, e já estava com saudades de novo.
“Espera.” Sua mãe disse de repente. “Você combinou com o seu pai de se encontrarem aqui?” Ela disse com os olhos fixos em algum lugar do chão.
“O que?” A olhou confusa. “Não, claro que não.”
“Estranho.” Ela te olhou, também confusa. “Porque ele está aqui.”
Vocês ficaram se encarando por alguns segundos antes de se levantarem e irem quase correndo para o lado de fora da casa. Sua mãe é uma das pessoas mais sensitivas que conhece, e não só com humanos, por isso soube que ela não estava errada quando disse que seu pai estava por perto.
“Mas o que?” Disse, quando chegou na calçada. “Pai?”
“S/N?” Ele se virou para você claramente confuso, mas seu rosto relaxou quando ele olhou para a casa atrás de você. “Ah, eu esqueci que sua mãe mora aqui.” Ele disse, e a mulher apenas revirou os olhos e voltou para dentro. “Oi para você também…”
“O que você está fazendo aqui?” Perguntou.
“Ah, seu irmão queria levar alguém daqui de perto hoje.” Ele disse calmo, e você sentiu um medo repentino. “Não se preocupe, não é sua querida mãe.”
“Ah, oi maninha.” Você ouviu a voz irritante vindo de trás de você. “Pensei que não queria estragar a vida das pessoas hoje.”
“E não quero.” Se virou para ele com o maxilar trincado. “Que merda que você está fazendo aqui.”
“Nada demais.” Ele deu de ombros. “Só tem alguém por aqui que eu tive problemas no passado, sabe como é.”
“Não, eu não sei como é.” Respondeu irritada. “Quem é?”
“Calma, S/N.” Ele falou. “Não é ninguém demais, só um cara que vivia me atrapalhando quando eu era vivo.” Disse, olhando diretamente para a casa do lado da sua. “Jung Hoseok.”
Você sentiu um arrepio subir pela sua espinha assim que o nome saiu da boca dele.
“Não.” Falou. “Você não vai fazer nada com ele.”
“Qual é pirralha, não vem se meter nisso agora.” Ele disse te empurrando e começando a andar em direção a casa.
“Eu não estou brincando.” Segurou ele pelo pulso. “Se você encostar um dedo no Hoseok eu juro que acabo com você.”
“Para de falar merda.” Ele respondeu rindo, e se soltando de você sem dificuldade nenhuma.
Você ia o segurar de novo, mas foi impedida pelo seu pai, que estava te olhando com um olhar sério.
“Quem é ele?” Ele perguntou.
“Não te interessa.” Se soltou, correndo atrás do seu irmão que já tinha entrado na casa.
Você não encontrou ninguém na entrada, e nem na sala, e estava indo olhar na cozinha quando ouviu algumas vozes vindas do andar de cima. Correu pelas escadas, sentindo sua garganta fechar a cada grito que ouvia.
Quando entrou no quarto, encontrou o Hoseok caído no chão, com o seu seu irmão em pé em cima dele.
“S/N?” O Hobi disse, te olhando assustado.
“Eu estou te avisando, seu imbecil.” Disse para o seu irmão. “Se você não deixar ele em paz eu vou acabar com você.”
“Você não conseguiria nem se tentasse.” Ele disse sem nem mesmo olhar para você.
Quando ele se inclinou sobre o seu amigo você soube o que ele queria fazer, e sentiu uma raiva te queimar por dentro. Sem que percebesse, você tirou o seu irmão de cima do Hoseok, o prendendo na parede apenas pela garganta.
“Eu disse para deixar ele em paz.” Falou entre os dentes, e viu pelo canto do olho o Hobi se levantar do chão a ir até o canto oposto do quarto.
“Me solta.” Ele disse com um foi de voz, e você apenas o apertou ainda mais.
“S/N, solta ele.” A voz calma da sua mãe disse, fazendo você olhar assustada para a porta.
“Mãe?” Fez uma cara confusa, ainda segurando seu irmão. “Não! Ele quer matar o Hobi!”
“Ele não vai.” Seu pai apareceu atrás dela. “Eu prometo que ele não vai, agora solta ele.”
“E como eu vou saber que está falando a verdade?” Perguntou nervosa.
“Ele está, filha.” Sua mãe voltou a falar. “Ele não pode matar o Hobi, não importa o quanto tente.”
O seu cérebro entrou em completa confusão, para dizer o mínimo, mas acabou soltando seu irmão, que caiu tossindo no chão.
“Você é louca.” Ele disse tentando recuperar a respiração.
“Não ela não é.” Seu pai falou, entrando no quarto, e olhando fixamente para o Hoseok, que se encolheu no canto. “Acho que encontramos o elo da sua irmã.”
“Elo?” Disse confusa, e sentiu a mão da sua mãe no seu ombro.
“Eu te explico, ainda temos tempo.” Ela disse, e se virou para o Hoseok, que estava tentando aguentar o olhar severo do seu pai. “Vem você também, Hobi, acho que vai querer saber disso.”
Essa foi a primeira vez que você ouviu a história de amor dos seus pais. Ou o que eles julgaram como amor na época. Aparentemente, sua mãe é o Elo dele. Ela é o único ser humano capaz de senti-lo, e ele é o único capaz de matá-la. Além disso, eles possuem uma conexão única, que só pode ser quebrada quando é passada para outra pessoa. No caso deles, você.
Não são todos que possuem um Elo, e os que possuem são tidos como raros. Mas você possui um, e ele está nesse momento sentado do seu lado no sofá, estático e assustado, sem saber o que te dizer.
“Então é por isso que eu sempre te vi.” Ele disse. “Eu sempre soube que estava por aqui.”
“Me desculpe.” Falou em um sussurro. “Isso é loucura, eu não queria ter te arrastado pra isso.”
“O que?” Ele te olhou com a testa franzida. “Não, S/N, isso não é a sua culpa.”
“Mas…”
“Mas nada.” Ele te interrompeu, ficando alguns segundos em silêncio antes de voltar a falar. “Você lembra o que a gente falava quando éramos mais novos?” Você o olhou. “Que éramos soulmates?” Você concordou com a cabeça. “Acho que não estávamos tão errados assim.” Vocês dois grudaram os seus olhares um no outro. “Quanto tempo falta?”
“Quinze minutos.” Disse confusa, mas nem teve tempo de contestar.
Sem que pudesse dizer nada, você sentiu a mão dele na sua nuca te puxando para um beijo. No começo, foi apenas um selinho, que te fez sentir exatamente a mesma coisa que sentiu com treze anos, quando ele fez a mesma coisa com você. Porém, borboletas no seu estômago logo se tornaram algo a mais, e você sentiu o seu corpo inteiro esquentar assim que o beijo começou a ficar mais profundo. Você não sabe por quanto tempo se beijaram, mas pararam apenas quando ele começou a sentir falta de ar.
“Desculpa, eu não podia ficar mais um ano inteiro sem sentir isso.” Ele disse contra os seus lábios, e se separou quando ouviu alguém te chamar do lado de fora da casa. “Acho que está na hora de você ir.”
“Sim.” Disse em um suspiro. “Eu também.” Se levantou.
Ele te acompanhou até o lado de fora, se despedindo com um abraço apertado e um selinho.
“Ei, Hobi!” Disse, quando estava no meio do caminho para alcançar seus pais. “Ano que vem eu vou usar uma fantasia incrível, é melhor caprichar na festa também!”
Ele sorriu para você, e você sorriu de volta, percebendo que agora, mais do que nunca, iria querer voltar para cá.
Feliz dia das bruxas!
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Samir Machado de Machado: “Todo o entretenimento que consumimos é político” Acesse em: https://www.aredacao.com.br/cultura/155459/samir-machado-de-machado-todo-o-entretenimento-que-consumimos-e-politico José Abrão Goiânia – “A história do Brasil é uma grande roda de hamster, onde corremos sem nunca sair do lugar.” A declaração do autor gaúcho Samir Machado de Machado resume um ponto nevrálgico em seus romances de época e no seu interesse pelo passado do Brasil como inspiração para suas narrativas. Há de se destacar, também, outro fator que molda o perfil do escritor: "Todo o entretenimento que consumimos é político". Já está em pré-venda a sua próxima obra, Homens Cordiais (384 páginas, Rocco), que será lançada no dia 24 de setembro. O livro é a segunda história do espião Érico Borges, um homem brasileiro e gay na corte portuguesa à serviço do Marquês de Pombal. Uma mistura de James Bond com um Richard Sharpe gay, segundo próprio autor. A obra pode ser lida como livro independente ou como sequência de Homens Elegantes, lançado em 2016, e que tinha como vilão um certo Conde de Bolsonaro. Na sequência, acompanhamos Borges, aguerridamente iluminista, acompanhando os passos da reacionária Confraria da Nobreza, sociedade aristocrática que teme a ascensão da burguesia em 1762, às vésperas da Guerra dos Sete Anos. Entre as duas obras, Machado também lançou o romance Tupinilândia (Todavia, 448 páginas, 2018), que mistura nostalgia dos anos 1980 com fascismo e Jurassic Park (pois é) e o romance distópico Corpos Secos (Alfaguara, 192 páginas, 2020), em parceria com os escritores Luisa Geisler, Marcelo Ferroni e Natalia Borges Polesso. O autor teve uma conversa exclusiva com o jornal A Redação sobre seu próximo livro e também a respeito de política, história do Brasil e, naturalmente, literatura: O que te motivou a fazer uma sequência de Homens Elegantes, e quais são as vantagens e desafios de continuar uma história? Claro: já existem planos para um terceiro, quarto, quinto...? Sempre foi meu plano fazer de Homens Elegantes uma série de aventuras episódicas com o protagonista, o soldado Érico Borges, nos moldes do que Arturo Perez-Reverte fez com o Capitão Alatriste, Bernard Cornwell com As Aventuras de Sharpe, e Ian Fleming com os livros de James Bond. E era importante para mim que cada livro funcionasse de forma independente um do outro, da mesma forma como ninguém precisa ver os filmes de James Bond ou Indiana Jones na ordem, cada qual funcionando como uma história fechada, com começo meio e fim. E, naturalmente, tenho planos de seguir escrevendo esse personagem enquanto houverem leitores interessados. Quando você divulgou a pré-venda no Instagram, comentou sobre a influência do autor Bernard Cornwell, de As Crônicas Saxônicas e outros grandes sucessos. Gostaria de saber um pouco mais sobre isso, quais e como autores de ficção histórica te influenciaram. Cornwell foi um autor que descobri meio por acaso, em 2001, comprando um livro pela capa e sinopse. Desde então, me tornei um leitor entusiasmado das aventuras históricas dele, em especial as Aventuras de Sharpe. Na mesma época, descobri os livros de Umberto Eco, e li o Mason & Dixon de Thomas Pynchon, talvez os três autores de romances históricos que mais me influenciaram desde então, embora goste também de Arturo Pérez-Reverte e Alexandre Dumas. Ainda nesta toada, ficção histórica me parece um gênero particularmente complicado de se escrever. Como foi a pesquisa para esse material e o que este gênero tem de especial que atrai tanto a sua atenção e interesse? A pesquisa histórica hoje em dia é bastante facilitada pela internet, que me permite acessar desde obras da época disponíveis nos sites das Bibliotecas Nacionais, como encontrar livros específicos sobre o tema, que teriam sido mais difíceis em tempos pré-internet. A Wikipedia em inglês é um bom ponto de partida, porque costuma trazer as referências das fontes, o que me permite ir atrás destas. A Wikipedia em português, infelizmente, é muito pouco confiável. Agora, este gênero me interessa em particular porque gosto de ver as relações de causa e consequência de nossa história com o momento contemporâneo, e nisso costumo dizer que a história do Brasil é uma grande roda de hamster, onde corremos sem nunca sair do lugar. Homens Elegantes chamou atenção na época do seu lançamento pelo seu conteúdo político, alfinetando diretamente Bolsonaro, que ainda não era presidente. Como esta questão retorna em Homens Cordiais, agora que nos encontramos em um contexto diferente? Na época, eu precisava de um nome para o vilão, e como o protagonista era gay e mergulhado no pensamento iluminista, eu precisava de um nome que, na época, fosse imediatamente associado à homofobia e obscurantismo. Na ocasião, Bolsonaro era apenas um político menor, que se destacava só pelos arroubos de agressividade e preconceito. Talvez por isso o nome não tenha chamado tanta atenção, mesmo entre leitores mais conservadores, pois a figura real em si, não era levada a sério. Já Homens Cordiais é outro livro, aborda outras questões, e como toda boa série de aventuras episódicas, traz novos antagonistas e novos percalços para o herói. Tupinilândia é um livro muito diferente, mas que também traz um conteúdo político muito relevante. Como você avalia o contexto em que nos encontramos agora, pré-campanha presidencial 2022? Talvez o que mais tenha me surpreendido foi que, na época em que escrevi Tupinilândia, a ideia de que houvesse cripto-integralistas, nossa variante nativa de fascismo, era absurda, e depois se revelou real. Tupinilândia trata justamente do receio do Brasil prestar contas de seu passado, em especial o desastre econômico e social causado pela Ditadura Militar, e isso agora cobrou seu preço. O governo que temos hoje é consequência natural do saudosismo dos anos 80, mas em tudo o que havia de pior naquela época. Qual você acha que é o papel dos escritores neste cenário político? Porque veja: Homens Elegantes e Tupinilândia são livros de aventura, “comerciais”, mas também abordam estas temáticas mais sérias. O que você acha de quem acha ruim encontrar política no seu entretenimento? A literatura de entretenimento (e qualquer outra forma narrativa de entretenimento) é justamente a mais política de todas. É ela quem cria pressupostos de "senso comum" e de identidade cultural popular. Todo o entretenimento que consumimos é político. Mesmo que não se fale de nada político, o simples fato de um protagonista ser gay, negro ou mulher, numa cultura que preferiria que estes fossem apenas subalternos, ou mesmo deixassem de existir, já se torna política. Toda vez que alguém que a sociedade não gostaria que se expressasse, se expressa, nem que seja para dizer "eu existo, eu estou aqui", ela está sendo política. E não vamos esquecer que todo o cinema de ação americano, incluindo os filmes Marvel, recebem subsídios do exército dos EUA em troca de aprovação do roteiro. Já somos consumidores de um entretenimento extremamente político, mas consideramos seus valores como se fossem a ordem natural do mundo, e nos recusamos a reconhecer sua política. Você faz parte de uma nova geração de escritores brasileiros muito talentosos que emerge do meio literário tradicional, ao mesmo tempo que as publicações independentes passam por um boom on-line. Como você avalia o mercado editorial brasileiro hoje, especialmente o tradicional? Eu não vim do meio literário tradicional, eu comecei como um autor independente, que precisou criar a própria editora para ser publicado, lá em 2007. Até ser publicado por uma grande editora foi um processo longo, de anos. Tive a sorte de viver numa cidade como Porto Alegre, que possuía então uma cena literária movimentada, e que conseguia atrair a atenção das grandes editoras do Sudeste. Foi uma trajetória planejada, mas não sei dizer como a cena independente funciona hoje. Felizmente, da parte das grandes editoras há uma demanda por novas vozes e por uma descentralização, o que vejo como bastante positivo. Ainda um pouco nisso, você participou do livro Corpos Secos, que reúne muita gente legal inclusive pra fazer uma história de literatura de gênero. Você acha que a literatura brasileira, ou ao menos o nosso mercado, está mais receptivo à terror, fantasia, policial e outros gêneros? A internet e as redes sociais permitiram que público e autores desses gêneros pudessem se encontrar, formar novas redes de leitura e desenvolver um senso de comunidade literária mais amplo do que em tempos passados, o que acho muito positivo.
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Pedido: Oii, vc pode fazer um que ela sofre algum tipo de acidente e fica paralisada da perna pra baixo e ela fica revoltada, e aí o Louis tem que ajudar ela em tudo. Mas aí um dia eles acabam brigando e ela fala que não sabe pq ele tá com ela, já que ele tá desse jeito, ai eles meio que param de se falar, mas ela ainda precisa da ajuda dele, e aí depois rola um cute. Pfvrrr, obrigada, detalhado né, desculpa.
Aqui está, amor! Espero que goste do pedido assim como gostei de escrevê-lo e que eu tenha conseguido transmitir o que você pediu. Obrigada por mandar a ask e adoraria saber o que achou depois que ler :)
Boa leitura ♥️
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- Droga! - gritei alto ao escutar o som da xícara se quebrando após despencar do armário - não muito alto- da cozinha.
- Amor, você está bem? Que barulho foi esse?
- Fui tentar pegar a xícara para fazer um chá mas parece que nem para isso eu presto.
- Ei, não seja tão dura consigo mesma. Sabe que sua condição não tem nada a ver com a qualidade das suas ações. - falou enquanto juntava os cacos maiores espalhados pela cozinha. - Por que não me chamou para te ajudar? O armário é baixo mas ainda sim você precisa se esticar para alcançar alguma coisa.
- E foi exatamente por essa razão que esta merda caiu. - apontei para o xícara espatifada no chão e bufei irritada, tentado movimentar a cadeira de rodas para sair daquele canto.
- Não se mova antes de eu limpar isso aqui, senão os pneus vão furar.
- Eu sei o que estou fazendo, Louis! - respondi sem paciência e direcionei as rodas para frente, dando um impulso que efetivou o palpite certeiro do meu marido. - Mas que porra! Eu não consigo fazer nada direito! - joguei meu corpo para trás com raiva e soquei a bancada próxima à mim, derrubando outra louça que estava na beirada do móvel.
- O que deu em você, S/N? Virou uma adolescente mimada, foi?
- Você ainda pergunta? - questionei irritada. - Eu vivo nesta cadeira ridícula sem movimentação alguma, precisando de ajuda vinte e quatro horas por dia, não podendo fazer nem metade das coisas que fazia antes da minha vida acabar e ainda tenho que te dar satisfação do porquê estou assim? Me poupe, Louis!
- Pelo menos você está viva!
- E do que adianta estar viva e não poder ser quem eu era há dois meses atrás? Do que adianta estar viva e depender de alguém para qualquer coisa? Me diz! - meu esposo permaneceu em silêncio, levantou-se do chão e apenas levou as mãos até a cintura, virando a cabeça para o lado esquerdo e respirando fundo em seguida. - Eu preferia ter morrido!
- Ficou maluca? - sua feição mudou imediatamente, demonstrando indignação à minha fala. - Nunca mais diga uma coisa dessas!
- Você não entende mesmo. - retruquei debochadamente.
- E parece que você também não me entende! - agora foi a minha vez de ficar calada e observar o jeito raivoso do moreno. - Já pensou como eu ficaria se você tivesse morrido naquele acidente? Já passou pela sua cabeça como a sua família reagiria a uma morte tão violenta? Você está sendo muito egoísta ao desejar estar morta!
- Eu me tornei uma pessoa inválida, Louis! Eu perdi tudo o que eu tinha e você vem dizer que estou sendo muito egoísta?! Qual o seu problema?
- Perder os movimentos posteriores não te torna inválida.
- Ah não? - indaguei de forma retórica. - Então me explica por que eu não consigo pegar a porra de uma xícara sem quebrar? Por que eu não posso ir ao banheiro sem ajuda? Por que eu não consigo me deitar sozinha, Louis? - as lágrimas de raiva caiam devagar a cada frase dita por mim, e meu tom de voz só aumentava, deixando claro o quão esgotada estava diante dessa situação. - Para falar a verdade, eu nem sei porque você ainda está comigo. Eu vou viver o resto da minha vida desse jeito! - movimentei meus braços no ar, dando ênfase no objeto que seria minhas pernas para sempre.
- E você acha que só porque está em uma cadeira de rodas, eu perderia todo amor que sinto por você? - se a raiva habitava em mim, a decepção habitava em Louis após minha dúvida idiota. Ficar quieta foi a única coisa que fiz naquele instante e talvez essa atitude tenha despertado indignação em meu marido, que deu um riso desacreditado antes de sair do cômodo e bater a porta de casa.
- O que foi que fiz.. - levei as mãos até a testa após dar um suspiro pesado, inteiramente arrependida.
Mesmo sendo extremamente difícil passar por essa situação, não poderia sequer reclamar da atuação de Louis depois do acidente horrível que tive a infelicidade de participar.
Sempre fui muito atenta e responsável no trânsito, entretanto, na noite em que fui demitida do meu amado emprego, o qual havia batalhado tanto para conseguir, não liguei para mais nada e combinei aqueles que nunca deveriam estar juntos: Bebida e volante. Depois daquele dia, nunca mais fui a mesma, contudo Louis foi. Até melhor do que ele já era. Meu marido fez tudo por mim desde o momento em que botou os olhos na esposa destruída no hospital.
Ainda lembro da feição de alívio dele ao me ver viva na maca do quarto, com vários curativos e aparelhos ligados ao meu corpo. Aqueles olhinhos azuis marejados, que se puseram a chorar quando ele finalmente me abraçou e agradeceu a todos os santos por não ter o deixado. A sua voz falha, dizendo que me amava demais e o coração acelerado por estar sentindo o meu bater foi a prova de que Louis Tomlinson era sim o amor da minha vida. E essa comprovação ficou mais evidente quando o vi estar ao meu lado independente da situação , incluindo os meus surtos por uma mudança tão grande.
Depois de quase trinta minutos, e com bastante dificuldade pelo fato de um dos pneus da cadeia estar murcho, consegui varrer toda sujeira causada antes da briga, amontoando-a para que Louis juntasse com a pá de lixo quando chegasse, já que eu não era capaz de fazer tal ação.
Naquele instante, percebi que, por mais que teimasse em resolver as coisas sozinha, não poderia me arriscar tentando. Eu precisava de alguém para me ajudar pelo resto da vida. E esse alguém era ninguém mais, ninguém menos que meu amado esposo.
Como era muito pesado me movimentar, permaneci na cozinha até Louis voltar, o que não demorou muito, visto que passei uma boa parte do tempo varrendo os cacos de vidro pelo chão.
Sem dizer uma única palavra, o rapaz entrou em casa com dois pneus dentro de um plástico transparente em mãos, me tirou da cadeira com cuidado, deixando-me no sofá e fez a troca dos objetos antigos de borracha pelos novos.
Em silêncio, observei seu serviço como “mecânico” com um sorriso apaixonado nos lábios. Senti o amor triplicar em meu coração ao ver o quão cauteloso ele era quando o assunto se tratava da minha pessoa. Além disso, não podia negar o fato de que Lou estava chateado pela maneira como agi. Contudo, não disse nada antes que ele estivesse ao meu lado e assim pudéssemos conversar depois de um tempo calados.
Por mais que fosse linda a visão que tinha, o sono por alguma razão chegou até mim e adormeci sentada, com a cabeça encostada na almofada do sofá, acordando em minha cama quando já estava escuro.
Minha cadeira estava ao meu lado, arrumada, mas Louis não estava ali. Olhei para o relógio digital em cima do criado-mudo, indicando nove da noite, e tentei sentar sozinha na cadeira, não tendo tanto sucesso como gostaria.
- Lou.. - chamei seu nome não muito alto e depois de meio segundo o vejo na porta do quarto, com sua calça de moletom preferida e sem camisa.
- Quer sair da cama? - perguntou vindo até mim, pronto para me colocar na cadeira de rodas.
- Não. - interrompi sua ação, colocando minhas mãos no braço dele, atrás das minhas costas e logo as sinto em contato com o colchão novamente. - Quero que você deite comigo. - pedi manhosa e ele obedeceu. - E quero te pedir desculpas pelo o que disse hoje à tarde.. - virei meu rosto para encara-lo e levei minha mão esquerda até sua bochecha, acariciando-a de leve. - Nunca te agradeci por ser tão prestativo, cuidadoso e preocupado comigo desde do que aconteceu. Mas quero que saiba que sou imensamente grata por te ter como meu esposo e ser privilegiada por você ainda estar comigo.
- Eu sempre estarei com você, babe. Minha vida só faz sentido se for ao seu lado, não importa o modo como você esteja. Eu te amo do fundo do meu coração, S/A. E não sou capaz de abandonar o amor da minha vida. - o jeito como Louis me tinha em suas mãos quando expressava seus sentimentos era surreal e eu revivia como era gostoso ser amada naquela proporção.
Com calma, o moreno me trouxe para perto dele e nossos lábios encostaram-se delicadamente em um beijo lento e delicioso. Suas mãos acariciavam minha bochecha enquanto sentia o doce gosto de nossas bocas em uma união perfeita, sendo com certeza a combinação que eu mais gostava. Tê-lo comigo era um presente inigualável e não poderia estar mais contente em ter alguém que me ama ao meu dispor.
- Me desculpa pelo meu surto, amor. Mas você sabe.. É muito difícil para mim. - comentei assim que nos separamos, mas continuando juntos, com as testas em contato uma com a outra.
- Eu entendo, meu amor. No entanto, quero que saiba que você não está sozinha nessa. Pode ser que eu não passe pela mesma situação que você e nunca entenda o que sente, mas eu estarei aqui para você, sempre que precisar, para o resto da vida. E sabe por quê?
- Por que? - perguntei com um sorriso bobo no rosto.
- Porque meu amor por você é bem maior que qualquer outro no mundo. E mesmo se quisesse, não teria coragem de te deixar sozinha. - o carinho feito com o polegar sob minha maçã do rosto e o sorriso meigo nos lábios do moreno mais lindo que existia no planeta, juntamente com seu olhar apaixonante, fez com que outro beijo surgisse, dessa vez vindo de iniciativa minha, apenas para dizer na nossa língua o quanto eu o amava.
- Será meu para sempre então?
- Sem hesitar, meu amor. Sem hesitar..
__________________________________________
xoxo
Ju
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Refém {BrArg oneshot}
@brargweek
Última fanfic que vou escrever para a semana! Terminei de escrever ela há uns 2min btw KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Puro desespero.
Resolvi usar a prompt de super-heróis, pois não pude resistir a ideia de fazer um crossover de LH com Boku no Hero- juntar duas das minhas coisas favoritas! Então, caso você não saiba muito sobre BNHA, algumas explicações abaixo:
A partir de um certo momento, as pessoas começaram a nascer com super poderes (variando de pessoa para pessoa), que acabaram sendo chamados de individualidade;
Para conter as ações criminosas de pessoas que utilizavam suas individualidades para cometer seus crimes, surgiu a profissão de herói (não é a mesma coisa que um policial! A polícia continua existindo).
Tem algumas notas no final, para explicar mais algumas coisas que seriam spoilers da oneshot.
Eu gostei bastante de escrever esta fic, mas achei o final meio rápido. Mas juro que não sei como continuar esta fic. Mas amei essa AU! Talvez eu escreva mais sobre os outros personagens de LH dentro desta AU e sobre cada individualidade. Me perdoem pela falta de imaginação para os nomes de heróis, mas eu não presto para isso.
Enfim, espero que gostem!
27/11 - Dia 4: Super-heróis | Roommates
Sinopse: Entrelaçou seu braço com o do loiro, cabeceando-o levemente na bochecha. Martín sorriu levemente, contente. Eram situações como a que passara hoje que o fazia realmente apreciar momentos como esse, tentando ignorar aquele medo constante de que tais momentos podiam ser interrompidos por uma única decisão errada em seu local de trabalho.
Avisos: Violência, menção de sequestros, assassinatos e pedofilia (nenhuma cena explicita! apenas mencionado!).
Postada também no AO3, no Nyah! Fanfiction e no Social Spirit
- Mercurio- A voz de Sebastián ecoou no comunicador, e Martín fez uma careta por causa do volume exagerado- Consegue me ouvir?
- Ouço até demais -Resmungou, tentando ajustar o comunicador em seu ouvido.
- Ótimo. -Seu irmão disse, e pode imaginar ele sorrindo triunfante na base- O seu destino é a rua --. A polícia já isolou o local e não há rota de fuga para o vilão. Você tem 4 minutos e meio para chegar lá.
Esticou seus braços, erguendo uma sobrancelha. Pelo canto do olho, viu algumas crianças apontarem em sua direção com sorrisos, e acenou para elas, sorrindo brilhantemente.
- Chego lá em três.
Começou sua corrida na mesma velocidade que qualquer outra pessoa, aumentando-a a cada passo que dava. Não demorou muito para que os olhos humanos dos pedestres não conseguissem mais distinguir sua forma, vendo apenas um raio prateado cruzando por eles.
Em qualquer outra época isso assustaria as pessoas, que ficariam desorientadas e desesperadas para se afastar do raio de luz. Mas, claramente, uma sociedade acostumada com super-heróis e vilões se agarrando no pau pela cidade não iria se assustar com qualquer coisinha.
Vantagens de se viver em uma sociedade pós-extraordinária.
Cessou sua corrida, cruzando os braços com um semblante triunfante. Deveria aparentar seriedade, sabia disso, mas não conseguia evitar o orgulho que sentia de si mesmo.
- E então, Sebas? Quanto tempo levei? -Perguntou, arrogante.
Seu irmão grunhiu no outro lado da linha, já cansado da personalidade do irmão.
- Dois minutos e 57 segundos.
- Ha! Isso é um novo recorde, não?
- Não fica se achando muito não- A voz de Daniel invadiu a linha, e o sorriso arrogante de Martín aumentou- De nada adianta você chegar rápido se não conseguir derrotar o vilão.
- Opa, cuidado para não se engasgar com a própria inveja, priminho- Riu malignamente, encarando o vilão com olhos calculistas- E realmente acha que eu não consigo cuidar disso sozinho? Pensa tão pouco assim de seu maravilhoso primo?
- Ai, me poupa-
- Foco na missão, os dois- Sebastián repreendeu-os, já farto da infantilidade de seu irmão e de seu primo- Delgado, há quatro civis presos embaixo dos escombros, estou mandando a localização para você agora mesmo. Mercurio, os pontos fracos do vilão são a panturrilha e a nuca, onde não está coberto por espinhos. Ataque-o pela panturrilha, será mais fácil usar sua individualidade nas pernas do que nos braços.
- Entendido- Ambos disseram.
Pelo canto do olho, pode ver Daniel se movimentar pelos escombros, sem chamar a atenção do vilão. Esperou o primo ativar sua individualidade, seu corpo se deformando de uma forma que conseguisse entrar pelos escombros sem precisar erguê-los. Em menos de 5 minutos, todos os quatro civis já estavam sendo levados para longe do local, seus corpos deformados como o de Delgado. As ações de seu primo eram as de um profissional e lhe deixavam orgulhoso, mas jamais admitiria isso para o pentelho.
Esperou o mais novo chegar na esquina para ativar sua individualidade, aproximando-se sorrateiramente do vilão.
Victor Rodriguez, 40 anos. Individualidade: Espinhos. Basicamente consegue fazer com que espinhos surjam em seu corpo inteiro, podendo retirá-los com as próprias mãos ou lançá-los para longe. Quanto maior o espinho, mais rígido é. Procurado por roubo, sequestro, destruição de patrimônio público e pelo assassinato de uma criança de 4 anos. O tipo de vilão que Martín não conseguia sentir empatia alguma.
Escondeu-se atrás de um dos escombros da loja que fora atingido pelos espinhos de Rodriguez, calculando a sua distância até o vilão. Infelizmente, para usar sua individualidade, tinha de usar a matemática para regular sua força de aceleração em relação à distância que iria percorrer. Agradecia seus pais todos os dias por terem lhe obrigado a focar toda sua inteligência na área da matemática.
Voltou o olhar para o vilão, franzindo o cenho. O homem olhava ao seu redor com raiva e desespero, procurando uma rota de fuga. A polícia o circulava, tentando convencê-lo a se entregar pacificamente, recebendo uma chuva de espinhos- que não os atingiram por pouco- como resposta. Precisava acabar logo com aquilo, antes que mais alguém saísse machucado.
O melhor plano era atingir sua panturrilha, tirando-lhe o equilíbrio. Assim, teria mais facilidade em injetar-lhe o supressor de individualidade na nuca, que levaria 10 segundos para agir. Para ter sucesso, não podia errar sequer um passo. Respirou fundo, esfregando seu pé no chão rapidamente, faíscas saindo do contato.
3. Assumiu posição de corrida, apoiando as mãos contra o chão. 2. Ergueu-se, tomando impulso para se jogar adiante. 1. Como um raio, aproximou-se de Rodriguez em um piscar de olhos.
- AAAAAAAH!
- Martín, afaste-se agora mesmo! -Sebastián gritou, alarmado.
- Ninguém chega perto! Eu mato ela, eu juro!
Chegou no outro lado da rua (seu movimento sequer sendo notado pelo vilão, graças aos céus) em menos de um segundo, voltando a se esconder. Tsc. Chiou, uma expressão enraivecida em seu rosto. O local não havia sido isolado? Sebastián não havia visto com sua tecnologia? Pior ainda, como nem Daniel nem Martín foram capazes de perceber uma criança escondida do outro lado da rua? Por um descuido, o pior cenário possível estava acontecendo.
Victor segurava uma garota de mais ou menos 10 anos pelos cabelos, pressionando um de seus espinhos contra a jugular da criança. Bastaria apenas um pequeno movimento para que abrisse o pescoço da garota, que tremia aterrorizada com a situação.
Ela olhava desesperadamente ao seu redor, até que encontrou o olhar de Martín. Seus olhos arregalados praticamente berravam socorro, e Martín sentiu um aperto em seu peito. Se tivesse sido mais cuidadoso, não teria de fazer uma garota tão jovem passar por um trauma desses.
Respirou fundo, dando tapinhas leves contra seu rosto. De nada adiantava ficar se culpando agora. Precisava consertar aquela situação.
A verdade é que conseguia pegar a garota e afastá-la do homem em segurança. Conseguia fazer isso em menos de um segundo. Mas era arriscado demais. Assim que parasse de correr, que parasse de usar sua individualidade, seu corpo inteiro se recusaria a se mexer. E não havia nenhum outro herói ali para segurar o vilão.
- Mercurio, Psique já está a caminho- Sebastián disse, calmo.
Sorriu. Sebastián sempre parecia saber o que Martín estava pensando.
Engoliu em seco, preparando-se. Lembrou-se imediatamente da primeira vez que usara aquele movimento. Estava na sala de ginástica com Chile e Miguel, cada um treinando de seu jeito. Miguel estava escalando uma das paredes, treinando sua resistência corporal, enquanto Manu e Martín duelavam um contra o outro.
De repente, o chão começara a tremer. A tremer muito. Terremoto. Tentaram manter seu equilíbrio, nervosos com a possibilidade de tudo ao seu redor desabar sobre suas cabeças. Encarou Manuel, sentindo desespero ao ver a forma como os olhos do moreno se arregalaram, o olhar focado em algo atrás de Martín. Em alguém. Em Miguel.
Virara-se a tempo de ver o amigo despencando da parede, caindo em direção ao solo. Debatia-se no ar, tentando colocar seu corpo em um ângulo que não fosse espatifar a cabeça assim que entrasse em contato ao chão do ginásio. Mas não conseguia. Estava a menos de dois metros do chão quando seus olhos desesperados encontraram os de Martín, lágrimas formando-se em seus olhos.
Martín só percebeu o que havia feito quando estava do outro lado do ginásio, abraçado à Miguel. Os dois se encararam com olhos arregalados, tentando entender o que diabos havia acontecido e por que Miguel ainda estava vivo.
Sentiu suas pernas pegarem fogo, um grito agoniado deixando seus lábios. Sua visão embranqueceu, e apoiou a cabeça contra o ombro de Miguel, tentando conter os gritos de dor.
O tremor cessou, e Manuel correu na direção dos dois. Seus olhos assustados seguiam a trilha de pegadas queimadas no chão de madeira do ginásio, chegando aos seus amigos com muito menos velocidade que Martín. O loiro acabara perdendo a consciência, para o pavor dos dois colegas, que encaravam suas pernas com olhares aterrorizados
Fora acordar só dois dias depois, em uma cama de hospital com seus pais chorando em cima dele e seu irmão lhe olhando com um olhar que dizia “olha o que você fez, caralho”. Aparentemente, havia usado uma velocidade de aceleração nunca antes usada por alguém com individualidade de movimentação, resultando em queimaduras em ambas as pernas, nos ombros e na parte superior de suas costas. Recebera uma bronca daquelas de seus pais e professores, mas também fora elogiado por ter salvo a vida de seu amigo.
Fora esse incidente que o fizera questionar se realmente queria ser um herói. A dor que sentira naquela época fora horrível. Era como se suas pernas fossem se desmanchar a qualquer segundo. Seus ombros e braços queimavam constantemente, espasmos de dor aparecendo a cada pequeno movimento. Suas pernas levaram três meses para se curarem completamente, e as outras queimaduras mais dois meses. Não sabia se conseguiria aguentar essa dor novamente. Porém, quando Miguel o visitou em uma de suas sessões de fisioterapia, com lágrimas nos olhos, e o chamou de “meu herói” ...Fora nesse momento que decidira de que aquele era o futuro que queria. Um futuro em que pudesse salvar aqueles em perigo.
- Meu Deus, isso é jeito de tratar uma pessoa?
Sorriu. Já era hora.
Observou Psique se aproximar da polícia, seu uniforme refletindo a luz solar, deixando-lhe com um ar divino. Sua expressão era uma de indignação, mas Martín conhecia o homem o suficiente para saber que não passava de uma atuação.
- Abaixem as armas agora mesmo! – Os policiais se entreolharam, hesitantes, mas fizeram o que lhes foi dito. Luciano voltou-se para o vilão, um olhar preocupado em seu rosto- Senhor Rodriguez, está machucado? Por favor, não se assuste, eu só quero ajudar.
O homem o encarava com um olhar desconfiado, mas parecia bem mais calmo do que antes. Ótimo. A individualidade de Luciano já estava ativada, então não levaria muito tempo para que o homem se acalmasse o suficiente para que seguissem com o plano. Quase se iludiu com a ideia de que não fosse extrapolar o uso de sua individualidade. Quase.
- N-não se aproxime! -Ele disse, pressionando o espinho com mais força contra o pescoço da garota.
- Não precisa ter medo, senhor Rodriguez. Eu prometo ajudá-lo!
- E-eu...Eu quero um carro! E passagem livre para fora da cidade.
- Mas é claro, tudo que o senhor pedir será preparado- Luciano respondeu calmamente, um sorriso gentil em seu rosto. Sinalizou algo para a polícia, que começou a se afastar. Psique voltou o olhar para Victor, sério- Eu terei de pedir para que solte a criança, senhor Rodriguez.
- N-não! Eu sei o que você está fazendo. Você deve ter pedido reforços, pra quando eu soltar a criança vocês me levarem pra prisão- Lágrimas começaram a descer pelo rosto do homem. A individualidade de Psique realmente era algo surpreendente- E-eu...Eu não tive culpa! Foi ela quem me atacou!
- A criança de três anos atacou você, senhor Rodriguez? – Luciano disse, um sorriso formando-se em seu rosto.
Oh, começou.
Luciano teria sido um ótimo vilão.
- E-eu-
- Acha mesmo que alguém vai acreditar nessa história? -Ele rosnou, seu tom de voz sinalizando perigo. O homem se encolheu, confusão, medo e insegurança espalhando-se por todo seu corpo. Ele ainda não percebera, mas a formação de espinhos em seu corpo diminuía cada vez mais- A verdade é que o senhor sequestrou uma garotinha de apenas três anos e tentou abusar dela, senhor Rodriguez. E, frustrado por ela não parar de gritar e se debater, o senhor a sufocou até a morte com suas mãos. Não é verdade, senhor Rodriguez?
Martín apoiou suas mãos no chão, preparando-se.
- N-não! Não foi assim que aconteceu!
- Não? E como aconteceu? Poderia fazer o favor de explicar-me? -Luciano deu cinco passos a frente, fazendo com que o homem recuasse. Não parecia mais tão perigoso, encolhendo-se daquela forma, mas ainda segurava aquele maldito espinho, então não podiam abaixar a guarda.
- E-eu...
- Senhor Rodriguez.
O tom de voz de Luciano era firme, alarmando o homem. Seus olhos castanhos foram na direção de Mercurio, piscando levemente. Martín assentiu, esfregando seu pé esquerdo contra o chão.
- O senhor precisa de ajuda. Você sabe disso. Por favor, deixe-me ajudá-lo- Ele estendeu os braços, como se fosse abraçar o homem, que o encarou com surpresa e esperança. Uma falsa esperança.
Martín jogou-se para a frente, correndo.
- O quê!
O espinho saiu voando de sua mão, uma expressão surpresa em seu rosto. Olhou para o outro lado da rua, encarando as duas pessoas que se encolhiam contra o chão. Martín pressionava a garota contra seu peito, cerrando os dentes em uma tentativa de conter seus grunhidos de dor.
Raiva tomou todo o rosto do vilão, que fuzilou o herói com o olhar. Curvou-se para a frente, na mesma posição que fazia sempre que começava a lançar espinhos ao seu redor, preparando-se. Porém, antes mesmo que pudesse exclamar de surpresa, foi jogado contra o chão, o joelho de Psique pressionado contra suas costas. Sentiu uma picada contra seu pescoço, e não demorou para perceber que já não conseguia mais usar sua individualidade. Soluços escandalosos começaram a deixar seus lábios, uma expressão de puro desespero em seu rosto.
Luciano franziu o cenho, uma expressão sombria no rosto.
- Chorar não vai ajudá-lo em nada- Esperou os policiais algemarem o homem antes de voltar a se erguer, um suspiro deixando seus lábios- A única coisa que lhe resta é refletir sobre seus pecados dentro de uma cela. Eu rezo para que o senhor se torne em uma pessoa melhor, senhor Rodriguez.
Afastou-se, sem olhar nem uma única vez para trás. Em menos de 5 segundos, sua expressão, antes sombria e vazia, tornou-se em uma de preocupação, e correu na direção de Martín.
- Mercurio!
Ajoelhou-se ao lado de seu corpo, balançando o homem pelo ombro, que estapeou sua mão. O loiro tentou sentar-se, em vão, pois Luciano voltou a empurrá-lo contra o chão.
- Nananinanão! O senhor pode ficar quietinho aí. Acha que eu não sei que suas pernas estão ferradas? Você só vai levantar essa bundinha do chão quando o señor Juan der um peteleco bem forte na sua testa.
Martín grunhiu, fechando os olhos. Era incompreensível como a personalidade do moreno mudava de Psique para Luciano.
A garotinha, finalmente recuperando-se da paralisia, começou a soluçar alto, lágrimas grossas deixando seus olhos.
- Uwaaaaa! Me desculpa, moço!
Awwn. Que fofa.
- Ah, mas não é isso que ele quer ouvir, meu anjo- Luciano disse, fazendo carinho nos cabelos cacheados da garotinha. Ainda soluçando, ela voltou sua atenção para Luciano, que sorriu amigavelmente- A palavra certa é o-bri-ga-do! Vamos lá, quero ver você caprichar na hora de falar.
Ela secou as lágrimas, ainda tremendo um pouco. Com olhos ainda úmidos, voltou o olhar para Martín, que lhe sorria docemente.
- O-obrigada, moço!
Ok, seu trabalho valia todos os machucados e dores que sentia. Queria muito dizer algo, que não tinha por que agradecer, ou que não precisava chorar, mas, não conseguia abrir os lábios. Tinha a impressão de que o momento que abrisse sua boca seria o momento que gritos começariam a sair de sua garganta.
- Mariana!
Uma mulher, provavelmente, a mãe da criança, correu na direção deles, lágrimas descendo por seu rosto. Abraçou-se a garota fortemente, chorando. Martín e Luciano observaram o reencontro com sorrisos no rosto, contentes. Após os médicos (que foram chamados) se certificarem de que a garota não estava machucada, as duas se despediram dos heróis com lágrimas no rosto.
- Tô passando, tô passando.
Martín estremeceu, apertando a mão de Luciano instantaneamente. Uma risadinha deixou os lábios do moreno, que lançou um olhar de pena para o loiro.
- Caraca, mas vocês pirralhos não conseguem ficar um dia sem se machucar.
- Hehe...E aí, señor Juan...- Luciano cumprimentou-o, uma expressão nervosa no rosto. Não iria ser a vítima da individualidade do homem, mas, mesmo assim, não conseguia esquecer de todas as vezes que tivera de ser tratado pelo homem.
- Não me enche o saco- O homem se ajoelhou, grunhindo ao ver o estado das pernas de Martín- Você é um pé no saco mesmo, moleque. Achei que já havia aprendido a utilizar sua individualidade.
Martín quis mandar ele ir tomar no cu. Graças aos céus não tinha forças nem para abrir a boca.
- Bem, lá vamos nós. Um petelecozinho.
Os sons dos gritos de Martín misturaram-se aos grunhidos agoniados e simpatizantes de Luciano.
.
- Hoje foi um vexame- Martín resmungou, seus lábios formados em um biquinho.
- Ei, não foi tão ruim assim- Luciano o consolou, um sorriso divertido em seu rosto. Massageou a mão do loiro com seu dedão, recebendo um olhar cansado.
- Claro que foi! Eu ainda não acredito que nem eu, nem o Sebastián e nem o Daniel vimos aquela criança. Você viu a cara dos dois quando chegamos na agência? -Martín balançou a cabeça negativamente, uma expressão frustrada no rosto- Acho que foi a primeira vez que eu vi o Sebas tão chateado. Ele com certeza deve estar se autocriticando sozinho no apartamento dele.
Luciano fechou os olhos, um sorriso calmo em seu rosto.
- Não adianta nada ficar se culpando agora. O que eles precisam fazer é aprender através dos erros.
- Diz isso pra ele.
- Vou dizer. Amanhã. Hoje eu quero curtir minha noite com você...
Entrelaçou seu braço com o do loiro, cabeceando-o levemente na bochecha. Martín sorriu levemente, contente. Eram situações como a que passara hoje que o fazia realmente apreciar momentos como esse, tentando ignorar aquele medo constante de que tais momentos podiam ser interrompidos por uma única decisão errada em seu local de trabalho.
- Eu odeio quando você usa a sua individualidade desse jeito.
- Eu sei, Lu. Mas não tinha outra forma de salvar a garota.
- Eu sei. Mas eu continuo odiando- Luciano fez beicinho, fuzilando-o com o olhar- Como desculpas, quero comer lasanha.
O loiro riu, já acostumado com aquele tipo de conversa.
- Tá bem, tá bem. Mas amanhã você vai me fazer feijoada.
- Queeee. Muito trabalho.
- Não quero saber.
- Tosco.
- Bobo.
- Bobão.
- Crianção.
Sorriram um para o outro, aumentando o aperto em suas mãos, as alianças douradas brilhando em seus dedos.
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Mercurio
Nome de herói do Martín (Argentina);
Sua individualidade permite que ele movimente suas pernas em velocidades absurdas, mas ele precisa regular a velocidade de aceleração para conseguir controlar;
Se correr em uma velocidade muito rápida, suas pernas sofrem com queimaduras e espasmos.
Psique
Nome de herói do Luciano (Brasil);
Sua individualidade permite manipular o emocional daqueles ao seu redor, refletindo, consequentemente, na individualidade do sujeito. Se ele deprimir seu alvo, a individualidade para de funcionar, e se incentivar, a individualidade se torna cada vez mais forte;
Entretanto, não consegue fazer isso com sua própria individualidade.
Delgado
Nome de herói do Daniel (Paraguai);
Sua individualidade permite deformar seu corpo, afinando-o ou esticando-o na forma que desejar;
É uma individualidade perfeita para resgate.
Tech
Nome de herói do Sebastián (Uruguai);
Sua individualidade permite basicamente que ele opere como um computador;
Ele consegue ouvir através de Mercurio, Delgado e Psique graças aos comunicadores. Ele também consegue ver através deles, pois desenvolveu lentes de contato especiais para que eles usem em suas missões;
Ele basicamente fica na Agência acompanhando as missões a distância. Mas, não se engane! O trabalho dele é provavelmente o mais importante da agência.
Señor Juan
Nome de herói do Juan (Cuba)- Sim, eles podem usar os próprios nomes como nome de herói;
Sua individualidade permite que cure instantaneamente as pessoas através de um peteleco. Porém, após receber o peteleco, o corpo passa por um processo doloroso de reconstrução (dura normalmente de 2 a 5 minutos), dando a impressão de que o corpo está pegando fogo;
Ele é basicamente uma Recovery Girl mais violenta kkkkkk.
Após se formarem no ensino médio, os quatro (Dani, Luci, Martín e Sebas) decidiram fundar uma agência juntos. Já que me falta imaginação, e isso aqui é um AU de Hetalia, o nome da Agência é MERCOSUL! Às vezes eles participam de missões em conjunto com os outros membros do LH.
O vilão desta fic é um personagem original, que eu criei na hora de escrever mesmo. Bem irrelevante ele. Fiquei com muito nojo quando escrevi sobre ele, pois todos os crimes que ele cometeu são os que mais desprezo.
Enfim, espero que tenham gostado! Até a próxima! ~
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Nossa História.
É engraçado lembrar como tudo começou, qualquer pessoa que não acredite em destino, começaria a acreditar se escutasse a nossa história.
Em 2016, um menino lindo me adicionou no facebook, óbvio que de cara, eu fiquei impactada em como ele era lindo, trocamos curtidas nas fotos e nada mais, me vi sendo excluída e adicionada por cerca de duas vezes, na terceira me irritei, não entendia o motivo disso, e falei pra ele que não aceitaria ele mais, entre outras coisas, de alguém que estava brava por isso, mas não sabia o real motivo, já que nunca havia acontecido nada, ele respondeu que tudo bem, e sumiu, foi viver a vida dele, e eu fui viver a minha.
Morávamos, em bairros vizinhos, era incrível porque mesmo estando tão perto, a gente nunca havia se visto pessoalmente, ele conhecia amigas minhas já esteve no mesmo ambiente que eu, e mesmo assim o destino não ajudava para a gente se cruzar.
Bom, a vida seguiu, ele voltou com a então e namorada dele, e eu tive alguns relacionamentos, três anos se passaram, quanta coisa ele havia feito, e eu também, obviamente que quando ele conta, meu coração chega a estraçalhar de ciúmes, e raiva, porque como ele atualmente me disse, eu já era dele, e sim ele também já era meu, mas voltando a história, ele terminou o relacionamento dele, de uma das piores formas, e eu estava em um péssimo também, quando eu vi uma solicitação de amizade chegar, puta merda eu pensei, era aquele menino lindo de novo, só que agora mais lindo do que antes, como era possível? O tempo era melhor amigo dele, disso eu não tinha dúvidas, senti meu coração aquecer, palpitar, eu não entendia o poder que ele exercia sobre mim, eu nunca nem havia visto ele pessoalmente, eu pensei, contei até dois e aceitei, confesso que o primeiro pensamento foi, se eu aceitar ele aqui, eu estou literalmente fodida, acredito que todos já teve um ponto fraco na vida, pois bem no fundo eu sabia, aquele homem era o meu; Aceitei, mas dessa vez seria diferente, pelo menos era o que eu pensava, a cada foto dele, geralmente eu deixava uma curtida discreta, um comentário em publicações aleatórias, acho que no fundo era uma forma de dizer, eu estou aqui.
Passou algum tempo, minha melhor amiga me chamou e disse: -Você não sabe quem perguntou de você. Foi loucura, mas quando ela disse eu somente respondi: Nossa vida sempre dá dessas, parece que é difícil de se cruzar, dei risada e ali morreu o assunto, mas morreu para quem? A quem eu estava tentando enganar? Aquilo não saia da minha cabeça, ele não saia da minha cabeça, era estranho eu precisava esquecer a minha vida já estava difícil demais, mas tecnicamente lá no fundo, eu amaria fazer aquele problema virar solução, eu só sabia que eu queria ele, naquele momento era a única coisa que eu tinha certeza, mas tentei driblar meus pensamentos e esquecer.
Eu havia perdido a minha mãe, fazia 1 ano e alguns meses, eu estava mal, minha vida estava difícil, eu relutava contra a depressão, minha vontade de viver tinha se reduzido a zero, quando um dia desses de ficar bem pra baixo eu resolvi, acessar o messenger era o único lugar que tinha conversa com ela, e eu precisava ler algo que me confortasse, eu instalei, quando eu instalei vi uma sequência de oi, consecutivos, de quem? Dele, meu ponto fraco, pensei respondo ou não respondo, quando vi já tinha respondido.
Começamos a conversar, e claramente eu puxei assunto também, eu me via presa naquela conversa, eu não me importaria de ficar 3, 4 ou 24 horas falando com ele direto, o assunto fluía, e eu que nunca gostei de escutar áudio, amava escuta-lo por horas, não era só ele que era lindo, era a voz, e o papo meu Deus, era surreal o quanto ele me fazia bem sem eu ao menos conhece-lo, eu não pensava em mais nada depois daquela conversa, ele me fazia esquecer do quanto a minha vida estava um caco, a cada conversa dele eu me sentia viva, eu já não me sentia assim durante muito tempo, eu já não me importava com nada, claramente se ele me pedisse pra fugir com ele naquele dia eu ia, sem se quer cogitar, será que eu estava apaixonada? Mas como? Eu nunca, havia visto, beijado, tocado ele, mas como eu queria... eu largaria tudo por ele, era só ele dizer sim.
Eu nunca escondi a minha vida para ele, e ele não escondeu a dele para mim, a gente sabia o quanto era complicado, ele havia saído de um relacionamento longo e estava envolvido com outra pessoa, não sentimentalmente, mas estava, e eu ainda estava em um relacionamento, mas por ele eu estava disposta a largar tudo.
Continuamos conversando, e eu já estava envolvida, acredito que até mais que ele, e em uma bela noite ele me avisa que vai sair, eu não podia cobrar nada, então desejei um bom role para ele, mas confesso que morrendo de ciúmes até porque a pessoa que ele ficava naquele momento havia chamando ele para sair, mas ele disse que não ia, não com ela confesso que respirei aliviada, e no meio da noite recebo um outro áudio dizendo que ele não conseguia parar de pensar em mim, simplesmente sorri. Essa noite eu nem consegui dormir aflita, recebo de repente um áudio dele dizendo que, havia ocorrido uma briga onde ele estava, e que não era para ele estar ali, e que ele queria estar comigo naquele momento, meu coração quase parou né, de preocupação e também se aqueceu, porque se eu pudesse estaria com ele naquele momento.
No outro dia ele me ligou, e começou a falar como tinha sido, o que tinha acontecido realmente, e claramente ele não me devia satisfação, mas ele me deu e aquilo me ganhou, eu avisei ele que iria vê-lo na segunda-feira, e desde então ele perguntava se eu iria realmente, e eu fui, meu Deus um fim de semana nunca passou tão devagar.
Deu o horário, peguei o carro e fui, meu coração não batia, ele saltava, e quando eu o vi, por alguns minutos congelei, que homem era aquele? Bem melhor pessoalmente, desci do carro e entramos no seu apartamento, o cachorro dele latia, arranhava a porta e eu mal escutava, estava vidrada nele, no cheiro dele, no peito dele, eu não queria ir embora, eu poderia morar naquele peito por toda minha vida, ele colocou um filme, e obviamente ele assistiu, eu nem lembro qual era, eu nem prestei atenção, eu estava focada nele, foi então quando eu tomei a atitude, falei que ele estava demorando muito e o beijei, confesso se naquele momento ele quisesse eu teria feito amor com ele, eu já estava completamente entregue, qualquer um que me conhecesse bem perceberia quando eu fui embora eu estava decidida, eu o queria, como nunca quis tanto algo na minha vida.
Conversando com ele, ele pediu pra eu decidir a minha vida, e decidida eu já estava, criei coragem e fiz o que tinha que ser feito, dei fim em algo que já não existia, e fui ser feliz, pelo menos era o que eu queria, mas tinha algo nele sombrio, tinha algo nele fechado, algo nele estava machucado, dava pra ver o quanto ele queria tentar, mas o medo falava mais alto, seu olhar era tão distante quanto o seu toque, suas conversas eram rasas e diretas, as vezes eu me perguntava o que tinha acontecido com aquele homem carinhoso que falava comigo pelo whats app, me perguntava se era só pra me conquistar, se aquilo era realmente ele, mas no fundo eu conseguia entender, aquele homem estava quebrado, eram cicatrizes que eu só conseguiria tocar na intenção de curar, se houvesse permissão, mas aquele momento era dele, ele estava arredio, dava pra sentir o medo, a dúvida, eu sabia que ele tinha dúvida de ter me pedido pra largar tudo, porque ele sabia que naquele momento ele não poderia me dar tudo, porque literalmente haviam despedaçado o seu coração.
Por muitas vezes eu tentava conversar, mas a conversa era curta e grossa, eu sempre fui do tipo detalhista e calma para falar, ele não tinha paciência, e eu pensava quando ele conversava comigo ele não ligava que eu era assim, em fim eu queria tentar e não desistiria, desde então não nos largamos, recordo que o primeiro mês éramos distantes, ele não olhava no meu olho, não conversava comigo, aquilo me magoava, mas ainda assim eu preferia estar ali, eu tinha esperanças de aquilo mudar.
Passaram alguns meses, e com isso veio a primeira discussão talvez uma das mais pesadas, recordo que foi um dia antes do meu aniversário, aquilo me matou, eu não conseguia conquistar ele e as minhas atitudes estavam o afastando de mim, eu resolvi pelo menos tentar aproveitar esse fim de semana ao seu lado, pois eu sabia que não o teria mais, quando retornasse pra SP, eu não queria perder ele, mas ali já tinha se esgotados as esperanças, ele era lindo por dentro e por fora, eu sabia que ele conseguiria alguém melhor sem nem se esforçar, e então ali eu resolvi deixar rolar, eu não queria alguém comigo por pressão, eu queria me sentir amada, mas aquele coração não era meu, não ainda. Nos reconciliamos, e eu resolvi, não pressionar mais, o que ele quisesse eu queria em dobro, mas sem essa de relacionamento aberto, costumo dizer que não entendo o termo ficar sério, pra mim isso não existe, voltando a briga, depois dela tudo mudou, entre nós, em mim, eu me sentia acuada, me sentia triste e com isso fui ficando mais cautelosa em relação a me doar, e foi ai que o jogo virou, passou alguns dias ele me pediu em namoro, e eu disse sim, praticamente um mês disso, a gente disse eu te amo, depois de fazer amor por diversas vezes, e foi lindo aquela foi a primeira vez que me senti amada por ele.
Passado cerca de 2 meses, eu engravidei, nós dois ficamos tão felizes, foi lindo, foi mágico, e aquele bebe era muito amado, mas passou exatos 3 dias da descoberta, perdemos nosso bebe, e foi tão horrível pra nós, mas ele como sempre segurou a barra, não me deixou cair nem por um segundo, e tem sido assim desde que ele apareceu, eu cresci, eu amadureci, eu melhorei, eu aprendo várias vezes, e ele também, a gente se escolheu, a gente se ama, e a gente briga também, e as vezes eu tenho vontade de esganar ele, mas já revive-lo com uma respiração boca a boca, pra ele já voltar me agarrando, e estamos longe da perfeição, mas ele me faz feliz, ele ressignificou a minha vida, e a conclusão da história? Não tem, porque se concluir tem fim, e nós não teremos, deixo aqui mais uma vez minhas reticências ... a nossa história continua.
PS: EU TE AMO.
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Conto de Poder e Encanto!
Desculpem a demora meus amores, mas segue nosso conto...espero que gostem, pois eu estou amando escrever. Lindas do grupo Elriel sempre pra vocês...e a todos que amam esta história e este casal...beijos!
*Sorry for the delay my loves, but follow our story ... I hope you like it, because I'm loving writing. Beautiful from the Elriel group always for you...and everyone who loves this story and this couple...kisses!
Capítulo 5 - O Orgulho.
Elain.
Por mais agitada que Elain estivesse se sentindo na noite anterior, depois do pesadelo que havia sido aquele dia fatídico..ela não pode evitar o cansaço devastador que carregou seu corpo há um sono profundo...Ela lembra de avistar suas irmãs adentrando o quarto uma hora para verificar como ela estava e de ouvir algumas conversas abafadas...mas nada mais...O dia já raiava alto quando Elain finalmente se virou na cama e abriu seus olhos...o corpo parecia pesado ainda, e um tanto dolorido pelo esforço em acessar tantos poderes e de carregar um Illyriano grande e completamente desacordado em seus pequenos braços...
Azriel..ela parou e pensou...e imediatamente já estava se levantando, mesmo que seus músculos protestassem um pouco, para que pudesse verificar como ele estava, se havia acordado...se seus ferimentos estavam se curando, se o efeito do veneno havia passado...Assim que terminou de se arrumar, Elain desceu às pressas para obter alguma notícia, esbarrando em um Cassian com cara de sono, nas escadas... – Cassian! Me desculpe!.. – Está tudo bem Elain, eu que devo desculpas, não a vi chegando e estou meio zonzo de sono ainda.. – Você estava com Azriel? Como ele está Cassian? Perguntou um tanto desesperada.. – Sim, eu e Rhys passamos a noite com ele...respondeu Cassian esfregando os olhos... – Mas ele está bem, está se curando, devagar, mas está respondendo..Thesan neutralizou o efeito do veneno e seus ferimentos já começaram a se curar...Elain não conseguiu segurar o suspiro de alívio que saiu de seu peito... – Você quer entrar? Perguntou Cassian apontando para a porta do quarto...Elain ponderou, mas assentiu com a cabeça...Cassian então empurrou a porta e deu o lado permitindo que ela passasse a sua frente...Elain entrou a pequenos passos em silêncio, para que não perturbasse o descanso de Azriel, ela só precisava ver com seus olhos que ele estava se recuperando... Rhys levantou com sutileza da poltrona em que estava à frente da cama de Az, e deu um sorriso para Elain enquanto se aproximava para abraçar sua irmã de coração.. – Ele está bem Elain, graças a você. Elain deu um meio sorriso, sem tirar os olhos da cama, onde Azriel estava deitado de bruços devido seus ferimentos nas asas que estavam agora, cobertas por faixas...Azriel permanecia inconsciente desde que desmaiara em seus braços, tanto pelo cansaço...quanto pela dor que ela sabia que permeava todo o seu grande e lindo corpo, agora estendido sobre a imensa e confortável cama....por alguns minutos ela ficou assim, apenas olhando para ele, admirando cada pedaço dele..memorizando cada uma de suas curvas..escutando sua respiração baixa, suave... e seu cheiro.., ela fechou os olhos e inspirou profundamente, como se quisesse fazer que aquele doce perfume, se instalasse para sempre em seus pulmões....ela queria guardar todos estes detalhes dele, profundamente em seu âmago...em sua memória....uma despedida silenciosa...uma lembrança calorosa...Então ela abriu os olhos e se virou aos seus novos irmãos novamente... – Acho que precisamos conversar sobre o que aconteceu naquela floresta... Os dois homens que haviam ficado próximos a porta, para que ela tivesse uma certa privacidade, se entreolharam e assentiram.. – Vamos descer para o café, assim ficamos mais à vontade e você pode nos contar tudo..disse Rhys...
Todos estavam agora reunidos na grande sala da casa, tomando café, menos Azriel que permanecia dormindo em seu quarto, agora sob os cuidados de Madja que havia retornado para verificar seu paciente....E todos estavam aguardando Elain, contar tudo que aconteceu desde que saíra de casa para salvar Azriel das mãos de Koschei…
Então ela começou...contou a eles que após sua travessia pelas sombras, parou logo na lateral da clareira e viu quando aquele ser pegou Azriel, e como ele o imobilizou com a magia e o veneno, falou do pequeno grupo que o mesmo usou para carregar Azriel, e que a julgar pelo modo que agiam e obedeciam fielmente, só poderia ser parte de um exército.. e a julgar pelas feições, eram com certeza..humanos. Rhysand suspirou fundo, colocando os cotovelos na mesa e cruzando as mãos... – Já tínhamos imaginado que ele conseguiria um certo apoio dos humanos, talvez usando magia ou apenas em troca de poder para aquelas rainhas tolas, mas não esperava um movimento tão ousado e tão cedo. – E deve ter alguma carta na manga, já que ousou tanto a ponto de atacar alguém da nossa Corte, em plena luz do dia. – Alguma chance de ter sido apenas coincidência, Azriel pode ter caído em seu caminho, e ele se aproveitou da situação? Cassian Perguntou... – Acho pouco provável! Respondeu Rhys.. – Não foi coincidência. – Ele queria o Azriel. Elain interrompeu a divagação dos dois.. e então continuou, - Quando ele o levou para o seu lugar, próximo aquele lago maldito, ele...ele começou a conversar com Azriel.. – Ele planejava capturar Az há algum tempo, ele só estava esperando o momento certo, e trabalhou para que isso acontecesse, acho até que...manipulou de alguma forma... – O que ele quer? Informações? Azriel, jamais entregaria nada para ele. Nestha retrucou... – Ele sabe que somos fortes, e que temos grande influência nas Cortes, e sabe que todos somos uma família, pode querer Azriel para usar como moeda, ele sabe que trocaríamos qualquer coisa por qualquer um de vocês.. Feyre tentava achar uma resposta, mas Elain interpelou mais uma vez - Não é nada disso! - Azriel é alguém especial...não só para nós...mas para ele também. Elain suspirou pensando no quanto Az era de fato importante...então seguiu.. – Enquanto eu estava entre as sombras, buscando um jeito de salvar Azriel, eu ouvi tudo o que ele falou.. – Ele contou a Azriel, sobre os Tesouros Nefastos ou Tesouros da Morte.. Elain falou isso olhando para Nestha, assim como todos na sala fizeram, lembrando dos tesouros que a irmã havia encontrado.. – Ele mencionou que estava presente neste mundo, na criação destes tesouros, mas que a ganância humana foi mais forte que sua magia e ele foi banido e sua alma aprisionada, e somente o que pode libertá-lo é o “Quarto tesouro da Morte”! … - Não existe quarto tesouro! Exclamou Cassian, de pé cruzando os braços em frente ao corpo… - Existe sim! afirmou Amren, olhando diretamente para Rhys, que se acomodava melhor na cadeira agora, cruzando as pernas….e Amren continuou.. - Lembram do que Nestha viu, enquanto procurava os outros?.. e Nestha levantou refletindo - Um quarto objeto, que estava oculto, como se não escondido, e que parecia refletir o brilho branco de um osso… - Sim! Elain confirmou. - Este quarto objeto existe, e tem o poder da Libertação, e Koschei o quer para que possa libertar sua alma trancafiada e então, dominar novamente o mundo em que ele reinava. - Acredito que esta não seja uma opção boa em nenhum sentido, falou Amren.. - Ele é um Deus da Morte! Seria o fim de toda Prythian! .. Elain notou a tensão que se formou na sala, com todos sentindo o medo que estas palavras traziam…. - Mas afinal o que tudo isso tem a ver com Azriel? Porque ele o queria? Ele queria que Azriel encontra-se o Tesouro para ele? Perguntou Mor… - Na verdade, ...respirou Elain antes de continuar.. - Azriel não precisa encontrar nada, pois ele já possui o Quarto Tesouro! - Por isso Koschei o queria, Azriel possui a única coisa que pode libertar o maior mal que poderia viver sobre este mundo...sempre possuiu...todos olhavam com espanto e confusão para Elain, sem entender como isso era possível…. - Uma herança de sua linhagem, a única coisa que ele guardou de sua família...Elain pronunciou estas palavras olhando em direção a Rhysand, como se prevendo que ele seria o único que poderia saber do que se tratava…. - Mas do que você está falando Elain? Cassian perguntou,
mas foi Rhysand quem respondeu se levantando de ímpeto da cadeira, atordoado… - A Adaga! - Rhys falou com os olhos brilhando e fixos em Elain, surpresa e medo sombrearam aqueles olhos… - A Reveladora da Verdade!.Elain sacudiu a cabeça concordando. Todos bufaram espantados..Mas então Rhysand explicou, com uma voz baixa, com dor pelas lembranças… - Quando Azriel estava na casa do pai, antes de….ele engoliu em seco, - de acontecer tudo que aconteceu, ele pesquisou um pouco da história de sua família, e encontrou a “Reveladora da Verdade”, ele dizia que sentia como se ela chamasse por ele..mas seu pai falou que ele jamais a teria, por ser uma herança de família e ele era apenas um bastardo...as palavras saíram como espinhos...Elain apertou os punhos ouvindo tudo que Azriel havia passado… - Enfim! continuou Rhys.. - Quando ele se libertou daquele horror, ele fez questão de ficar com aquela herança, pode-se dizer, para ele como recompensa, eu inclusive o ajudei no processo...Porém não sabíamos do que se tratava, até agora. Todos estavam pasmos com tudo o que fora revelado…
Cassian esfregou o rosto com as mãos.. - E agora então estamos condenados! Todos o olharam, ainda tentando processar o que havia sido contado e o que Cassian afirmara… - Rhys! Cassian chamou olhando para o irmão, que levantou o olhar e balançou a cabeça para ele em negação e com um olhar que todos entenderam.. - Não! Azriel não estava com a adaga quando voltou! Rhys confirmou ao irmão e Cassian bradou - MERDA!....o desespero agora era palpável, todos estavam em choque, a única coisa que poderia manter este mundo a salvo, de um ser tão poderoso e cruel pertencia a um dos seus e tinha sido levado...todos estavam tão cansados, nem haviam totalmente se recuperado de tanta luta e perda nos últimos tempos, tentando manter este mundo e sua família a salvo, e agora tudo estava prestes a acontecer novamente…
Apesar de toda comoção na sala, a hora agora era de preparação e de buscar toda a ajuda das Cortes, de começar a política novamente. Mesmo que alguns aliados estavam mais próximos agora, tendo inclusive ajudado no resgate de Azriel.. Todos estavam concentrados em torno da mesa, já se preparando para montar suas estratégias e começarem seus planejamentos, quando um pigarrear chamou a atenção de todos na ponta contrária da mesa…. - Com licença! falou Elain, com uma sonoridade na sua voz que nunca havia sido ouvida por ninguém, talvez apenas Azriel já conhecesse, soava como um leve tom de arrogância….Todos estavam agora prestando atenção nela. - Se me permitem continuar, disse ela.. - Talvez queiram saber que sim, Koschei pegou a Reveladora da Verdade de Azriel,... - Mas EU a peguei de volta!...Elain disse a última frase enquanto trazia suas mãos à frente do corpo, manipulando algumas sombras que se desenrolaram e mostraram a Adaga lendária de obsidiana em suas mãos...Ela delicadamente deslizou a sombra por sobre a mesa, fazendo a adaga ser colocada no centro onde todos olhavam atônitos..orgulhou permeou o ar da sala, todos suspiraram e sorriram para Elain, Rhys pegou a adaga nas mãos, e olhou para Elain, orgulho reluziu naqueles olhos violetas, mas em um segundo, quando Elain focou seus olhos castanhos nele, aqueles violetas abrasadores mudaram para um ar felino, trazendo consigo um sorriso maquiavélico no rosto que fez com que todos olhassem de um ao outro, para entender o que estava acontecendo.. E Feyre foi quem perguntou - O que está acontecendo aqui? Elain apoiou as mãos na mesa e seguiu encarando Rhys, enquanto formava um sorriso levemente perverso em seu semblante… - Bom! disse ela calmamente, enquanto tirava lentamente os olhos de seu irmão que ainda sorria para ela...e encarava os demais na mesa enquanto levantava as palmas para cima e continuava falando… - Talvez não tenha sido só isso que eu tenha pego de Koschei, enquanto estive lá…. E assim como a adaga, as sombras sobre suas palmas, desenrolaram outro artefato...Uma caixa de metal, cor de cobalto, toda trabalhada em símbolos antigos e com um cintilar profundo de magia envolto em sí...e assim como antes Elain deslizou a caixa até o meio da mesa… - Esta! disse Rhys, - É a caixa onde está presa a alma de Koschei!...
Elain.
Aquela manhã parecia não ter fim, Elain pensou….apesar de todos estarem um pouco mais tranquilos, com as novas descobertas e feitos que Elain havia realizado, o bombardeio de perguntas, que recaiu sobre ela depois das revelações, foi como uma enxurrada sem controle….suas irmãs queriam detalhes de tudo que havia ocorrido….como ela conseguira enganar um ser tão poderoso como o que ela enfrentara...Elain explicou que apenas se deixou agir e pensar como Azriel...o que ele faria..como agiria, e tudo que ela já havia aprendido com ele, o entendimento de suas visões e a vantagem de ser desconhecida por Koschei e encoberta pelas sombras..algumas de Azriel que foram afastadas pela magia para que não pudessem protegê-lo, ela conseguiu se camuflar...e que com o “empréstimo” digamos assim, dos poderes de Feyre...como a luz da Corte Diurna, que Elain ainda não sabe como, consegue definitivamente manipular a seu favor...ela conseguiu escapar com Azriel, antes que o pior acontecesse…. De MOR ela ganhou tantos elogios e agradecimentos, que ela confessou estar ficando tonta….assim como com Cassian que não parava de sorrir e de dizer o quanto estava encantado com esta nova Elain...que além de doce, podia ser extremamente corajosa e poderosa, e que teria prazer de treiná-la para combate, caso ela quisesse...Amren apenas aconselhou a Elain, a nunca mais duvidar de sua capacidade, e aquelas, ela podia jurar.. que foram as palavras mais importantes que ela já ouvira…
todos falaram...e falaram por horas...agradeceram….riram...apesar de cientes de que deveriam tomar muito cuidado a partir de agora, que certamente ainda teríamos que nos preocupar com uma guerra iminente, pois sabiam que Koschei estaria pronto a se vingar de toda Prythian pelo que havia sido roubado dele...e tentaria de todas as formas atingir a Corte Noturna...mas todos eram guerreiros..antigos, inteligentes e preparados, para pensar e agir em qualquer situação...eles estariam preparados….mas antes eles brindariam...
E mesmo assim, com tantas palavras que rodearam os ouvidos de Elain, naquela manhã...Elain ainda sentia falta de uma voz...a única voz que ela mataria para ouvir...a voz que permanecia calada...muda...Azriel ainda estava inconsciente quando Elain com passos lentos e silenciosos entrou no quarto dele...Madja a esta altura já tinha terminado de trocar os curativos e partido, deixando apenas o seu paciente, descansando sobre a imensa e confortável cama...Elain se aproximou devagar, e sentou à beira da cama, tendo todo o cuidado do mundo, de não tocar em suas asas...aquelas enormes e magníficas asas, que agora repousavam caídas e enfaixadas sobre suas costas…. ela conteve a vontade de deslizar um dedo, pela parte da membrana sedosa que estava sem curativos, pois ela sabia que isso era considerado inapropriado entre sua espécie...e ela não queria perturbá-lo...não enquanto ele dormia tão profundamente, mesmo que sua respiração às vezes tropeçasse, como agora, ela sentiu um arrepio em seu corpo com o som irregular… percebeu Azriel enrijecer todo o corpo sob a cama, fazendo um gemido sair por entre seus lábios que se abriram um pouco...ela observou e percebeu que ele estava sonhando, talvez um pesadelo...ou uma lembrança de tudo que passou...Elain não resistiu e levou a mão lentamente até seu rosto, afastando com cuidado os fios negros como o céu noturno, de seu cabelo que caía sobre seus olhos fechados...ela afagou aquela mecha, sentindo a maciez entre seus dedos… Ela poderia passar o resto da vida fazedno isso...acariciar seus cabelos, enquanto ele dormia a seu lado...ela sentiu seu coração apertar tanto a ponto de doer, imaginando a cena...então ela sentiu quando Azriel relaxou o corpo...como se respondendo e sentindo o seu toque… seu corpo todo pareceu amolecer e ele suspirar….ela sabia que ele saberia que ela esteve alí, pelo seu cheiro...mas ela não se importava, ela se importava com ele, e não tinha motivos para esconder isso, mesmo que o que realmente ela queria, ela não teria dele...não mais...
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Chapter 5 - The Pride.
Elain. As agitated as Elain was feeling the night before, after the nightmare that had been that fateful day...she can't help the devastating weariness that has carried her body into a deep sleep...She remembers seeing her sisters enter the room an hour to check on her and to hear some muffled conversations...but nothing more...The day was already breaking up when Elain finally turned over in bed and opened her eyes...her body still felt heavy, and somewhat aching from the strain of accessing so many powers and from carrying a large and completely unconscious Illyrian in his little arms... Azriel...she stopped and thought...and immediately was getting up, even though her muscles protested a little, so she could check how he was, if he had woken...if his wounds were healing, if the effect of the poison had passed... As soon as she finished getting ready, Elain hurried down to get some news, bumping into a sleepy-looking Cassian on the stairs... "Casian!" I'm sorry!... - It's okay Elain, I owe you an apology, I didn't see you coming and I'm still a little dizzy with sleep... - Were you with Azriel? How is he Cassian? She asked a little desperately. "Yes, Rhys and I spent the night with him... said Cassian, rubbing his eyes..." "But he's fine, he's healing, slowly, but he's responding... poison and his wounds have already started to heal... Elain couldn't hold back the sigh of relief that came out of her chest... "Do you want to come in?" Cassian asked pointing to the bedroom door... Elain pondered, but nodded... Cassian then pushed open the door and stepped aside allowing her to pass in front of him...Elain walked in quietly, so she wouldn't disturb Azriel's rest, she just needed to see with her eyes that he was recovering... Rhys rose subtly from the chair he was in front of Az's bed, and a smile to Elain as she walked over to hug her sister heartily.. - He's fine Elain, thanks to you. Elain half-smiled, not taking her eyes off the bed, where Azriel was lying on his stomach due to his wounds on the wings that were now covered by bands... Azriel had been unconscious since he had fainted in her arms, so much from fatigue... as for the pain that she knew permeated her whole big and beautiful body, now stretched out on the huge and comfortable bed....for a few minutes she stayed like that, just looking at him, admiring every bit of him...memorizing each one of her curves…listening to his soft, low breath…and his scent…, she closed her eyes and took a deep breath, as if she wanted to make that sweet scent settle forever in her lungs…. all these details of him, deep in her core...in her memory...a silent farewell...a warm memory... Then she opened her eyes and turned to her new siblings again... we need to talk about what happened in that forest... The men who had stayed close to the door, so that she could have some privacy, looked at each other and nodded. - Let's go down to the cafe, that way we're more comfortable and you can tell us everything...said Rhys... Everyone was now gathered in the large living room of the house, drinking coffee, except Azriel who remained asleep in his room, now under the care of Madja who had returned to check on her patient.... And everyone was waiting for Elain, to tell her everything that had happened since who had left home to save Azriel from Koschei's hands…
So she started... she told them that after her passage through the shadows, she stopped right on the side of the clearing and saw when that being caught Azriel, and how he immobilized him with magic and poison, spoke of the small group that he used to carry Azriel, and who, judging by the way they acted and obeyed faithfully, could only be part of an army… and judging by their features, they were certainly…human. Rhysand sighed deeply, placing his elbows on the table and folding his hands... - We had already imagined that he would get some support from the humans, maybe using magic or just in exchange for power for those silly queens, but I didn't expect such a bold move and so soon. - And he must have some card up his sleeve, since he dared so much to attack someone from our Court, in broad daylight. "Any chance it was just a coincidence, Azriel might have fallen in your way, and he took advantage of the situation?" Cassian asked… – I think it's unlikely! Rhys replied. "It wasn't a coincidence." – He wanted Azriel. Elain interrupted their rambling… and then continued, "When he took him to his place, by that damn lake, he… he started talking to Azriel… "He had been planning on capturing Az for some time, he just he was waiting for the right moment, and worked for that to happen, I think until... he somehow manipulated... - What does he want? Information? Azriel, I would never deliver anything to him. Nestha replied... - He knows that we are strong, and that we have great influence in the Courts, and he knows that we are all a family, he may want Azriel to use as currency, he knows that we would trade anything for any of you.. Feyre he was trying to find an answer, but Elain challenged him once more - It's nothing like that! - Azriel is someone special...not just for us...but for him too. Elain sighed thinking how important Az really was…then followed….– While I was among the shadows, looking for a way to save Azriel, I heard everything he said.. – He told Azriel, about the Dark Treasures or Treasures of Death. Elain said this looking at Nestha, as well as everyone in the room they did, remembering the treasures that the sister had found .. - He mentioned that he was present in this world, in the creation of these treasures, but that human greed was stronger than his magic and he was banished and his soul imprisoned, and only what can set him free is the “Fourth Treasure of Death”! … - There is no fourth treasure! Cassian exclaimed, standing and crossing his arms in front of his body… - Yes, there is! said Amren, looking directly at Rhys, who was settling better in the chair now, crossing his legs... and Amren continued.. - Do you remember what Nestha saw while looking for the others? it was hidden, as if not hidden, and it seemed to reflect the white glow of a bone… - Yes! Elain confirmed. - This fourth object exists, and it has the power of Liberation, and Koschei wants it so that he can free his locked soul and then dominate again the world in which he reigned. - I believe this is not a good option in any sense, said Amren. - He is a God of Death! It would be the end of all Prythian! .. Elain noticed the tension that formed in the room, with everyone feeling the fear that these words brought…. - But after all what does all this have to do with Azriel? Why did he want him? Did he want Azriel to find the treasure for him? Asked Mor... - In fact, ... breathed Elain before continuing. - Azriel doesn't need to find anything, as he already has the Fourth Treasure! - That's why Koschei wanted him, Azriel possesses the only thing that can unleash the greatest evil that could live on this world…always possessed…everyone looked at Elain with amazement and confusion, not understanding how this was possible…. - A heritage of his lineage, the only thing he kept from his family... Elain uttered these words looking towards Rhysand, as if anticipating that he would be the only one who could know what it was about....- But what are you talking about Elain? Cassian asked, but it was Rhysand who answered, jumping up from his chair,
stunned… - The Dagger! - Rhys spoke with his eyes shining and fixed on Elain, surprise and fear shadowed those eyes... - The Revealer of Truth! Elain shook her head in agreement. Everyone snorted in amazement..But then Rhysand explained, in a low voice, with pain for the memories... -When Azriel was at his father's house, before...he swallowed, -everything that happened happened, he researched some of the history of his family, and met the "Truth Teller", he said he felt like she was calling for him...but his father said he would never have her, because it was a family heirloom and he was just a bastard... .the words came out like thorns... Elain clenched her fists listening to everything Azriel had gone through... - Anyway! continued Rhys. - When he freed himself from that horror, he insisted on keeping that inheritance, you could say, for him as a reward, I even helped him in the process... But we didn't know what it was, until now . Everyone was amazed at everything that had been revealed… Cassian rubbed his face with his hands. "And now then we're doomed!" Everyone looked at him, still trying to process what had been told and what Cassian had said… "Rhys!" Cassian called looking at his brother, who looked up and shook his head at him in denial and with a look that everyone understood.. - No! Azriel didn't have the dagger when he came back! Rhys confirmed to his brother and Cassian yelled - SHIT!...the despair was palpable now, everyone was in shock, the only thing that could keep this world safe, from such a powerful and cruel being belonged to one of his own and had been taken away...everyone was so tired, nor had they fully recovered from so much struggle and loss of late, trying to keep this world and his family safe, and now it was all about to happen again... Despite all the commotion in the room, the time was now to prepare and seek all the help of the Cortes, to start politics again. Even though some allies were closer now, having even helped in Azriel's rescue... Everyone was concentrated around the table, already preparing to assemble their strategies and begin their planning, when a clear throat caught everyone's attention at the opposite end of the table…. - Excuse me! said Elain, with a sound in her voice that had never been heard by anyone, maybe only Azriel knew it, it sounded like a slight arrogance tone….Everyone was now paying attention to her. - If I may continue, she said. - You might want to know that yes, Koschei took Azriel's Truthsayer,... - But I took it back!... Elain said the last sentence as she brought her hands to the in front of the body, manipulating some shadows that unfolded and showed the legendary obsidian Dagger in her hands... She gently slid the shadow across the table, causing the dagger to be placed in the center where everyone stared in astonishment. from the room, everyone sighed and smiled at Elain, Rhys took the dagger in his hands, and looked at Elain, pride flashed in those violet eyes, but in a second, when Elain focused her brown eyes on him, those blazing violets changed to a feline look, bringing with it a Machiavellian smile on his face that made everyone look from one to the other, to understand what was going on. And Feyre was the one who asked - What's going on here? Elain rested her hands on the table and continued to stare at Rhys, a slightly wicked smile forming on her face… "Good!" she said calmly, as she slowly took her eyes away from her brother who was still smiling at her... and faced the others at the table as he raised his palms up and continued talking... - Maybe that's not all I got from Koschei, while I was there…. And just like the dagger, the shadows over her palms, unfurled another artifact... A cobalt-colored metal box, all crafted in ancient symbols and with a deep shimmer of magic wrapped around it... and just like before Elain slid the box to the middle of the table… - This one! said Rhys, "It's the box where Koschei's soul is trapped!...
Elain.
That morning seemed endless, Elain thought….although everyone was a little more reassured by the new discoveries and achievements Elain had accomplished, the barrage of questions that descended on her after the revelations was like an unchecked flood ….her sisters wanted details of everything that had happened….how she had managed to deceive a being as powerful as the one she had faced…Elain explained that she just let herself act and think like Azriel…what he would do..like she would act, and everything she had already learned from him, the understanding of his visions and the advantage of being unknown to Koschei and hidden by the shadows. camouflage...and that with the "borrowing" so to speak, of Feyre's powers...like the light of the Day Court, which Elain still doesn't know how, definitely manages to manipulate in her favor...she managed to escape with Azriel, before the worst happened…. From MOR she got so many compliments and thanks, that she confessed she was getting dizzy….as well as Cassian who kept smiling and saying how delighted he was with this new Elain…that besides being sweet, could be extremely brave and powerful, and that he would be happy to train her for combat, if she wanted to... Amren only advised Elain, never to doubt her ability again, and those, she could swear... were the most important words she ever did. had heard… everyone talked...and talked for hours...thanked....laughed...despite knowing that they should be very careful from now on, that we would certainly still have to worry about an imminent war, as they knew Koschei would be ready to take revenge on all Prythian for what had been stolen from him...and would try in every way to reach the Night Court...but they were all warriors...ancient, intelligent and prepared, to think and act in any situation... .they would be prepared….but first they would toast…
And yet, with so many words that surrounded Elain's ears that morning... Elain still missed a voice...the only voice she would kill to hear...the voice that remained silent...mute. ..Azriel was still unconscious when Elain with slow, silent steps entered his room...Madja had by this time finished changing the bandages and left, leaving only her patient, resting on the huge, comfortable bed... Elain approached slowly, and sat on the edge of the bed, taking all the care in the world not to touch her wings...those huge and magnificent wings, which now lay slumped and bandaged on her back.... she held back the urge to slide a finger, through the part of the silky membrane that was undressed, as she knew this was considered inappropriate among her kind...and she didn't want to disturb him...not while he was sleeping so soundly, even though her breath sometimes stumbled, like now, she felt a shiver through her body at the ragged sound… she felt Azriel stiffen all over her body under the bed, making a moan come out from between her lips that parted a little… she she watched and realized he was dreaming, maybe a nightmare...or a memory of everything he'd been through... Elain couldn't resist and slowly brought her hand up to her face, carefully brushing the dark strands like the night sky from her hair. that fell over her closed eyes...she stroked that lock, feeling the softness between her fingers... She could spend the rest of her life doing it...stroking his hair while he slept beside her...she felt his heart squeezing so hard it hurts, imagining the scene...and Then she felt when Azriel relaxed his body...as if responding and feeling her touch...his whole body seemed to soften and he sighed....she knew he would know she had been there, by her scent...but she didn't it mattered, she cared about him, and she had no reason to hide it, even if what she really wanted, she wouldn't have from him...no more...
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com vocês, a selecionada de columbia, kimberly rogers, para o jornal oficial
Kimberly estava nervosa. Ela nunca havia sido entrevistada na vida. Mas também, o que poderiam perguntá-la? Nada na sua vida foi interessante o suficiente para que pudessem vê-la antes. A única coisa que havia acontecido era que ela estava participando da seleção ─ uma surpresa tanto para ela, quanto para os outros à sua volta. De todas as garotas de Columbia, ela se perguntava o motivo de ser escolhida, mesmo que estivesse feliz de estar ali. E, até o momento, ela tinha sobrevivido a seleção pensando que passeava nas sombras das outras selecionadas, feliz de não chamar muita atenção para ela. Porém, com o convite para a entrevista, não tinha exatamente como recusar. Não que achasse que seria eliminada se recusasse, mas como poderia se encaixar num possível futuro ali se não conseguisse responder algumas perguntas frente à câmera? Estava tomada pela a ansiedade, mas tinha que fazer com medo. A ideia da população detestá-la pairava sobre a sua cabeça como uma tonelada, esperando o momento de esmagá-la. Aquilo seria a pior parte. Ao ouvir seu nome ser chamado, ela soltou um último suplício mental para sua mãe ─ que onde quer que estivesse, pudesse ajudá-la a não falar alguma besteira. Kimmy cumprimentou todos como havia sido ensinada por Aurora, tomando o seu lugar na cadeira central para que pudessem começar a entrevista.
“Qual foi a primeira coisa que te surpreendeu quando chegou ao palácio?” o entrevistador soltou a primeira pergunta irreverentemente, com um olhar indefinido sob ela. Kimmy sabia que não podia se distrair, mas seus dedos se prenderam ao tecido do seu vestido, ansiosamente, passando a ponta dos mesmos pela costura alcançável. Ela precisava de uma coisa para focar que não fosse em todo o nervosismo do seu interior que fazia com que ela quisesse vomitar. A luz que estava em sua frente não a fazia sentir-se muito melhor. Ela não sabia como lidar com o holofote. Por mais aulas que tivesse, não era como se estivessem aprendendo a viver sob o olhar do público ─ talvez ninguém pudesse ensiná-las aquilo. “A grandiosidade?” Ela respondeu em tom de dúvida, como se precisasse que alguém confirmasse por ela. “É um mundo completamente diferente. E todos os detalhes são meticulosamente pensados,” era como as casas de gente rica nas quais havia trabalhado, mas numa escala imensamente maior. Os detalhes do portão do castelo já era suficientes para ela entender que estava longe de casa.
O silêncio perdurou por alguns instantes até o entrevistador perceber que ela não iria acrescentar nada. Mesmo se não estivesse satisfeito com a sua resposta, o entrevistador prosseguiu, “e o que você traria de casa pra cá e levaria daqui para casa?” Racionalmente, ela tinha certeza que ele não estava julgando-a, mas era como se a cada pergunta ela sentisse que todo mundo estava analisando tudo, desde suas palavras, até a entonação da sua voz. Ela estava tendo que usar toda sua força de vontade para não sair falando qualquer coisa para preencher o vazio. “Traria minha irmã,” sua resposta foi quase automática. Tammy era, sem dúvidas, sua melhor amiga. Ela poderia ser jovem e não entender exatamente o que estava acontecendo, mas sempre podia oferecer conforto quando necessário. Mesmo sem falar o nome, sabia que sua irmã iria gritar quando ouvisse a menção à ela. Se a pobrezinha soubesse que Kimmy tinha comentado sua admiração nada secreta ao príncipe... A segunda questão era muito mais complicada. Ainda não tinha nada no castelo que ela sentia-se como dona, pelo menos não suficientemente para levar para casa. “Eu sou apaixonada nos jardins,” admitiu com um sorriso, ainda com o pensamento meio perdido, “mas, na verdade, só gostaria de poder dividir as oportunidades daqui com todos que ficaram em casa, principalmente as pessoas do meu convívio,” a maioria deles, se não todos, eram da casta cinco para baixo. Os banquetes, os bailes, as lições eram coisas que não iriam aparecer na vida da maioria deles. Se pudesse, ela adoraria dividir aquelas coisas, mesmo que não fosse a resposta que esperavam dela. Inclusive, às vezes chegava a sentir-se culpada de usufruir de tanto sabendo a situação das pessoas que havia deixado para trás.
“O que foi mais bizarro na realeza até agora para você? E o que mais te surpreendeu?” Kimmy deixou a cabeça pender para um dos lados, tentando descobrir o que poderia dizer, “─eu não...” ela trilhou, sem completar a sua frase. Na verdade, tinha ido sem muitas expectativas sobre a realeza. Talvez tivesse se surpreendido o quanto a responsabilidade pesava neles. Ela nunca tinha parado para pensar o peso que era governar um país. Mas falar aquilo ali parecia errado, e ela não queria escolher as palavras erradas. Mordeu o lábio inferior, esperando que não tivesse destruído o batom perfeitamente passado pelo maquiador, “não consigo pensar em nada muito bizarro, mas existe muitas coisas diferentes, como o que é esperado do vestuário à ordem de entrada num baile real──” devaneou. Nada parecia bizarro o suficiente que merecia ser mencionado. “O que mais me surpreendeu foi a resiliência da nossa realeza── eles são anfitriões do maior evento do nosso país, independente das circunstâncias, e fazem isso com bastante dedicação,” mesmo que ela ainda não se sentisse em casa quando navegava o palácio, não foi porque os Schreave não as tinha recebido perfeitamente bem.
“Acredita que está aprendendo a se tornar uma futura rainha? Mesmo que não seja a escolhida.”
A pergunta parecia ecoar na sua cabeça, como se fosse apenas para mostrá-la o quão inadequada poderia ser. Ela não gostava de mentir, mas responder aquela pergunta com toda honestidade era quase como se colocasse seu pedido de eliminação na mesa do príncipe. Ela não se sentia preparada. Não que ela não acreditasse no poder das aulas, e por isso estava determinada mesmo a tentar aprender, como nunca estudou antes. Porém, era muito difícil saber se estava se tornando uma futura rainha quando não sabia o que isso realmente significava. Seu sorriso deveria parecer forçado, pois era, e nunca foi muito boa em esconder seus sentimentos. “Bem── estamos certamente aprendendo muitas coisas que podem ser útil para uma futura rainha,” ela tentou falar sem gaguejar, mas as palavras soavam fracas. Ao menos, não era uma mentira. Para as mulheres que conseguissem transformar aquilo nas ações, certamente podiam aprender como ser futuras rainhas.
“Está sendo difícil se adaptar às normas e pessoas novas?” Seu rosto se iluminou com a pergunta ─ pelo menos a segunda parte dela. “As pessoas são ótimas,” ela respondeu rapidamente. Claro que tivera seus altos e baixos com alguns deles, incluindo o próprio príncipe, mas ela certamente tinha conhecido pessoas queridas e muitas pessoas dispostas a ajudá-las. Por mais que fosse uma selecionada, convidada (ou propriedade) da corte, ela não esperava uma recepção tão calorosa. Inclusive, imaginou que sentiria falta do aspecto humano da sua casa. Ficava feliz em poder dizer que estava enganada, principalmente por ter chegado num momento que precisava de um suporte do seu ambiente. “Já sobre as normas, eu espero que sim,” ela conseguiu dar uma risada dessa vez. “Algumas das coisas são mais fáceis de acostumar, porque era coisas exigidas também dos ambientes que trabalhei,” explicou, mas sem entrar em detalhes sobre onde, quando, ou o quê. Não era como se sua vida fosse um segredo, ou suas informações não fossem públicas, mas ela ainda não sabia muito bem como contar sua história.
Entre cada pergunta, o tempo parecia parar por um breve momento, em que o entrevistador parecia olhá-la como se esperasse algo mais, antes de seguir para a próxima pergunta. “Teve tempo para conhecer alguma realeza convidada? Se sim, deseja visitá-la em algum momento?” A primeira pessoa que vinha em sua cabeça era Callie, obviamente. Ela não esperava ter encontrado uma amiga tão querida em uma das princesas, mas uma série de convidados seguiam ─ Martina, Basil, que foram tão solícitos com ela, Viktor, que era uma leve incógnita... “Tive o prazer de conhecer alguns deles, e seria um privilégio poder visitá-los, mas no momento meu foco é Illéa,” se surpreendeu em quão diplomática sua resposta tinha soado, até mesmo para ela. Talvez estivesse aprendendo coisas inconscientemente, observando os outros agiram ao seu redor. Ela sempre foi uma boa observadora. Mas os planos ficaria para um futuro distante, afinal não sabia o que aconteceria no futuro.
“Como vem sendo sua relação com as outras garotas? Acha que está deixando uma boa impressão?” Não podia reclamar de nenhuma das selecionadas. Mesmo que fossem competidoras, todas foram muito simpáticas, educadas e legais com ela. Claro que havia se aproximado mais de algumas do que de outras, mas ela gostaria de ver qualquer uma se dar bem após a seleção, em qualquer caminho que a vida seguisse. “Eu espero que sim, mas não posso falar por elas── tenho um grande respeito por todas, e acredito que todas estão dando o seu melhor.”
“Como são seus encontros com o príncipe? Podemos esperar algo a mais de vocês até agora?” Sentiu sua mão suar e a costura com a qual parecia brincar escorregar pela mão, fazendo com que ela repousasse as mãos inquietas no joelho, dessa vez realmente na pose que antes só parecia fazer. Sabia que aquelas perguntas iriam chegar em algum momento e tentou acalmar o coração que parecia ter começado a bater como se quisesse quebrar sua caixa torácica. Seu maior medo era falar alguma besteira que não tivesse volta. Ela normalmente era aberta demais com os seus sentimentos, vestia sempre o coração nas mangas, mas aquilo era diferente quando não tinha a atenção de ninguém. Agora com vários olhares sob ela... Sentia que tinha que guardar um pouco mais aquilo, o que quer que fosse, “──infelizmente, não poderei responder essa pergunta no momento. Talvez no futuro.” Poderia ser egoísta dela, até porque talvez Sebastian usasse as resposta ali para se guiar nas decisões futuras, mas ela preferiria ter a conversa apenas com ele, se quisesse. Ela não estava pronta para dividir com toda Illéa, sem nem saber o que era.
“Tudo bem── mas o príncipe está correspondendo às suas expectativas e primeiras impressões ou já tem uma outra opinião formada?” Sebastian poderia ser considerado um príncipe encantado, como havia sido dito por Dashiell. Mas se ele fosse, ela certamente não era a princesa, com quem os príncipes encantado normalmente terminavam. Ela era apenas uma garota. E ele tinha os seus defeitos, ela sabia disso, mas como todo começo, ainda não tinha conhecido tudo sobre ele para saber quais eram. Não esperava que ele o fizesse nos primeiros encontros, assim como ela talvez não tivesse feito, se soubesse segurar a sua própria língua. “Assim como a pergunta anterior, talvez em algum outro momento eu possa respondê-la.” Sua mãe sempre falava que não é necessário fazer alerde do que a fazia bem. Talvez tenha demorado apenas vinte-quatro anos e uma seleção para que ela aprendesse.
“E por último, qual é o seu diferencial das outras garotas que te colocaria no trono?” Após aquela pergunta, Kimmy sentiu o tempo parar. Já tinha, possivelmente, falado menos que as outras selecionadas porque estava com muito medo de falar alguma besteira. Sabia que aquilo talvez não a colocasse no melhor lugar, porque assim a população não iria conhecê-la para poder gostar dela, mas... Estava tentando. Talvez ficasse inibida quando a voz lhe era dada. Era difícil reconhecer-se em frente aos holofotes ─ principalmente numa pergunta como aquela. Kimmy deu de ombros, “não sei── eu sou apenas uma garota de Columbia tentando meu melhor. Não que isso seja meu diferencial, mas... não tenho uma boa resposta.” Poderia ter uma resposta final melhor. Poderia ter tentado se vender mais. Porém, tinha decidido por sua palavra final. Agradeceu o entrevistador, antes de passar as mãos no vestido, fingindo alisar as dobras invisíveis para secar as palmas suadas.
Precisava sair dali e tomar um ar.
#only the brave and the broken are kind in this world ─ about#illea: task#queria que ela tivesse essa confiança da dani mas num tem kkkkkrying
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